segunda-feira, junho 12, 2006

Jardim redondo

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Tudo pode ser redondo e simples, afinal.

Suave.


É preciso serenidade para enfrentar o que aí vem.
É preciso procurar o redondo e liso por entre os ângulos que nos atraem a visão.
Sem essa paz não haverá força. Sem força não chegamos a lado algum.

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A metáfora do fruto que leva o seu tempo a chegar ao destino

O jardim cheio delas (de metáforas). Doces, apaziguadoras, sinal de futuro mais sumarento.



E sejam as maçãs silvestres, a bravo de esmolfe (este ano apenas uma), as cerejas do Japão, as amoras, as laranjas, as uvas, as romãs... todas me ensinam a paciência que, regada, alimentada, chega lá onde queremos.



Portanto.
Vamos a isso. Com energia, sim. Mas com a noção exacta de que o calor em excesso não produz o doce desejado.

É preciso um sorriso.


É no equilíbrio e na sua inteligência que o fruto se cumpre.

Tal como o futuro.

Sempre foi assim...

12 comentários:

Hindy disse...

Bonito! :-)
Beijinhos

imaz disse...

Também concordo
" É preciso serenidade para enfrentar o que aí vem...Sem essa paz não haverá força. Sem força não chegamos a lado algum..."
É precisa a luta equilibrada no sentido de um futuro mais risonho...

«« disse...

se queres saber, acho que essa da serenidade é que nos tem levado ao beco sem saída que nos encontramos. Começo a acreditar que ó que está fazendo falata é um bom murro em cima da mesa dado por quem efectivamente trabalha (não ligues é a minha veia de alberto joão)desculpa

Teresa Martinho Marques disse...

POis...
Não peças desculpa Miguel... há murros na mesa que não fazem muito barulho, são aparentemente serenos mas fazem boa mossa. Também acho que fazem falta. (Não digo que um ou outro à alberto joão.. embora eu não saiba muito bem como fazer...) provavelmente tens razão... mas por outro lado, alguma calma , sem demissão da luta, tb ajuda um pouco... Será?

IC disse...

Proponho o encontro de um ponto de equilíbrio entre o que diz o Miguel e o que diz a Teresa (mas, neste momento, não me ofereço para exemplo de ponto de equilíbrio, pois náo é um murro na mesa, mas vários, e por razões diferentes, um por cada motivo, que ando a dar, e não são só em pensamento, que ouvem-se bem não só no meu cantinho, também na minha escola.
[Na 6ª feira saberão qual o meu último murro na mesa como professora no activo, e saberão daqui a uns mesitos que esse último, ou o que me fez transbordar a taça,´foi em nome de duas adolescentes-crianças - continuo a acreditar que são uma pequena minoria, mas que também há professores que são uns filhos da p..., isso há, deixemos de os proteger dos nossos murros!]
Desculpa, Teresa, a linguagem, mas desde 6ª feira passada que penso nelas e choro, porque eu também tive filhas adolescentes.

Teresa Martinho Marques disse...

Não tens de pedir desculpa Isabel... Não duvido por um segundo da plena justificação dos murros e da designação. Também vou dando os meus, embora não esteja treinada para o vigor "da coisa". Faço como consigo e isso leva algumas pessoas a olharem de outra forma para mim. Porque não esperam, apesar de tudo, que os vá dando. Mas estou contigo: há pessoas/professores que não podem continuar a ser protegidos para não cair (ou somos nós todos que caímos com eles...). Contar-nos-ás e ficaremos a saber... Beijinho.

amigona avó e a neta princesa disse...

Muito bonito... gostei de ver....

«« disse...

sabem minhas amigas, agora mais calmo fruto do contacto com os alunos (hoje comemorou-se o Espírito Santo) devo dizer que também acho que deve haver um equilíbrio entre os dois pontos de vista, de maneira a que a luta aconteça, serenamente agressiva.

Teresa Martinho Marques disse...

humm... tão equilibrados que ainda conseguimos estar neste final de ano explosivo... e isto sem tomar nenhum comprimido...

a d´almeida nunes disse...

Faz-me sempre muito bem vir a este sítio, ver e sentir a vida através das fotos e das palavras aqui escritas, que se pressentem emocionais mas calmas, do que nem todos nós conseguimos ser capazes.
Por mim falo. Quantas vezes digo coisas no calor da emoção de que depois como que me arrependo...nessa altura nem sempre é possível ou mesmo desejável voltar atrás.
Mas vim ao comentário por causa das fotos, da qualidade, da qualidade extraordinária, no aspecto técnico e da mensagem da fotografia. Muito naturais, enquadradas maravilhosamente, logo belas, estas fotos.

Teresa Martinho Marques disse...

E eu agradeço tais palavras...
Bom sentir que a mensagem passa e que a serenidade se transmite.
Obrigada!

Anónimo disse...

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