sábado, dezembro 29, 2007

De linha em linha...

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Era um_a vez.
Começou por ser um_a ponto(a).
Depois um fio a partir dele(a). Linhas. Pontes.
Por vezes cruzando-se, partindo, regressando ao rumo.
Sempre ligando, juntando, tecendo.
Cores. Manchas. Quase figuras. Quase a descobrir respostas.

Foi andando. Umas vezes mais rumo outras menos. Se ao menos percebesse o perfeito sentido, se fosse possível encontrar o resultado para a equação...

Um dia, quase quase lá ao pé de uma qualquer luz, sentiu-se partir. Ir. Quebrar.
Nesse momento compreendeu, finalmente, que importante realmente havia sido a pintura testemunho do caminho e não o destino imaginado dele que a foi guiando e não guiando.

Não era tarde demais. Não era.

Partilhou estas linhas sobre as suas linhas e deixou-se (part)ir em paz...
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