segunda-feira, dezembro 15, 2008

O todo pode ser mais... ?

Final de Domingo de um fim-de-semana dedicado à tese... uma ideia sempre presente no texto que vai sendo escrito... a propósito da complexidade... a propósito dos métodos mistos... a propósito de tanta coisa...
... a propósito da vida? do mundo? dos professores?
O todo pode ser mais do que a soma das suas partes...

Uma sede de criar que me persegue. Quanto menos tempo tenho, mais premente se torna. Sempre foi assim. Ontem não lhe resisti e, ao cair da noite, meio voando, meio trabalhando, juntei a sede à necessidade de continuar a manter alguma agilidade na programação com o Scratch (experiências simples e rápidas, com um reportório muito reduzido de instruções) e moldei a ideia como pude. Aproveito e provoco também os alunos para que percebam que podemos usar instruções simples (partes) e obter efeitos interessantes (o todo... mais do que a soma delas).

Somos capazes de colar pedacinhos de vidro em vitrais, fundir gotinhas de tinta em pinturas, coser letras em poemas e romances, atar notas em sinfonias, abraçar pessoas em razões, causas e forças.

É um mundo maravilhoso este, onde a possibilidade existe e a magia que ambicionamos, afinal, não é magia nenhuma: é fruto que nasce de nós...



De madrugada umas pinceladas em falta e, agora, o projecto já partilhado com o mundo (em http://scratch.mit.edu/ )



Scratch Project

4 comentários:

Adriana Riess Karnal disse...

É o macro cosmos no nosso micro.
Nesses encontros entre textos, acabei te achando.Parabéns pelo blog.
http://anndixson.blogspot.com

Teresa Martinho Marques disse...

E assim se vão trocando fios de seda... Gosto deste universo virtual de encontros! Obrigada pela visita e palavras!

henrique santos disse...

Quando as partes remam para o mesmo lado,
quando as partes se subordinam a uma estratégia inteligente,
quando as partes são compatíveis de algum modo,
quando as partes estão dispostas a ir até ao fim do processo,
quando esse todo é, ao fim e ao cabo, mais do que as partes,
quando o todo é aliciante para as partes.
quando...
E mesmo assim nada está previamente assegurado nas partes...

Teresa Martinho Marques disse...

Gostei muito do teu desenrolar de quandos... :)
Pois...