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Foram simpáticos, mais uma vez, e resolveram distinguir-me incluindo-o na Galeria "
Fiquei cativada com a doçura da voz e percebi, pela troca de comentários anteriores, que era uma menina americana com a idade dos meus alunos...
Comentei o projecto dela... ela respondeu fazendo perguntas...
same goes to you! where do you live, because I was a little curious when you said your students were Portuguese. and I also saw you replying to that comment that wasn't in English on one of your projects. was that Portuguese, too?
e eu voltei a responder.
...
Divulguei-o pela primeira vez aqui em Julho de 2007 (algum tempo depois de ter lido uma notícia do Público a 12 de Junho de 2007) perto do momento em que foi partilhado pelo MIT com o mundo, 17 de Maio, disponibilizando a opção de múltiplas línguas para chegar a todo o mundo).
Também em Junho de 2007 o programador português TenCor Reformado Fernando Frederico – Programador de CAD no Instituto Geográfico do Exército, durante mais de 17 anos, descobre a ferramenta e interessa-se por ela, começando a programar com regularidade (projectos bilingues http://scratch.mit.edu/users/ffred), vindo os nossos destinos a cruzar-se em Janeiro quando descobriu os “segundos” portugueses na plataforma Scratch do MIT com projectos publicados (eu e os meus alunos) e percebemos que... a sua filha era minha colega na escola e a sua neta aluna lá (hoje a neta do ffred é minha aluna, por uma extraordinária coincidência).
Por um acaso proporcionado pelo magnífico universo da 'net ... um engenheiro da PT Inov (de que já falei aqui e aqui ) acompanhou com interesse o meu trabalho com os alunos. A descoberta passou pela Universidade Virtual de Aveiro no SecondLife (tem cooperado com a equipa) e pelo Carlos Santos da UA, que uma vez assistiu a uma pequena comunicação minha sobre o Scratch em Setúbal (num encontro promovido pela ESE de Setúbal). Pouco tempo depois encontrámo-nos os três em Aveiro e ambos insistiram na importância do Scratch e trabalho já feito, acabando por se fazer um telefonema ao Celso (do SAPO) que ficou imediatamente interessado. Não foi por acaso que no Tempo de Teia deixei escrito nesse relato da ida a Aveiro o que se segue:
"Por todos os motivos. O melhor de todos? A excelente companhia...
Outros em forma de projecto sonhado.
Ainda falta pensar, reflectir, encontrar as formas certas de agir.
Mas é nas sementes que a vida vive antes de ser vida propriamente, portanto... a paciência é a virtude que faz do crescimento a coisa lenta, boa e segura que deve ser.
Se tiver de ser alguma planta útil, será."
Daí para uma reunião em Lisboa... depois o meu contacto com a equipa do MIT para conseguir levar alguém do PT à conferência do MIT (na altura as inscrições haviam fechado) onde estive em Julho, foi um passinho. E deram-se então depois outros passos muito importantes nascidos desses momentos e das reuniões que tivemos por lá.
O sonho era criar uma plataforma de acolhimento em Portugal para os projectos já existentes, e a conceber futuramente, em língua portuguesa (até hoje dispersos na imensa plataforma do MIT que serve o mundo todo e onde os meus meninos têm as suas contas com muitos projectos em português - galerias com os melhores: http://scratch.mit.edu/galleries/view/36346 , http://scratch.mit.edu/galleries/view/36449 , http://scratch.mit.edu/galleries/view/36451 ).
Um espaço mais acolhedor e onde sentissem maior atenção e apoio de pessoas que se comunicam em português (recebem até hoje comentários vários de pessoas que não percebem o seu trabalho por não ser em inglês...). Um espaço onde as crianças e os jovens que trabalham em língua portuguesa, e os educadores e pais que os ajudam, pudessem ter um recanto onde trocar ideias e comentários sem se sentir tão perdidos e dispersos como, naturalmente, na plataforma internacional do MIT. Tal só seria possível com um parceiro como a PT, já que, naturalmente, o MIT exigiria financiamento de suporte à continuação da investigação e aperfeiçoamento da ferramenta, para autorizar o acesso aos códigos para criar aquele que será realmente o primeiro portal estrangeiro numa língua diferente - neste caso o português - localizado num servidor em Portugal. Algo especial e com imenso valor que se deve ao empenho e crença na ideia e no projecto. Em simultâneo, foi necessário mover recursos entre os profissionais da PT Inov. (o Fausto a liderar) para melhorar a tradução já existente dos comandos em português, construir o portal e criar uma aplicação em "bom e rigoroso português" ajustável aos monitores mais pequenos (O meu pequenino Asus eee agradece, e todos os outros de pequenas dimensões do mercado, também...) e que permitisse o upload directo na plataforma portuguesa em vez da americana (que serve o planeta). Todos podem continuar a fazer upload em ambas... usando as respectivas aplicações... mas vai ser bom ter este cantinho na nossa língua a partir de Janeiro... Os meus meninos estão entusiasmados pois são pioneiros e serão os primeiros a ter contas Scratch nesse portal. O mais certo é continuarem a publicar em ambas (o que defenderei e promoverei, pois são cidadãos do mundo e devem perceber a importância de se comunicar noutras línguas nessas comunidades internacionais, e mais uma forma de se sentirem motivados a aprender o inglês). O portal em português é uma rampa acolhedora para os mais pequenos e que lhes permitirá depois outros voos.
