A minha teia são afinal apenas cartas...
Cartas simples.
Cartas sempre com o mesmo P.S.
Escrevi tantas antes dela. Gostei sempre tanto de escrever cartas em papéis bonitos.
Talvez por isso.
Porque o amor é grande e distribui-se por tanta coisa de diferentes formas...
É diverso, multiforme, mas constante. Preenche-nos apenas quando o oferecemos...
Gente, palavras, livros, plantas, animais... A vida. Estar vivo.
Hoje comecei o dia no jardim. Água, esculpir, retirar o que não lhe pertence.
As primeiras Mme Hardy. A primeira Kathryn Morley. O primeiro amadurecer. A Gertrude Jekyll sempre linda.
Algumas arrumações. Libertar energia. Não que não tenha muito mais coisas para fazer. Mas precisava deste tempo. Sabes como é.
Agora tecer.
Até breve...
P.S. I love you...
Mme Hardy (Gosto de rosas com história(s))
Madame Hardy is considered to be one of the most beautiful white roses ever bred. I share this opinion myself. It is one of the finest surviving Damasks (...)
Rosa ‘Mme. Hardy’, a Damask rose, is a French variety that dates back to 1832.
Monsieur Hardy raised this cultivar at the famous Luxembourg Gardens in France. It was named after Monsieur Hardy’s wife.
R. ‘Mme. Hardy is one of many cultivars of the Damask roses. Damask refers to Damascus, Syria, from where, it is said, the Crusaders brought these roses back to Europe. Robert de Brie, a chevalier, may have brought the first Damask rose to France, between 1254 and 1276. Another story says Romans brought the rose to England. Yet another account is the king’s physician gave a Damask rose to Henry VIII of England, as a present, around 1540. There is speculation that the Damask rose may be a cross between R. gallica and a species rose, R. Phoenicia.
Growing six feet tall and wonderfully fragrant, this old rose is a favorite one of mine. In June, I use the fragrant petals to make rose water. Pink buds open up a blush pink, and then fade to white. It is very disease resistant, and for organic gardeners, this is a great rose to grow.
Gertrude Jekyll:
2 comentários:
As tuas rosas, minha Teresa,
obrigam-me a pecar em pensamento.
Inveja pura
desta beleza
que crias no Jardim do Sentimento.
Sabes-lhes o nome,
sabes-lhes a história
depois partilha-las com a gente.
Fazes-me fome,
desse Glória
que elas cantam suavemente.
Aqui, da janela a ver o mar, só não tenho saudades porque o Amor nasce em cada esquina, se a gente quiser. Rosas como as tuas é que já não são para toda a gente.
Um beijo enternecido da Carmo
Oh Carmo, pecado são também estas rosas que não se podem transformar em pão... mas, enfim, dão-me a energia para alimentar os que tenho à minha guarda... :)
Beijinho doce
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