domingo, março 24, 2013

sei um ninho...

... de melro(s)

(no nosso jardim)



sexta-feira, março 22, 2013

Scratch Day 2013 - abertas as inscrições!

Apareçam!

Um evento para todos... dos 5 aos 150 :)

Toda a informação e link para inscrições AQUI





quarta-feira, março 20, 2013

Scratch Day... outra vez (atreves-te?)

Vídeo promocional 1 - HD

Mais uma vez o Scratch Day vai ser celebrado na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal - 18 de maio

Brevemente abriremos inscrições e daremos mais notícias!

terça-feira, março 19, 2013

o Pai

Carta a minha Mãe


Mãe,

Faz agora vinte anos que partiste sem que tivéssemos tido a oportunidade de nos despedirmos. Recebido o telefonema da Lina, fomos à Chamusca, eu e a Piedade. Encontrámos-te na cama do hospital, sem dares acordo de ti. O enfermeiro deu-nos algumas esperanças… mas eu senti que te perdera para sempre.
Durante noites e noites sonhei contigo. Só ao fim de muito tempo encontrei paz de espírito. Agora já não sonho contigo, mas tenho a sensação de te ter por perto. Sinto que me proteges e aos meus, qual anjo da guarda vigilante. 
Recordas-te, Mãe, que ao ver-te costurar na borda da cama eu quis ser alfaiate (“fanhate” na minha linguagem de criança)? Recordas-te que, quando concluí a escola primária com dez anos incompletos, a tua preocupação era “tirar-me da rua” para “não apanhar vícios”? Passados uns meses estava a “trabalhar” no armazém Pedroso & Rodrigues, onde cheguei a marçano de balcão, ao lado dos veteranos Zé Araújo, Constantino e Vitorino. Na altura não se falava de trabalho infantil, que todas as migalhas eram poucas para o pão da casa. O trabalho no armazém até tinha aspectos divertidos, e cinquenta escudos por mês era dinheiro…
Mas tu, Mãe, que eras uma Mulher especial, sonhavas com um futuro diferente para mim, embora não soubesses qual. Recordas-te de teres ido falar com o senhor Carmo? De o teres convencido a aceitar-me como uma espécie de moço de recados na repartição de finanças? De ele ter prometido fazer o necessário para eu frequentar o colégio que havia na vila, onde poderia fazer os dois primeiros anos do liceu? Recordas-te de como a tua iniciativa, com o apoio daquele Amigo, foi o princípio de tudo?
Recordas-te que projectávamos o futuro por pequenos passos? O “plano” era construído à medida que as diferentes etapas eram vencidas: com o segundo ano do liceu, poderia ser funcionário da CP; com o quinto ano, poderia ser aspirante de finanças como o Constâncio; com o sétimo ano, poderia ser empregado bancário. Nunca chegámos ao ponto de pensar que eu poderia frequentar um curso superior, mas foi o que aconteceu. Nessa altura não escasseavam empregos, era um tempo em que até se era convidado antes da conclusão da licenciatura. Lembras-te da nossa alegria quando comecei a trabalhar na Junta de Energia Nuclear?
O caso foi comentado na Chamusca. Gente humilde acreditou que era possível... Lembro-me de uma pergunta: «Para que mandaste o teu filho estudar?», e respectiva resposta: «Para subir na vida como o filho da Maria Emília!» 
Alcançaste o teu sonho...  Com muito trabalho, sacrifício e até algumas humilhações. 
Repousa em paz, Mãe!
Eduardo

in Tempo de Recordar (o blog do Pai) 

Não são precisas mais palavras, pois não?
Dia do Pai é o exemplo de todos os dias...
 

 

sábado, março 16, 2013

Close up(s)


Na primeira... as cortinas do quarto.

Na segunda a Galaxy Cam e os meus dedos.
Não resisti à tentação tecnológica, pois...

Cabem mundos inteirinhos num só olhar...
(no meu então...)

Leituras...

Breves Notas sobre o Medo

(depois de ter lido Breves Notas sobre Ciência)

de Gonçalo M Tavares

...bem melhor com companhia.