Mas na última aula (ontem) de Estudo Acompanhado dei com estes dois "engenheiros" planeando um novo trabalho com pormenor (tal como haviam feito para o projecto do caracol, ainda não concluído - a seu tempo divulgarei, pois é um dos mais elaborados da turma).
Porquê EA?
Porque terminou a unidade da água em Ciências, porque se avizinha uma ficha de avaliação, porque aproveitam o projecto para rever/estudar aspectos ligados à poluição, juntando mais tarde à avaliação um trabalho facultativo sobre o tema. Porque para o elaborar é necessário (como se pode ver nas fotos) ir procurar a informação necessária... ler, seleccionar, resumir, reescrever... Os gestos foram deles, apenas captei, perguntei. Porque o que vai acontecendo alimentará reflexões, que podem ser ancoradas na literatura sobre estas questões... Sim, o mestrado sempre presente (e a teia a dar-me uma mãozinha no registo de observações e memórias).
Não me interessa o pretexto que leva a esta dedicação, a este crescimento. Acho sempre magnífico quando a iniciativa parte deles e os vejo a seguir com autonomia crescente os passos necessários...
O trabalho e o estudo ganham outra dimensão, enchem-se de sentido, são úteis pelos conteúdos aprendidos, pelas competências que desenvolvem em várias vertentes.
Estamos, pois, no bom caminho.
Por entre outros trabalhos, e como temos apenas um computador nesta sala ligado à internet, peço à Cisne que actualize o blogue da turma colocando nela o seu projecto com um pequeno texto. Depois o mesmo pedido à Sara. Aos poucos passo a pasta (nunca o fiz no quinto ano... mas a evolução deles tem sido imensa e muitos estão já prontos para estas actividades que passam a ser da sua responsabilidade). O professor não pode fazer esse trabalho eternamente. Primeiro porque o tempo não é suficiente, depois porque é indispensável que sejam os alunos a fazê-lo, desenvolvendo a sua autonomia e a fluência tecnológica. Fico às vezes de longe a observá-los fazendo tudo isto: abrir várias janelas, copiar códigos html, escrever texto no blogue, publicar... uma desenvoltura que não estava habituada a ver em alunos tão jovens.
A blueangel havia pedido ajuda para inserir algo na margem lateral do blogue individual. Combinei que em EA resolveríamos a questão. Chamei a Bia... és tu que a vais ajudar. Não era a professora? Perguntou a blueangel. Eu disse que em EA resolveríamos a questão, não disse que te iria ajudar.
Em pouco mais de cinco minutos a questão ficou resolvida e a blueangel com a competência dominada.
Gosto dos sorrisos deles.
Os sorrisos que se seguem às conquistas...
Não são nada diferentes dos meus. Dos de todos nós.
2 comentários:
Teresa do Lindo Nome, gosto de inventar "provérbios":
quem espera que peçam para dar, não dá, vende por alto preço;
depois de saber não se pode ignorar;
E o meu preferido: Que Deus te acrescente e a mim não me falte.
Pois, minha Querida, tu tens tanto, tanto, de coisas que não se compram com dinheiro, porque não há dinheiro que as pague, que me apetece dizer-te, como se fosse uma oração: "Que Deus te acrescente e a nós não nos falte".
Tenho um imenso orgulho em conhecer-te assim, por dentro. Um beijo da Carmo
Ai Carmo! Um imenso obrigada por esse carinho espelhado em tantas palavras bonitas que me dedicas. Que recebas sempre muito mais do que o tanto que nos dás... Beijinho.
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