domingo, abril 23, 2006

Um Livro e Rosas Vermelhas

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O "Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor" é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril, dia de São Jorge. Esta data foi escolhida para honrar a velha tradição catalã segundo a qual, neste dia, os cavaleiros oferecem às suas damas UMA ROSA VERMELHA DE SÃO JORGE (Saint Jordi) e recebem em troca, UM LIVRO. Em simultâneo, é prestada homenagem à obra de grandes escritores, como Shakespeare e Cervantes, falecidos em 1616, exactamente a 23 de Abril. Partilhar livros e flores, nesta primavera, é prolongar uma longa cadeia de alegria e cultura, de saber e paixão.
Fonte: IPLB

Partilho convosco


um Livro (que é um filho acabado de nascer. Desculpem a ousadia. Hesitei. Mas depois achei que não levariam a mal este desvario de "Mãe")



ilustrações Emílio Remelhe

Provérbios Repenteados

texto 3za éme, ilustrações Emílio Remelhe, apresentação José António Gomes direcção de edição e design Luís Mendonça, colecção Notas à Solta e a Ieltsar se vai ao longe, edição Éterogémeas e IELT, Instituto de Estudos de Literatura Tradicional

Contacto: luismendonca@netcabo.pt - Rua do Rosário 223, 4050-PORTO, Portugal

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Águas passadas
não movem moinhos…


E as portas fechadas que ficam
para trás
será que vão dar a alguns caminhos?

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e partilho também rosas vermelhas que o jardim me ofereceu...



13 comentários:

matilde disse...

PARABÉNS!!!... O teu pequeno filhote está liiiindo!
Obrigada pela partilha aqui conncosco deste momento que para ti é tão importante! Até para mim é...!
Um grande grande beijinho e muitas muitas felicidades.
Ah - e as rosas tb tão lindas...

Teresa Martinho Marques disse...

Obrigada Matilde! Hesitei, confesso. Mas aqui sinto-me entre amigos... Depois das tuas palavras, sei que fiz o certo. Gosto de partilhar o que é importante para mim com vocês... Reduzi um pouco o delírio (como vais reparar quando cá voltares) pois o desvario de mãezinha foi tão grande que exagerei na quantidade de imagens. Não havia necessidadezzzzzzzz...
Beijinhos (e montes de reticências... temos mais isso em comum!).

imaz disse...

Desde o Dia Internacional do Livro Infantil que persenti "...esse segredo de folhear..."
Fiquei ansiosa por o conhecer...Agora quando tiver oportunidade irei lê-lo e partilhá-lo com os meus alunos...
Parabéns e obrigada por todas estas partilhas...
Beijinhos...

Miguel Pinto disse...

Se fosse um jornalista desportivo a pergunta poderia ser esta: Qual é o segredo que está na base do sucesso, Teresa? [hummm….segredo? um segredo, por definição, não pode ser revelado… e sucesso? Sucesso de quê? E que a resposta a uma pergunta vulgar e mal formulada pode forçar, se houver boa-vontade, a uma revisão de caminho…que é longo, da determinação do nosso ponto de partida e deste ponto de chegada… Beemmm… chega Miguel, que hoje é domingo :))]
Como não sou jornalista e gosto de perguntas, interrogo-me: Como é que se alimenta uma nascente de criatividade? Como é que se pode fazer do tempo, tempo de espanto? E já que a discussão sobre a blogosfera fez eco no Aragem, pergunto: Qual é a força dos blogues? Resposta mais óbvia: É uma ponte [eu sei que admiras as pontes :)] sempre à mão… Bom fim-de-semana e goza o nascimento de cada um dos teus rebentos! :)

imaz disse...

Esqueci-me também de agradecer as tuas palavras de incentivos nas visitas que fazes ao noso cantinho da escola.Muito obrigada

imaz disse...

Estas teclas e a pressa em publicar resultam muitas vezes em erros como o que aconteceu no meu comentário anterior...Desculpa

Teresa Martinho Marques disse...

