Foi prenda de despedida quando mudei de escola... Uma figueira bonsai oferecida pelo meu saudoso 4º Grupo...
Mimei-a sempre tanto que apenas me oferecia folhas.
Este ano... confesso algum desprimor no tratamento, que a vida não anda fácil... menos adubo... menos vitaminas... menos conversas... e não é que...?
Pois... Está carregada de figos...
Os excessos de dádiva inibem o engenho do receptor.
Quando se trata de resolver problemas, dou muito pouco aos meus alunos. Crio dificuldades graduadas, invento obstáculos, não sou de muitas respostas prontas e transformo tudo em perguntas sem querer saber exactamente o resultado, antes obrigando à explicação do caminho. Amparo sem exagero, dou a mão apenas pelo tempo necessário. O resto tem de ser feito por eles.
Também recolho mais frutos assim...
A natureza é sábia.
(Atenção, as flores estão no interior do figo... o conceito de fruto aqui tem outro significado... há que ser rigoroso!)
Mimei-a sempre tanto que apenas me oferecia folhas.
Este ano... confesso algum desprimor no tratamento, que a vida não anda fácil... menos adubo... menos vitaminas... menos conversas... e não é que...?
Pois... Está carregada de figos...
Os excessos de dádiva inibem o engenho do receptor.
Quando se trata de resolver problemas, dou muito pouco aos meus alunos. Crio dificuldades graduadas, invento obstáculos, não sou de muitas respostas prontas e transformo tudo em perguntas sem querer saber exactamente o resultado, antes obrigando à explicação do caminho. Amparo sem exagero, dou a mão apenas pelo tempo necessário. O resto tem de ser feito por eles.
Também recolho mais frutos assim...
A natureza é sábia.
(Atenção, as flores estão no interior do figo... o conceito de fruto aqui tem outro significado... há que ser rigoroso!)
3 comentários:
Gostei do texto, Teresa!
Gosto do seu blog!
Passo por aqui muitas vezes mas só hoje deixo o meu comentário e os meus sinceros PARABÉNS! Tenho orgulho em ser sua colega....Bem-haja!
Francisca ...algures entre o Sado e o Guadiana!!!
Sem dúvida! Os excessos de dádiva por vezes têm o efeito contrário. Ou quererá ensinar-nos que os investimentos que fazemos também levam o seu tempo?
E lá fui eu descobrir que as flores estão no interior do figo e aprendi muita coisa.
O ano passado também plantei uma figueira, e já meia dúzia de figos. Amanhã - se tiver tempo, pois tenho três conselhos de turma - ou no domingo, também vou tirar-lhe uma fotografia e colocá-la no meu blog e falar das "flores" da figueira. E razão têm os poetas em dizer que dentro das coisas é que as coisas são.
Obrigada pelas visitas, pelas tuas palavras, minha colega (pode ser tu, não pode?). Gosto deste conceito de sala de professores sem muros... de teias que nos ligam a todos... e, Raul, já a integras de corpo e alma...
F. Pessoa falava da tirania do auxílio... e, sim, para ter frutos, temos de investir... o que não significa apenas dar... significa também pedir, exigir :)
Aguardo imagens da tua figueira... :)
Abraço aos dois!
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