segunda-feira, junho 11, 2007

Poema de maçã

Não podendo ser diferente,
estou aqui à frente
de uma tarte de maçã que não há
porque ninguém a fez.
Corto-a devagar com a faca que não tenho
nem preciso
e levo uma fatia de coisa alguma à boca
num prato vazio
que não vi.

Curioso...
cheira e sabe a maçã
a fatia
deste poema
que (não) comi.

.

2 comentários:

Anónimo disse...

Amo o aroma de maçãs.
maçãs imaginárias demais.
:)

Anónimo disse...

:) :)