Depois do trabalho de esclarecimento de dúvidas, fizeram novamente os exercícios e numa corrente deliciosa foram verificando a pares, a trios, a quartetos a correcção das novas respostas, enquanto eu ia ajudando quem ainda sentia dificuldade. Posto isso, cada um assinalou "os certos e os errados" da ficha original. Oh professora! Eu tive quase tudo mal! Mas agora já sei fazer... Gostaram, foi útil, avançaram bastante no conhecimento. Percebia-se a alegria pelas conquistas (quem lê a entrada anterior... mas, enfim, a vida de professor é feita destes altos e baixos, já devia estar habituada).
Achei tanta gracinha às mãos deles em todos estes processos, que andei pela sala a fotografá-las... e só conseguia pensar num piano e numa sinfonia tocada a muitas mãos.
Detesto modas, detesto teorias, abomino nomes para as coisas... mas não sei porquê cheira-me que isto são aulas "centradas nos alunos"... e não me parece que os levem pouco longe. Ensinei o necessário (para mim a palavra ensino inclui aprendizagem), reflectiram sobre os erros, colocaram dúvidas, auto-corrigiram os seus trabalhos, ajudaram-se entre si, dominam agora um conteúdo de sétimo ano... Claro que nunca estive sentada a assistir ao milagre... Esta do mito de que centrar no aluno é descentrar do professor, é esperar que façam e descubram tudo sem ajuda, faz de quem fala em eduquês pessoas bem mais eduquesas do que eu. Porque falar do que não se sabe na prática, do que não se vê... enfim... mesmo sendo um desporto muito nacional... é próprio de quem , sabendo pouco (descobriu umas coisas, interpretou duas e não estudou sequer três) se acha licenciado em qualquer tema... Eduquês não será exactamente isto?
Sinceramente não é coisa que me preocupe...
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