segunda-feira, junho 22, 2009

Castelos de cartas...

Acompanho tudo... mas falta-me a energia para comentar.
Basta irem aos blogues da vossa preferência que felizmente ainda preservam essa energia e mantêm o combate aceso.
É lá que vou. Solidária. Sem espanto olhando todos os destroços emergindo e flutuando... porque sempre confiei no meu juízo. E lendo as notícias e comentários em catadupa dos últimos dias, percebo que se vai tornando finalmente visível a estrutura de baralho de cartas em que tudo assentou sob a capa de seriedade e exigência.
Em democracia, nada é inevitável... Disse-o muitas vezes a muita gente que insiste em suportar alguns dos seus gestos na terrível afirmação: "não serve de nada... eles vão fazer tudo como querem". Ainda temos sobre nós o véu do medo e da acomodação. A cegueira da obediência à voz do dono. Assim continuaremos muitos anos. Há quem se saiba aproveitar bem deste triste fado.
Pela Escola pondera-se agora o próximo passo (pelo menos entre os professores que assumiram a não entrega dos ois). Não comentar não significa estar parado. Não estou. Nunca estive.

Os factos começam a saltar à vista. Por que razão foi preciso esperar tanto tempo e fazer tantos estragos quando tantos avisaram tão cedo das consequências de tantas trapalhadas formalmente instituídas desde há alguns anos? Estaremos melhor agora?
Pergunta a que gente séria um dia responderá com dados reais, porque a história se constrói com factos e não com devaneios...

3 comentários:

Herr Macintosh disse...

Esta coisa em forma de modéstia (um vírus que grassa no governo com tanta força que a OMS se tivesse conhecimento dele declararia imediatamente um perigo para a saúde) é algo ditado pelos maketeers. No cinema chamar-se-ia efeito especial (o mostrar uma coisa que não existe mas que parece ser verdadeira - assim, género alienígenas e naves espaciais e explosões), eu chamo-lhe pouca vergonha. Mas isso devo ser eu que já não tenho a mínima pachorra para aturar a incompetência e sobranceria da 5 de Outubro.

Dê Duarte Osório disse...

Excelente post, Teresinha.
Bjos

Teresa Martinho Marques disse...

... pois...
Quem dera não fossem necessárias palavras assim...
Beijinhos

Herr... falta de paciência é coisa comum a muitos de nós...