Percebem bem o que estou a guardar para o fim.... A cerejinha sobre o bolo.
Os miúdos, sim.
Os meus mais queridos companheiros. Amanhã trato de vocês...
Os últimos são os primeiros.
Hoje uma palavra doce para alguns outros bons companheiros das duas escolas que conheço: os auxiliares mais empenhados que sobrevivem exactamente em escolas difíceis, em número sempre insuficiente ao necessário, e nos ajudam a apagar tantos fogos.
Sofrem de outra forma, mas sofrem. Também eles, tal como nós, podem ser mais dedicados ou menos. Este dizer bem dedico-o exactamente a todos os que para além do dever se entregaram com amor à causa do auxílio à acção educativa das escolas. E há muitos.
Ainda hoje, quando visito a minha antiga escola, abraço a minha Amélia e a minha Gina, que prestam excelente serviço na Biblioteca há anos... e recebo beijinhos de tantas outras espalhadas pelos vários sectores.
Seria injusto não os recordar neste bem dizer da coisa educativa.
E querem saber a melhor?
Vou agora a caminho de Setúbal para um jantar de homenagem a alguns recém ou quase reformados da minha antiga escola. Sou surpresa guardada a preceito. Poucos sabem que estarei presente.
Prevejo portanto uma noite de comoção e sentidos abraços, colegas e funcionários juntos celebrando uma vida não fácil, mas com um perfume muito humano que cruzou e continua a cruzar os caminhos de quem vive a educação por dentro naquele lugar escuro, que se ilumina apenas por conta das pessoas que o habitam e (re)constroem em cada dia.
Recordação
Há 5 anos
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