domingo, abril 27, 2008

O jardim diz-me bom dia com rosas...

E eu ofereço-o a quem por aqui passar. Hoje, porque é Domingo, deixo um roteiro e algumas histórias...

Depois do amarelo, é o pink que desponta agora no jardim... Fotos de hoje cedo.
Junto-lhes ligações para os interessados em enfeitar jardins com cores diferentes (não, não sou agente do David... é mesmo paixão :)
À excepção da New Dawn (e de outra lá mais para o fim), são todas inglesas e vieram de Inglaterra.

A New Dawn... encontrei-a num viveiro em Setúbal.... fui ler sobre ela (rosa com "prémios" e resistente), gostei do que li, e assim se tornou na roseira trepadeira que enfeita a entrada da casa, junto a uma romãzeira que este ano, tal como a do jardim de trás, me promete muitas delícias (fruta preferida, junto com as cerejas).
Criada nos EUA (1930) por Somerset Rose Nursery e introduzida, também nos EUA em 1930 por Dreer (Henry A. Dreer). É uma variante da rosa Dr. W. Van Fleet criada em 1910, também nos EUA.

New Dawn
(ver também aqui)


Não me esqueci, não julguem, de uma muito comum que existe em quase todos os jardins, mas que me é muito especial: a roseira de Sta Teresinha (versão trepadeira), como é conhecida em Portugal (este ano está linda e a invadir as laranjeiras, produzindo um efeito especial). Também conhecida por The Sweetheart Rose (não é uma rosa David Austin/rosa inglesa).
Verdadeiro nome?Cecile Brunner...
Introduzida em 1881 por Pernet-Ducher (França), a variante trepadeira foi criada em 1884.
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E como não me perder?
Sou uma jardineira muito organizada: tenho uma planta de rosas (e um dossier das plantas do jardim, incluindo as rosas... acreditam?). Na minha reforma não me vai faltar o que fazer... escrita, música, jardim... e o que mais me ocorrer!
Tudo bem planeado. As rosas não foram escolhidas ao acaso... Nada foi escolhido ao acaso. Deixo-me surpreender, isso sim. Aceito o novo, o inesperado. Mas escolho com muito cuidado e ternura as coisas especiais que guardo junto ao peito e dentro dele.
(Como a vida nem sempre é um mar de rosas... inventei um só meu para me refugiar em dias de tempestade... uma espécie de lua privada... Quando estou ausente e me perguntam: estás na lua? Não respondo, porque não ouvi mas... sim, estou lá. :)

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