minhota
Aquele primeiro Carnaval em que me escolheram traje de povo e me disfarçaram do que sempre fui e continuo a ser.
Não me lembro nunca de ter sido rainha, ou princesa (e o álbum de fotos confirma).
Lá fui percebendo que se cresce na medida em que se aceita o que se é e se luta por algo mais.
Agora... O Carnaval é qualquer dia (todos os dias) em que é possível alguém levar a sério os disfarces que distorcem a realidade e nada lhe acrescentam?
Pois... não me apontem o dedo... eu estou a fazer um esforço.
6 comentários:
E eu, que sou minhota de nascença, minhota do Alto Minho, não do Baixo, revi-me nesta tua foto. Por onde andará o meu álbum?...
Tão querida :)
Pois... já lá vão uns anitos... mas não muitos... :)
Muitos é assim... tipo... cem anos?
Beijinhos às duas
Acertaste em cheio na questão...
"Lá fui percebendo que se cresce na medida em que se aceita o que se é e se luta por algo mais"...
Não é fácil perceber isto; não é fácil viver no dia a dia com a serenidade necessária a esta aprendizagem de nos aceitarmos e sabermos o quê e quando devemos mudar.
Mas é sem dúvida o grande desafio da Vida...
É pena não podermos olhar o Carnaval sem pensar na vida... Apetecia um intervalo feito só de sorrisos. Mas o que fazer? Não podemos fechar os olhos, não é? As evidências estão todas por aí...
E há tanta "questão" por e para "acertar"...
Também crescemos enquanto classe, procurando um caminho melhor para os nossos alunos e lutando contra o que não faz sentido...
Enviar um comentário