Embora não saiba bem para onde me virar (desvantagem de não ser um catavento que, mesmo não sabendo, sempre aponta o que é suposto apontar), lá vou tentando pôr ordem no que posso.
Entre muitos papéis, pelo menos consegui fazer a entrada lá para os lados do Clube onde a animação continua. Eles gostam de ver e eu gosto de partilhar.
Acumulam-se outras coisas, que a vida é cada vez mais carrocel (a funcionar com painéis foto-voltaicos) que nem com falta de electricidade pára.
Tenho um poema a bailar na cabeça, e mais palavras a querer sair... Bem tento sacudir, que o tempo é de escrever coisas dos factos e não coisas da imaginação, mas é de tal ordem a vontade que ontem na aula de EA, por conta de um desafio curto de escrita criativa feito às crianças (a precisar muito do exercício da escrita), acabei fazendo o mesmo trabalho que elas tiveram de fazer: concluir uma história com princípio oferecido. Foi apenas um miminho para elas, feito em poucos minutos que, em silêncio, a escutaram já no final da aula, perto das 18:30, com um frio a tentar invadir o corpo e a alma, depois de outras actividades concluídas nas salas feias onde temos de viver.
Uma forma de ajudar a recuperar o gosto pela escrita, pela leitura, depois de termos decidido criar no blogue da turma a rubrica "sugestão de leitura". Ontem já a C me dizia: comecei a ler um livro (algo raro nela) e depois vou ao blogue contar.
Os livros, as palavras e as histórias podem ser assim uma mantinha quente, uma lareira farta que nos aquece e ajuda (um bocadinho) a esquecer o facto de sermos esquecidos...
(Vocês bem sabem que não me alimento apenas de tecnologia... Alguns pediram no fim que lhes desse a história. Vou copiá-la e colocá-la no seu cantinho Geração Best como prometi.)
Recordação
Há 5 anos
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