Ontem no scratch time...
Um tempo de liberdade sem o espartilho do currículo, mas onde ele está sempre presente. Um tempo voluntário, mas onde os alunos escolhem fazer matemática, a par com outros projectos de natureza diversa (ontem: uma receita explicada pelo Ra-ta-tui - scratch, uma brincadeira com a Betty Boop - scratch, correcção de erros em projectos scratch antigos, correcção de erros em blogues, partilha de aprendizagens sobre blogues, criação de projecto scratch para construir polígonos, criação de uma história em scratch, exploração livre, desenvolvimento de projecto scratch sobre a SIDA...)
... some moments in time (sons prometidos de ontem):
Porque, desocultando, talvez se perceba a necessidade do tempo que nos foi subtraído e que eu sempre usei para fazer o mais importante... Tudo isto são processos lentos, que requerem muita atenção individualizada... Ou acham que tudo se continua a passar com os alunos numa extremidade e o professor na outra?
A descoberta...
(É tão bom provocá-los... ouvi-los...)
Momento delicioso que felizmente foi captado na hora certa. Não, não estamos em nenhuma aula de matemática... e eles escolhem o que que querem fazer neste espaço de encontro e liberdade a que só vem quem quer.
(Tive de captar a partir do écran com o Camtasia studio... para preservar identidades... mas, ou cometi um erro, ou acabaram-se os dias de teste a que tinha direito e fiquei sem imagem. Paciência. Eu só prometi sons...)
Fazemos contas porque é preciso.
Dei com elas fazendo contas freneticamente. Uma das alunas frequenta formalmente o apoio e revela dificuldade no cálculo mental. Aqui não mando fazer contas, mas eles fazem. Resolveram contar uma história em scratch e, para tal, precisam de articular o tempo das intervenções... o que requer cálculo. São como realizadoras a montar o seu filme, calculando o momento preciso de intervenção nos diálogos das personagens. Foi uma alegria vê-las a ambas "calcular" com este entusiasmo... porque precisam... porque a iniciativa foi sua. Porque sentiram necessidade.
Ai a vírgula!
(No título do filme tive de escrever vírgula sem acento no í... o imeem "come" as palavas com acentos e cedilhas...)
Também fazem divisões porque resolveram construir um heptágono e descobriram que dividindo 360 por 7 chegavam ao ângulo "de viragem" (que já sabem chamar-se externo). Mas a vírgula... ai a vírgula!
Projecto Scratch - Polígonos.
Isto de usar filipinos...
Oh professora! Não é! É um zero!
Aprender com o erro
Ser exigente com o seu próprio trabalho. Insisto muito.
Tão importante...
Referencial cartesiano - aprender a partir da experiência...
Embora seja "matéria" de 7º ano, e as alunas frequentem o apoio de Matemática no 6º, não perco a oportunidade de ir mais longe, quando o interesse surge e os recursos do scratch são usados sem que compreendam bem o que estão a fazer. Dou-lhes muito mais porque sei que não as ajudo a ultrapassar dificuldades optando por uma postura de muito menos...
Recordação
Há 5 anos
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