Eles andam por aqui. Os meus alunos.
E o que aqui teço tem dupla função. (Dupla responsabilidade?)
Teço o que quero, como acho que quero. Embora sem certeza do que quero.
Teço-me a mim diante dos seus olhos e espero, também aqui, cumprir a missão de partilhar com eles o que sou. O que é importante para mim. O meu gosto especial pela melodia das palavras e pelas coisas bonitas que o Universo oferece.
E é no retrato humano que aqui vêm beber, com todos os defeitos e virtudes dos retratos humanos, que se esconde o que mais querem aprender, o que mais querem saber: a certeza de que os professores são gente real, como eles. Que, como eles, têm dúvidas, receios, preocupações, vontade de aprender. Livros preferidos, flores preferidas, animais de que gostam.
E na ânsia de entender, precisarão de ler, de descodificar uma mensagem que nem sempre é simples. E, por vezes, quererão nos seus espaços (que neste século pode ser um blogue... já há cerca de 9 numa das turmas) brincar imitando as ocupações de adulto. De um adulto que assuma algum significado nas suas vidas. Como sempre se fez. Não é por acaso que deixo aqui pequenos rastos de seda que podem seguir, pequenas pistas que podem explorar. (Ontem o Miguel falava entusiasmado do texto sobre as chinchilas... Gostei muito professora! Eu gosto muito de animais!)
E já nem sei qual delas é a melhor lição, se esta aqui, se a das aulas na Escola.
Embora ache que tento transportar para a escola tudo o que aqui vêm encontrar de mim. E é na escola que estou com eles, que é aquilo de que mais gosto nela e me faz levantar bem cedo para tentar alongar de forma mágica o pouco tempo dos dias. Assim posso também conseguir o meu tempo para ser e fazê-lo conviver com o tempo de dar. (Se eu não conseguir construir algo meu nos dias, não lhes poderei oferecer nada de mim.)
O tempo dirá. Ditará em que medida esta parte do tempero que procuro oferecer à receita dos dias, acrescentou algum sabor à vida das meninas e meninos que me vão sendo confiados.
E o ciclo fecha-se. Tal como no mundo das chinchilas, tudo o que faço é abrir portas, amparar quedas, encorajar, mostrar caminhos, consolar tristezas, fazer coisas, muitas coisas, à vista dos seus olhos. A escolha é e será sempre deles. Apenas deles.
A escolha é vossa.
Voltem sempre. Gosto muito de vos ter por aqui.
E o que aqui teço tem dupla função. (Dupla responsabilidade?)
Teço o que quero, como acho que quero. Embora sem certeza do que quero.
Teço-me a mim diante dos seus olhos e espero, também aqui, cumprir a missão de partilhar com eles o que sou. O que é importante para mim. O meu gosto especial pela melodia das palavras e pelas coisas bonitas que o Universo oferece.
E é no retrato humano que aqui vêm beber, com todos os defeitos e virtudes dos retratos humanos, que se esconde o que mais querem aprender, o que mais querem saber: a certeza de que os professores são gente real, como eles. Que, como eles, têm dúvidas, receios, preocupações, vontade de aprender. Livros preferidos, flores preferidas, animais de que gostam.
E na ânsia de entender, precisarão de ler, de descodificar uma mensagem que nem sempre é simples. E, por vezes, quererão nos seus espaços (que neste século pode ser um blogue... já há cerca de 9 numa das turmas) brincar imitando as ocupações de adulto. De um adulto que assuma algum significado nas suas vidas. Como sempre se fez. Não é por acaso que deixo aqui pequenos rastos de seda que podem seguir, pequenas pistas que podem explorar. (Ontem o Miguel falava entusiasmado do texto sobre as chinchilas... Gostei muito professora! Eu gosto muito de animais!)
E já nem sei qual delas é a melhor lição, se esta aqui, se a das aulas na Escola.
Embora ache que tento transportar para a escola tudo o que aqui vêm encontrar de mim. E é na escola que estou com eles, que é aquilo de que mais gosto nela e me faz levantar bem cedo para tentar alongar de forma mágica o pouco tempo dos dias. Assim posso também conseguir o meu tempo para ser e fazê-lo conviver com o tempo de dar. (Se eu não conseguir construir algo meu nos dias, não lhes poderei oferecer nada de mim.)
O tempo dirá. Ditará em que medida esta parte do tempero que procuro oferecer à receita dos dias, acrescentou algum sabor à vida das meninas e meninos que me vão sendo confiados.
E o ciclo fecha-se. Tal como no mundo das chinchilas, tudo o que faço é abrir portas, amparar quedas, encorajar, mostrar caminhos, consolar tristezas, fazer coisas, muitas coisas, à vista dos seus olhos. A escolha é e será sempre deles. Apenas deles.
A escolha é vossa.
Voltem sempre. Gosto muito de vos ter por aqui.
(Há néctar que chegue para todos.)
(E, sempre que quiserem, estejam à vontade para deixar aqui as vossas impressões digitais...)
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