Como vocês sabem das histórias que aqui conto, muitas vezes nem tenho sala nem computadores à altura. Mas sempre trabalhámos com o Scratch como foi possível. Há mais de um ano que o fazemos. Desde que iniciei o trabalho com o Scratch (e tomei a decisão de "investigar" esse trabalho na tese de mestrado) tenho vindo a divulgar o que faço nos blogues Tempo deTeia e Muito mais. Consultando o arquivo do tag Scratch percebe-se o muito que foi já partilhado. Os melhores recursos e alguns dos melhores trabalhos feitos pelos alunos estão em destaque na coluna lateral do blogue Muito mais. Em colaboração com o MIT, que recebeu de braços abertos a sugestão, inaugurei a secção de documentos de apoio com materiais em língua portuguesa que estão na página do MIT há muito tempo. A convite da Associação de Professores de Matemática, escrevi um artigo sobre o Scratch publicado na sua revista Educação e Matemática no início de 2008 (onde sugiro a necessidade de investir na melhoria da tradução portuguesa das primeiras versões) e a Faculdade de Ciências tem um espaço no Moodle dedicado a esta ferramenta desde que ela surgiu. A ESE de Setúbal tem promovido a ferramenta (tal como fez na altura com o LOGO, quando me iniciei nestas lides das ferramentas de programação para crianças nos anos 80).
Agora aguardamos com satisfação e expectativa pela história que se vai seguir: um portal Scratch fresquinho a estrear, uma aplicação num português de muito maior qualidade, ajustável a monitores pequeninos (que também serve para os monitores grandes) tudo desenvolvido pela PT em colaboração com o MIT e onde seremos os primeiros a chegar. Um sonho tornado realidade e que ajudámos a construir.
Alegria simples e infantil...
ADENDA: Corrigida que foi, no possível, a reportagem Futuro Hoje, (ao voltar a ser passada pela segunda vez dia 4 de Jan) impunha-se deixar aqui contada a história sem que o fosse por reacção a... mas apenas pelo enorme prazer de...
(Dou a mão ao vento e finjo que sei voar.)
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Outro exemplo:
Tim Brown: The powerful link between creativity and play
Learning for Life in the 21st Century: Sociocultural Perspectives on the Future of Education Gordon Wells (Editor), Guy Claxton (Editor) ISBN: 978-0-631-22330-6 Hardcover 320 pages April 2002, Wiley-Blackwell |
Why is the education system so resistant to change? How does change in education occur? When change does happen, what does it take to make it sustainable? Social scientists, and social and education policy makers, are beginning to frame their understanding of these questions in terms of complexity theory. Developed initially as an approach to the fields of physics, biology, chemistry and economics, complexity theory is now being applied more broadly to the social sciences and to the study of education.
Complexity theory takes the view that complex systems are best regarded in their entirety-as wholes. It is a theory that engages with dynamic systems or ecologies, with the complex web of interrelated and contingent factors that contribute to particular outcomes or phenomena.
This volume provides an accessible theoretical introduction to the topic of complexity theory while considering its broader implications for educational change. Essays from a distinguished group of experts illuminate the contributions of complexity theory to the philosophy of education, curriculum theory and practice, and educational research. The book will challenge many prevailing viewpoints in education and provide new insights into our understanding of education.
Estou assim meio em pausa sem estar... Acontece...
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Uma das minhas canções de Natal favoritas.
(sobretudo na voz da Ella, claro!)
Não sonhei.
(Posso regressar ao trabalho.)