Já entardeci, anoiteci Lisboa, embalei-a nos braços, contei-lhe uma história, bem devagarinho...
E cheguei mais cedinho, que hoje a lida não era de aula, mas sim de conversa, apoio e pistas, sinais p'ró caminho... E quando aqui cheguei, nesse exacto instante, palavras soaram, como uma canção, trazendo à memória o poeta que trago (entre todos eleito) mais perto da alma e do coração...
Pastor, pastorinho,
onde vais sozinho?
Vou àquela serra
buscar uma ovelha.
Porque vais sozinho,
pastor, pastorinho?
Não tenho ninguém
que me queira bem.
Não tens um amigo?
Deixa-me ir contigo.
Eugénio de Andrade
(Obrigada pela partilha, Existente Instante...)
Recordação
Há 5 anos
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