À saída, no caminho até ao carro, uma vedação de lantanas cheia de Vanessas cardui (Bela Dama ou Vanessa dos Cardos)... E a máquina fotográfica em casa...
Parecia que as plantas se mexiam... tal era a nuvem.
Fiquei com inveja. Vi há tempos uma de fugida, mas por meros segundos. Cheguei a casa e fui a correr para o jardim. As Buddlejas estão a florir. O calor é muito e tive esperança... Eu sou dada a estas coisas da esperança.
Fui bem sucedida.
Andava uma entretida a bebericar aqui e ali o néctar das Buddlejas e o das flores das Arrudas com alguns descansos pelo meio.
Não me consegui aproximar muito, mas... foi o suficiente para ter a primeira foto de uma Vanessa cardui (já havia "caçado" há muito tempo uma Vanessa atalanta - Almirante Vermelho).
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Preciso disto como elas do néctar.
É na leveza e na liberdade delas que me renovo.
A certeza de que há flores que arrancam as raízes do chão e voam para onde desejam.
(Coisas de quem tem esperança. Deve ser isso.)
2 comentários:
Teresa:
é nessas pequeninas coisas, que vemos a beleza e a esperança renascer.
Também eu, hoje perdi uma oportunidade única de usar a máquina fotográfica para eternizar o sorriso do meu menino autista, quando entramos na sala de ensino estruturado, para comer um bolo feito por ele, mas a máquina ficara em casa.
Vou passar a andar sempre com ela, pois há coisas que de repente acontecem e é bom guardá-las, sem ser só na nossa memória.
Nunca mais me esqueço da máquina:)))))
Eu ando sempre com ela... mas esta semana... a aceleração é tanta que depois de Ribamar, aqui ficou junto ao PC.
Beijinhos
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