Achei este excerto de um artigo de F.Albuquerque magnífico (nesta entrada encontram um fio até ao artigo completo).
Porque continuo a considerar que é preciso pensar diferente.
É nesse sentido que tento ir caminhando... mas ainda me sinto tão longe do que desejo. Tão longe.
Não é por acaso que são palavras de Papert. O homem que me motivou a fazer um curso de LOGO aos 22 anos, logo que comecei a carreira e me prendi aos seus livros, e me fez arriscar levar o LOGO para a sala de aula de Matemática com equipamento pré-histórico e um sorriso (estávamos em 1986).
(...)Tal como refere Papert (2005), num artigo recente, não poderá haver mudanças substantivas “If the way we think of change is limited by imagining things very much like the ones we know (even if ‘better’), or by confining ourselves to doing what we know how to implement, then we deprive ourselves of participation in the evolution of the future.” (p. 1). Partindo da ideia central de que a escola, tal como continua organizada, não pode verdadeiramente tirar partido do potencial pedagógico que nas tecnologias poderá residir (“as long as schools confine the technology to simply improving what they are doing rather than really changing the system, nothing very significant will happen.”)(...)
Pois é...
Continuo explorando o Aprender com tecnologias...
Tal como vos disse.
(Partilho, claro. Como sempre.)
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V Conferência Internacional de Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação
O Digital e o Currículo. Onde está o elo mais fraco?
Fernando Albuquerque Costa
f.costa@fpce.ul.pt
Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
Universidade de Lisboa
Resumo
A avaliar pela grande difusão e cada vez maior apropriação social das tecnologias digitais, parece
já não ser tão questionada hoje a sua exploração para fins educativos e, portanto, a sua integração nas actividades regulares que a escola proporciona.
Isso, por si só, não basta, no entanto, para resolver as questões inerentes à utilização didáctica de
tão poderosas ferramentas de trabalho e de aprendizagem, num contexto em regra fechado à inovação e tradicionalmente muito lento em termos de reacção às mudanças operadas na sociedade.
Pelo contrário, é grande o desafio que os professores enfrentam, nomeadamente os que já
reconheceram a importância estratégica que as novas tecnologias detêm no desenvolvimento dos
indivíduos e na preparação de cidadãos com sucesso, sendo urgente encontrar estratégias de
desenvolvimento profissional que lhes permitam conhecer, experimentar, enquadrar e usar o computador ao serviço da aprendizagem dos seus alunos. Uma aprendizagem de qualidade, profunda e significativa, na linha, aliás, das perspectivas mais recentes sobre o que é aprender e de que o discurso oficial tem sido reflexo, pelo menos ao nível retórico.
Partindo de três histórias simples, pretende-se contribuir para a reflexão em torno das
potencialidades pedagógicas das tecnologias digitais – aquilo que com elas se pode fazer diferente – e, bem assim, constituir uma achega para as necessárias mudanças ao nível da formação de professores.
Ouvir
Slideshow que acompanhou a apresentação
(in blogue Miragens )
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Recordação
Há 5 anos
5 comentários:
Olá Teresinha! Já era para ter dito no outro post mas digo hoje: o professor Fernando Costa é um dos meus grandes Mestres. Foi meu professor no Mestrado e por causa dele é que comecei os blogues. É uma das pessoas que, em Portugal, mais tem feito pela formação de professores no âmbito das Tecnologias e vale bem a pena espreitar todas as suas coisas. É um professor e uma pessoa extraordinária. A pedido dele, apresentei um artigo à Revista de Ciências da Educação lá da faculdade. Era mesmo bom que fosse aceite. Em Setembro saberei. Se estiveres interessada na revista, encontra-la em: http://sisifo.fpce.ul.pt/ Beijocas.
Vê lá tu as coincidências... Gostava de ter tempo para uma pós-graduação ou mestrado na área... neste momento é complicado. MAs não perderei de vista! O que andei a perder!
Obrigada pela dica!Consultarei!
Beijinhos
Olá Teresas, mas que coisas bonitas eu leio por aqui. até fiquei corado!
mas é bom, pois não é todos os dias que nos esfregam o ego!
Agora coisas mais interessantes: a teia existe mesmo e vai crescendo aos poucos. e desta vez somos n´so que a construímos. fio a fio...
Quanto ao artigo, não é em setembro, mas agora mesmo. temos de conversar.
até já.
e parabéns!
Este pensamento de Papert sobre as questões da infusão das tecnologias no currículo, está muito bem explorado no livro online How people learn, de Bransford et al., publicado em 1999. O essencial está concentrado nos capítulos 8 e 9, a que regresso com frequência para o essencial sobre a matéria. No meu fio existe até um link para o dito.
Um abraço,
Idalina Jorge
Muito obrigada Idalina! Precioso!
Abraço grande
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