Não sei o que se segue. Já não farei parte.
Sei que a saída de José Matias Alves marcará claramente o fim de uma era que acompanhei desde o número 1.
De forma simples, porque as palavras nestas horas parecem nunca chegar, um imenso obrigada por toda a luz que foi inundando os professores, mesmo nas noites mais escuras. Companhia fiel, do papel ao digital, tornou-se parte de nós: a nossa própria voz.
Nada paga a dádiva.
Mas um sorriso nosso, um parabéns, um enorme bravo, pode ser que ajudem no momento da despedida...
A voz não se cala. Sabemos.
Continuaremos a escutá-la sempre no Terrear.
Recordação
Há 5 anos
7 comentários:
São ciclos. Outros virão. Espero. Tem sido quase sempre assim. Gostarei de rever neles. Um abraço.
Mas porquê? Falhou-me alguma coisa. Tem a ver com as novas Leyturas que por aí andam? Perda, sempre. Abraço
Em 16 de Outubro, escrevi aqui (http://nestahora.blogspot.com) sobre o Correio da Educação, editado pela ASA, que teve primeira saída em 26 de Abril de 1999, testemunhando sobre ele e sobre a companhia (útil) que tem feito aos professores durante este tempo.
Hoje, ao ler o número mais recente do jornal, um discreto parágrafo de José Matias Alves, no fim do seu habitual texto de opinião - “a todos os meus leitores e colaboradores um muito obrigado por me terem acompanhado neste projecto único que dignificou a classe docente durante quase nove anos ininterruptos” – disse muito mais do que pode querer dizer um certo pendor lacónico sobre o assunto. No blogue da Teresa Marques, fui encontrar aquilo que poderia ser uma poética do final: “a saída de José Matias Alves marcará claramente o fim de uma era que acompanhei desde o número 1. De forma simples, porque as palavras nestas horas parecem nunca chegar, um imenso obrigada por toda a luz que foi inundando os professores, mesmo nas noites mais escuras. Companhia fiel, do papel ao digital, tornou-se parte de nós: a nossa própria voz. Nada paga a dádiva. Mas um sorriso nosso, um parabéns, um enorme bravo, pode ser que ajudem no momento da despedida...”
A minha colaboração no Correio da Educação foi enquanto leitor apenas. Mas é nessa mesma qualidade que me apetece subscrever o “sorriso”, os “parabéns” e o “bravo” que a Teresa criou. Os 323 números do jornal merecem e a equipa que o concebeu e produziu também. Quanto aos comentários de José Matias Alves, o Terrear não deixará o mundo à deriva; quanto ao Correio, veremos se vai ser outra era…
Estaremos cá para ver...
Ciclos, sim. Mas este foi um ciclo especial e deixará muita saudade.
Abraço
Deixar...?!
Por opção ou por pressão?
Ou simplesmente "cansaço, cansaço" como o de Álvaro de Campos?
Pois!
(não me ocorre dizer mais nada...)
Abraço
Os novos poderes que concentram a ASA, a TEXTO, a GAILIVRO, a NOVAGAIA, a AFRONTAMENTO, a D. QUIXOTE... certamente entenderam que uma publicação deste género e com esta linha não interessava ao grupo. É o que deduzo do cerrado silêncio.
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