Não, não é uma nova espécie.
Podia realmente ser uma flormiga, ou uma formiglor, mas não.
São mesmo formigas normais a transportar flores normais.
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E por que falo disto agora?
Exactamente para não falar de mais coisa nenhuma.
Podia falar do sol quente de hoje... mas acabaria inevitavelmente a falar da falta de chuva, do aquecimento global, do incerto futuro...
Podia falar das estrelas... mas acabaria a falar de como os dias e as noites se sucedem a um ritmo frenético com uma organização absurda do tempo, que não nos nos permite sermos melhores e mais eficazes no que fazemos...
Podia até falar de animais... como aves, gatinhos e cães, mas acabaria a padecer de uma certa súbita inveja de um voo, de uma soneca a meio do dia, de um passear, deambular, brincar sem destino ou consequência.
Em vez disso escolho falar de formigas a transportar flores. (Uma imagem captada há pouco tempo pelo Cara-Metade numa viagem de campo à costa atlântica do Algarve.)
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Assim não corro riscos.
É que às formigas... não as invejo.
E flores... bem... estou com elas todos os dias e esse é o único alento para esta mistura sem nexo em que se transformaram os dias nas escolas. (Ai... que estou a resvalar...)
As flores, dizia eu.
As flores. Eles, os miúdos. O melhor do mundo.
O melhor do mundo.
Agarro-me com força a este pensamento bom.
(E calo todos os outros que me queiram visitar hoje.)
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Recordação
Há 5 anos
4 comentários:
Olá Professora !!!
É só para dizer que tenho um novo post no turbeturma!!!
E... na verdade ver formigas com flores é mesmo estranho!!!
Francisco N.
:)
Já está publicadinho!
Até amanhã!
Beijinho
Gostei... gostei do teu post :)
[Como se não gostasse sempre! ;)]
E esse "turbeturma", ou os seus autores, mais os outros... podes resvalar à vontade nuns desabafos (também é preciso deixá-los sair), que "eles" não te deixam resvalar coisa nenhuma ;)
Eh eh eh... pois... no meio do azar... tenho essa sorte magnífica! Beijinhos
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