Era uma vez uma espécie de sapo que nasceu apenas por acaso.
Embora nas histórias se falasse de um ou outro milagre, em forma de beijo saboroso, que transformava sapos em príncipes, a verdade é que esses sapos já haviam nascido príncipes e apenas a má-disposição, associada à falta da primeira dose de café matinal, de uma qualquer bruxa-em-dia-não, os transformara em sapos sendo, portanto, possível reverter o processo sem grandes complicações literárias.
Mas este sapo não era um príncipe, nem era propriamente um sapo. Era assim uma coisa verde com cara de sapo a quem, por causa disso ou de outra coisa qualquer, resolveram chamar... sapo.
Faz sentido. E como nas histórias de encantar poucas coisas fazem sentido, é bom que algumas o façam para que a orientação não se perca de todo e o norte esteja assim mais ou menos para os lados onde dizem que está.
Ora este sapo nasceu com alguns poderes. Parece que a velocidade era um deles, mas tinha outros interessantes e complexos de descrever.
O mais estranho é que, não sendo nem sapo, nem príncipe, esses poderes iam aumentando com o tempo, de tal forma que até lhe conquistaram um corpo elegante, levemente musculado e, mesmo, um imenso carisma que atraía todas as princesas por quem passava, exibindo sempre um qualquer atributo novo. Claro que era a inveja de todos os príncipes, que almejavam ser assim como ele e lhe copiavam todos os gestos...
Às vezes ocorria-lhe que seria bom ser príncipe. Receber um beijo e depois viver sossegado e feliz para sempre, num sofá verde e fofo a ver televisão digital. Mas acabou por abandonar a ideia, satisfeito com o destino irrequieto que lhe havia sido reservado.
Na verdade, é mil vezes preferível passar o tempo com um sonho na manga, ou no bolso, correr cada vez mais depressa e mais longe em busca dele e, pelo caminho, prender todos os corações possíveis. Quantos mais, melhor.
Embora nas histórias se falasse de um ou outro milagre, em forma de beijo saboroso, que transformava sapos em príncipes, a verdade é que esses sapos já haviam nascido príncipes e apenas a má-disposição, associada à falta da primeira dose de café matinal, de uma qualquer bruxa-em-dia-não, os transformara em sapos sendo, portanto, possível reverter o processo sem grandes complicações literárias.
Mas este sapo não era um príncipe, nem era propriamente um sapo. Era assim uma coisa verde com cara de sapo a quem, por causa disso ou de outra coisa qualquer, resolveram chamar... sapo.
Faz sentido. E como nas histórias de encantar poucas coisas fazem sentido, é bom que algumas o façam para que a orientação não se perca de todo e o norte esteja assim mais ou menos para os lados onde dizem que está.
Ora este sapo nasceu com alguns poderes. Parece que a velocidade era um deles, mas tinha outros interessantes e complexos de descrever.
O mais estranho é que, não sendo nem sapo, nem príncipe, esses poderes iam aumentando com o tempo, de tal forma que até lhe conquistaram um corpo elegante, levemente musculado e, mesmo, um imenso carisma que atraía todas as princesas por quem passava, exibindo sempre um qualquer atributo novo. Claro que era a inveja de todos os príncipes, que almejavam ser assim como ele e lhe copiavam todos os gestos...
Às vezes ocorria-lhe que seria bom ser príncipe. Receber um beijo e depois viver sossegado e feliz para sempre, num sofá verde e fofo a ver televisão digital. Mas acabou por abandonar a ideia, satisfeito com o destino irrequieto que lhe havia sido reservado.
Na verdade, é mil vezes preferível passar o tempo com um sonho na manga, ou no bolso, correr cada vez mais depressa e mais longe em busca dele e, pelo caminho, prender todos os corações possíveis. Quantos mais, melhor.
Para este sapo sedutor, que nem era propriamente um sapo, essa era a melhor vida que se podia ter.
Isso e nascer-lhe um bigode cheio de estilo. Que gato ficaria!
(Ser príncipe era... morrer.)
(Ser príncipe era... morrer.)
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