De há uns anos para cá, começou a apanhar bocados de madeira (por entre a lenha e não só) e, aproveitando as suas formas naturais, ajustando aqui e ali, juntando um pedacinho ao outro foi-lhes dando vida. São já muitas dezenas as esculturas espalhadas pela casa e pelo jardim. As dimensões variam... Há enormes, no exterior, há pequenas, médias, grandes. De uma beleza e originalidade ímpares. Não quer expô-las, são seres frágeis para poderem ser deslocados sem dano. Nunca venderá nenhuma. Pois... São assim como filhos saídos das suas mãos. Ele diz melhor: passarinhos pequenos no ninho. É ali que fazem sentido.
Não imaginaríamos Gepeto a vender o Pinóquio...
(Não me surpreenderia que, um dia, todas estas figuras do Paulo ganhassem vida e partissem à aventura...)
É preciso que mais olhos as vejam.
Por isso hoje este espaço é dele (um dia, acho eu, vou anunciar aqui um recanto onde poderemos ver tudo o que tem feito, sem ferir nenhuma das belas personagens que saem do seu coração e tomam forma nas mãos...)
(As fotos são do Pai - Eduardo Martinho, com excepção da última que publiquei uma vez na teia.)
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6 comentários:
Muito especiais mesmo! Como aliás toda a família pelo que vou descobrindo! Fico feliz por ter oportunidade de saber que existem e que estás no meu coração! beijos
Uma família de artistas!
Um abraço
João
Gostei muito 3za. É bom ter uma família assim. Abçs
Fico contente...
Tenho muito orgulho no mano! :)
Abraços
fabuloso! parabéns.
Espectaculares! Não podem ficar só lá por casa... há que partilhar ;)
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