Inevitável sensação. Esta de que somos mais do que um em nós.
Que a dimensão humana de ser traz mil sonhos com ela que ampliam o possível ditado pelos limites.
Que gostaríamos de viver (outras) tantas vidas e histórias dividindo-nos em múltiplos eus circulando em paralelos caminhos.
Seria professora num deles, claro. Seria exactamente o que sou, como sou, com o que tenho.
Mas seria também tantas coisas mais...
Talvez por isso escreva. E me apeteça inventar histórias que não hei-de viver.
Só que já nem o tempo ajuda à invenção longa e, portanto, me tenha de cingir a breves poemas que são como aguarelas rápidas ao invés de prolongados óleos - os longos romances que trago dentro de mim e não hão-de escorrer para nenhum papel.
Não me queixo desta parede de vidro. Condição necessária a quem sou neste caminho.
Fico parada a olhar para o espelho perguntando apenas:
Recordação
Há 5 anos
4 comentários:
Tu e tu.
Tenho andado por aqui a ler-te. Não tenho comentado porque ando numa fase de muito trabalho.
Mas gosto muito de passear pelas teias que vais tecendo com muito carinho e dedicação. Nota-se bem.
Abraço
Abraço grande para ti........ gosto de te saber por perto...
Olhe professora tem la um texto meu para publicar.
Era pra avisar a professora para não se esquecer que tem que lá ir ver o texto.
Lindo o teu texto... e muito profundo. Já está publicado! beijinhos e até já... ;)
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