Os professores são boas pessoas.
Sorte a da educação que sempre vai tendo uma linha de defesa e bons guarda-redes, por cada ataque desgovernado que lhe é feito. Ou o panorama seria muito pior.
Vem isto a propósito de mais um encontro semanal dos professores de Matemática, às terças à tarde, lá na escola (de onde cheguei agora)... Sim. A tese sempre para último, pois, mas a vida é como é... o que se há-de fazer?
Tenho procurado manter o Matteia act(v)ivo e hoje dei mais um contributo no encontro, desta vez na formação "em blogues", para que todos os professores comecem a fazer as suas próprias entradas e partilhas no blogue do Departamento. Partilhas que só fazem sentido se se entrecruzarem em vários sentidos e direcções, oferecendo cada um ao bem comum o que melhor sabe fazer (nem que seja bolo de chocolate, como ficou já combinado com uma colega :)
E uma das coisas boas que recebi em troca hoje, neste vaivém de dádiva, foi o recanto da Graça - PRATICA MATEMÁTICA, que com entrega vai construindo a sua teia matemática para envolver os alunos. Um bem de que poderão tirar proveito muitos mais alunos, muitos mais professores.
Termino como comecei.
Os professores são boas pessoas... embora precisassem claramente de ser mais combativos. Uma qualidade importante, normalmente abafada por uma espécie de pesado e obscuro sentimento de culpa entranhado até ao tutano.
Mas enfim...
Recordação
Há 5 anos
5 comentários:
Ola professora, era para dizer que ja fiz o trabalho de casa de Matematica só que copiei para o computador (o de Ciencias que não entreguei hoje tambem)e queria saber se deixo estar ou tenho que passar para o caderno....
Francisco
...copiei para o computador e depois imprimi...
Não é preciso Francisco. Traz-me o que fizeste para a próxima aula.
E agora vai descansar...
:)
Obrigado
Eu, professor e boa pessoa, me confesso: começo a estar um bocado cansado de defender o forte destes ataques vindos, ainda por cima, de generais (desculpa lá os termos miliatres) que se assemelham cada vez mais aos generais da I Grande Guerra que ficavam nos seus castelos bem na retaguarda a mandar as tropas atacarem posições sem qualquer valor estratégico enquanto bebericavam champagne.
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