Terrinha agreste esta.
Carro coberto de gelo. Mangueira congelada.
Não havendo lareira, bem cedinho pela manhã, depois de comerem, a chama... chama.
(Boa esta vidinha de gato e de cão... eu cá, daqui a pouco, estou na rua.)
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ADENDA:
....a "rua" (não, não é neve):
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3 comentários:
Bom... então vamos à verdade.
Desde os meus 13 anos que ocupo (sempre que posso) o meu tempo com as borboletas e durante mais de 5 anos só as 'cacei'... até que um dia tive um sonho, em que falei com uma das borboleta que ia (como tantas outras) para o estirador, com o respectivo alfinete no tórax, dizendo o que sentia...
Nunca mais voltei a 'caçá-las'.
Para redimir o mal que tinha feito, ofereci à minha mãe as/os mais de 20 caixas/expositores, que continham uma enorme colecção catalogada e onde não faltavam esfinges, entre outras espécies de dificil captura e desde aí, passei a 'construir' biótopos que facilitassem a propagação dessas espécies, que outrora tinham perecido para meu regozijo.
Tudo isto se passou na minha aldeia natal.
Quando vim para Aveiro, acabei por deixar morrer o meu gosto de infância, até porque não me parecia que houvesse possibilidade de fazer o que quer que fosse, no centro de uma cidade.
Um dia, ao ir fazer mais uma avaliação, encontrei no quintal dessa casa, arrudas com lagartas e fiquei surpreendido com era possivel virem ali, quase 'sem acesso', fazer a postura.
Corri a informar-me se havia alguém, em alguma cidade do país, que presenciasse estas coisas e encontrei uma, em Lisboa e aí pensei... se acontece em Lisboa, também tem de acontecer em Aveiro.
Mãos à obra.
Construí um biótopo no meu terraço, no 3º andar do prédio e no primeiro ano não aconteceu nada de especial. No 2º tive imensas lagartas, umas por postura e outras por recolha de campo.
No ano passado ao ler um artigo, num Blog chamado Tempo de Teia (de 15 de Junho de 2006) é que me apercebi, que era possível fazer muito mais e até podia fazer divulgação. Projectei bem o final de 2006, multipliquei as sementeiras e programei um borboletário para o ano seguinte.
Tudo correu bem, e no auge da época tinha mais de 40 borboletas de Papilio Machaon e 6 Monarcas que faziam a delícia dos visitantes que afirmavam também querer arrudas para colocar nas varandas. Até que voltei a ler um tal Blog (Tempo de Teia) e decidi 'criar' um, de modo a fazer divulgação e dar resposta às dúvidas que colocasse. Há bem pouco tempo, um tal "Estrelar" disse-me que a professora Teresa era fantástica e motivava muito os seus alunos para a compreensão destes pequenos mundos, sem que a profissão a obrigasse a isso e se calhar… sem reconhecimento.
Parabéns Teresa.
Obrigado... e continue a fazê-lo… por todos nós.
Agora fiquei tocada, comovida... Não temos a noção de quão longe e quanto as teias que vamos tecendo se entrelaçam nas dos outros. De quanto podemos fazer uma pequenina diferença aqui ou ali... mudar esta ou aquela direcção. Percebi com a teia, que eu própria fui mudando de direcção e aprendendo com imensos amigos novos que me ajudaram a tecer cada vez mais e melhores fios para a vida, para a profissão e para os alunos. Devagarinho vou percebendo a importância destes espaços de partilha, as trocas ricas que interferem nos rumos do destino. Fico grata por ter partilhado comigo esta história tão bonita e por estar a acompanhar o meu estrelar permitindo-lhe avançar para além do que lhe pude ensinar. Todos os alunos deveriam ir sempre mais longe do que os professores. Será o caso do "estrelar"... e foi muito bom que ele o tivesse encontrado para poder evoluir... Este cruzar de fios é qualquer coisa de especial.
Obrigada pelas palavras que dão uma força imensa e continue o excelente trabalho!
சந்திர, சந்திர சூரிய, சூரிய மான ஆண்டுகளைப் பற்றி நிறைய ஐயங்கள் இருந்தன. இந்த இடுகையைப் படிக்கும் போது அவற்றில் பல தெளிவு பெறுகின்றன. சூரிய இராசிகளின் படி அமைந்த தமிழ் மாதங்களுக்கு ஏன் திங்கள்+நாள்காட்டுகளின் அடிப்படையில் அமையும் பெயர்கள் இருக்கின்றன என்று வெகு நாட்களாக இருந்த ஐயம் இன்று தீர்ந்தது.
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