ADENDA:
Junto parte de uma entrada mais antiga do 'Umbigo com uma ligação interessante (para que a memória não se perca).
Maria De Lurdes Rodrigues Dixit! (Paulo Guinote)
entrevista de MLR ao DN há cerca de um ano
Vejamos o que Maria de Lurdes Rodrigues dizia então:
Deixa de haver distinção entre faltas justificadas ou injustificadas…
Acabamos com o anterior conceito de falta justificada ou injustificadas. Há faltas. E a escola tem de ter a possibilidade de decidir se aceita a justificação. Este estatuto não fomenta as baldas, pelo contrário. As escola passam a poder interpelar os alunos e os seus pais e a intervir. Faltou? Fica a trabalhar na escola até mais tarde, para compensar. Não foi submetido à avaliação contínua? É submetido a avaliação extraordinária. A exigência é muito maior.
(Acrescento mais um excerto da entrevista:
Sabe quantos alunos reprovaram por faltas no ano passado? Provavelmente nenhum. Estamos a falar de margens. O que acontecia era que os pais justificavam todas as faltas aos meninos. Só os pais que queriam que eles chumbassem é que não justificavam. Portanto, provavelmente nenhum. Quem é que está em condições de avaliar as justificações e a medida coerciva a ser aplicada? As escolas e os professores.)
ADENDA 2
Esta questão já foi referida noutros locais, há tempos (os alertas vão sendo dados, mas chegam tarde aos locais onde podem ser denunciados com mais visibilidade... a blogosfera passou a ser leitura obrigatória para quem queira andar esclarecido)... Mas vai tudo caindo no esquecimento tal é a catadupa de absurdos. Em boa verdade, eu não tenho avaliador... porque lhe foram delegadas competências à margem da lei e porque o (mais um) remendo "enfiado" no projecto-lei do orçamento (pasmemos-nos!) também ainda não foi aprovado... Parece que está tudo a acordar para os mais ou menos discretos truques de engenharia legislativa que permitem a quem manda fazer tudo sem obstáculos...
Paulo Rangel, líder parlamentar do PSD, critica artigo do Projecto de Lei do Orçamento que dispensa a publicação das delegações de competências
(Via Profavaliação, Ramiro Marques)
Ler a notícia JN AQUI
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