quinta-feira, outubro 18, 2007

Ando a tecer em teia também minha: é vizinha não alheia

Gota a gota (ou a fábula do colibri). Que problema queremos resolver?

Não, o trabalho não acabou. Primeiro esboço do plano de dissertação enviado.
Agora há ali umas quantas turmas de testes para ver. E uma casa abandonada como jardim sem rega. (Ai as floreiras! Lembrei-me agora.)

Não queiram saber de mim (hoje)... só alguns bocadinhos muito de vez em quando. Quando me concentro, não me recomendo. O mundo à volta desaparece.
Dancem vocês. Eu olho.

Tristeza? Não, claro.
Nostálgica. Gosto. Preciso. Inspira-me.
Recolhimento, sim.
A música embala, isola do mundo e ajuda a focar o espírito. Todo o dia na companhia da melhor. (Esqueci-me de ligar o telemóvel... havia algures alguma preocupação.)

O poeta é um fingidor
finge tão completamente
que chega a fingir que é dor
a dor que deveras sente.

F Pessoa

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