Depois de mais uma sugestão do António (leitor do muito mais) cheguei a esta entrevista e, depois, a este universo e, depois, a este vídeo... e depois a este vídeo ... e... depois este...e... este... e... (parei para regressar à tese, pois imponho-me uma hora-limite para a exploração madrugadora e consulta de recursos úteis :)
Partilho.
E posso fazê-lo em minutos porque vivemos num mundo novo.
E posso viajar e aprender a uma velocidade que não adivinharia há dez anos atrás. E tento imaginar o que se segue. Não consigo. Mas compreendo a vertigem de quem nasceu mergulhado nela. E confesso gostar dessa vertigem, das pessoas novas que vou encontrando, também dos amigos novos que me aconteceram, dos universos que me abre, de como me torna cidadã do mundo, me permite comunicar com o planeta inteiro, me aproxima dos meninos que tenho ao meu cuidado e de outros que nem conheço...
A questão fundamental não é a emissão de juízos de valor sobre esta geração ou sobre a evolução tecnológica. O que os jovens são, como são, aconteceu no ambiente tecnologicamente fértil e inovador criado pela geração que os precedeu, para o melhor e para o pior. E eu acredito neles e no potencial deles para o bem. É impossível que não existam consequências profundas na sua forma de estar e de ser. Também na nossa (alguém duvida?). Acreditar que podem ser iguais ao que fomos e insistir em modelos que não se adequam ao mundo novo onde vivem é um erro. O mundo há 50 anos não era o mesmo de há 200 nem... Caminha-se. Certo? Portanto, em que ficamos? A questão também não é exigir ou esperar menos. Pelo contrário. Eles podem ir mais longe do que nós. Muito mais longe. Precisamos é de descobrir quais os caminhos que lhes permitem explorar este novo planeta sem perder referências e sem se desligar de uma preparação de base exigente sem a qual também não poderão navegar os seus sonhos mais ambiciosos. Se é fácil encontrar o equilíbrio? O modo certo? Não é. E a escola precisa urgentemente de se reinventar, ou corremos o risco de perder uma oportunidade preciosa de crescimento mútuo, onde o melhor de cada geração se funde para dar novos e diferentes mundos ao futuro que está sempre a ser construído aqui. Por isso me tem custado tanto ver a escola afundando-se em papel, normas e ofícios estéreis, descentrados dos alunos e das práticas, que em nada contribuem para o que é mais urgente fazer. Por isso me custa o uso da tecnologia em jeitinho de reforço de modelos que não resolvem os problemas que temos para resolver, ou o uso para agradar, para facilitar.
Inovar, criar não é usar o computador para fazer o mesmo que sempre fizemos ou para aprender apenas brincando.
Estaremos à altura do desafio?
2009 é o Ano Europeu da Inovação e da Criatividade (tenho tentado, com os meus alunos e na Escola, que esta comemoração dure desde sempre e para sempre). E isso não passa exclusivamente pela tecnologia, como sabe quem me conhece. A literatura, a leitura, a escrita, a representação não perdem terreno, antes se recriam nestes novos universos digitais. E se é aparentemente mais fácil com os mais pequenos, é cada vez mais complicado conquistar a atenção e o envolvimento dos adolescentes e jovens adultos.
Gostaria de ver este ano celebrado nas escolas não com trabalhos sobre, mas com acções, com mudança séria e consistente...
Ano Europeu da Inovação e da Criatividade
Temas em foco
Actividade artística e outras formas de criatividade, desde a pré-escola ao ensino básico e secundário, incluindo o pensamento inovador assim como a capacidade de resolver problemas de forma criativa
Manter o compromisso com todas as formas de criatividade ou expressão criativa ao longo da vida
Diversidade cultural como fonte de criatividade e inovação
Tecnologias de informação e comunicação como meios de criatividade e expressão criativa
Assegurar que as competências em matemática, ciência e estudos de tecnologia promovem e estimulam a inovação
Desenvolver uma vasta compreensão dos processos de inovação e uma maior atitude empreendedora como pré-requisito para uma prosperidade continuada
Promover a inovação como caminho para o desenvolvimento sustentável
Estratégias de desenvolvimento local e regional baseadas na criatividade e inovação
Industria cultural e criativa, incluindo o design - onde o estético e o económico se encontram
Inovação nos serviços públicos e privados
Debates propostos
Diversidade cultural como suporte para a Criatividade e a Inovação
Criatividade e Inovação no sector público
Educação para a Criatividade e Inovação
A Criatividade e a Inovação na Sociedade do Conhecimento
A Criatividade e a Inovação e o desenvolvimento sustentável
As artes criativas e a indústria
Votos de Boas Festas
Há 6 anos
1 comentário:
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