Perspicaz, a imaz, que leu por dentro "...esse segredo de folhear..."antes de saber dele. Para os que conhecem os outros dois livros (e curiosamente todos os que aqui entraram hoje estão nessa posição) é preciso dizer que este livrinho é uma espécie de reedição repenteada dos Provérbios Despenteados. Por outras palavras, quando a oportunidade surgiu de fazer uma nova edição por diferentes mãos e agora sem ter as características de semi-edição de autor (desta vez os custos foram suportados pelo editor), escrevi poemas novos (por vezes a partir dos mesmos provérbios...)coloquei-os juntamente com os do livro anterior nas mãos do Emílio e do Luís e foram eles que fizeram o trabalho de selecção dos antigos e dos novos remisturando-os ao sabor da sua visão. Adorei este trabalho a três mãos, pois foi completamente partilhado. Penso que muitas vezes num livro os ilustradores são maltratados e o seu trabalho é secundarizado em relação à escrita. Aqui o respeito foi mútuo e, findo o trabalho de escrita, couberam ao designer e ao ilustrador as decisões de conjunto que transmitissem uma visão completa através de um objecto de que me orgulho (desculpem). O Emílio deixou-me uma surpresa na capa que ainda levei algum tempo a decifrar (eu não sabia qual iria ser a capa). Vejam lá se conseguem perceber a mensagem/provérbio/poema que ele deixou escrito na capa...
Às perguntas do Miguel... não sei responder. Acho que me fico pela sua última imagem: a das pontes. Quem me conhece sabe deste meu lado de bichinho do mato (quem diria?), desta minha timidez social... e... todavia, não é que fui presenteada pela "graça divina" de conseguir estabelecer muito facilmente pontes com os outros, com a vida, com as palavras... Portanto não há segredo. É deixar fluir e recolher. Acho que fui abençoada por uma qualquer fada que, oferecendo-me uma insegurança maior que o mundo, me deu também algumas ferramentas para poder lutar contra ela e ir caminhando e construindo a força que nunca chegarei a ter. Talvez seja isto apenas: a noção exacta de que me falta todo o caminho do mundo para chegar nem sei bem exactamente onde.
Uma coisa sei. A decisão de construção desta teia deu novo alento a este meu desejo de oferecer, de me interrogar, de me espantar. Permitiu partilhar os prazeres que vou construindo para dar cor aos passos e, mais uma vez, sem esperar, ver todo esse mimo devolvido através do vosso acolhimento e das palavras sempre gentis que me oferecem.
Obrigada por ele e por elas...
E, sim, a maior força reside exactamente nas pontes. E nos espantos. E no renascer constante de tudo na vida, sempre disposta a novas oportunidades. Talvez seja esse o segredo. (Se é que existe algum...)

IC disse...

Teresa, os teus Provérbios Despenteados têm andado na mesa do jantar (à sobremesa) quando cá tenho a Inês e o Nuno. Amanhã vou telefonar à Inês a dizer que penteaste os provérbios :)))

PARABÉNS pela nova produção e obrigada por nos dizeres.

Teresa Martinho Marques disse...

Eu é que agradeço o vosso carinho... Bj

Fátima Pais disse...

amiga,
hoje "devorei" o livro assim que chguei ao CRE (ah! um enorme obrigado pela oferta (até já perguntaram se iamos ter livros à venda, como da outra vez...)), está magnífico, lindo! Parabéns amiga!
gosto sempre de te saber presente, obrigado pelas visitas. Eu que venho aqui todos os dias e nunca deixo rasto, desculpa... bjs muita grandes!!

Teresa Martinho Marques disse...

Minha Querida
Não te preocupes em deixar rasto. Eu sei que andas por aqui...
Ainda bem que gostaste!
PAra o ano até se podia pensar numa coisa simples, um pretexto para eu ir ao CRE estar convosco e falar do livro... e , sim, podem ficar lá exemplares para venda (peço à editora). Fiquei com poucos para oferecer (desta vez não é edição de autor...). Mas tu e Dora têm um à espera... é claro! Beijinhos

Teresa Martinho Marques disse...

Obrigada Filipinha! Gosto de saber que andas por aqui... Bj

Teresa Martinho Marques disse...

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