A casa não está muito diferente... (housestorms?)
Livros e papéis acumulam-se por todo o lado. Um desses lados... é o chão (que vergonha!)... ao pé... da cama... (e não está aqui tudo porque, felizmente, ainda consigo ter alguma coisa arrumada em cima de armários e prateleiras...)
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Portanto, confesso, a cama é um local óptimo para trabalhar... O tal outro lado onde também se acumulam livros e papéis e lápis e canetas e uma borracha que nunca encontro sempre que preciso dela.
O que é que querem?
É fofa, podemos recostar-nos... portátil na mesa de cabeceira, que se vai buscar rapidamente quando é necessário. Televisor grande na parede, que permite ir ouvindo música ou acompanhar as notícias... (Confesso também que o sofá é outro local eleito... ai a má impressão que vos vou causar!)
Mas com o cérebro em ebulição, é recomendável que o corpo ao menos esteja descansado. (Vá lá, não se riam...)
(Agora, está claro, não estou a fazer esta entrada a partir de fofo ninho, mas sim sentadinha, como convém a uma pessoa séria e trabalhadora, numa cadeira em frente ao meu PC grrrande.)
E lá voltarei depois (à cama :)... para continuar a tentar pôr as ideias em ordem... ler/consultar várias coisas ao mesmo tempo... pousar os livros e passar ao registo de mais uns tópicos. Em busca de algo, mas ainda com dificuldade em fechar o campo... em arrumar mesmo bem arrumadinha a ideia principal (o que não conseguir sozinha, ficará para o orientador que tiver de ter a paciência de me aturar... eu é que não consigo levar-me a mim, sem ideia nenhuma agarrada aos sapatos... até porque o que penso fazer tem de ser já começado com os alunos.)
Enquanto isso...
Vou observando comovida o enorme interesse dos meus companheiros no meu trabalho.
Lá companhia fazem eles...
Provocar inveja... também.
Mas, sobretudo, aliviam o cansaço com um milhão de sorrisos por dia, que me fizeram captar ainda agora estes momentos e vir aqui partilhá-los convosco. (Falta a sempre omnipresente Pantera, que normalmente opta por se deitar em cima de mim e adormecer profundamente enquanto leio... pouco se incomodando com os movimentos para alcançar os objectos de que vou precisando.)
das leituras... às sínteses...
E não é que ela tinha razão? Ai o sexto sentido das mães...
Quando era pequenina... a minha mãe olhando para mim, deitada na cama a estudar cheia de livros e papéis, sentada na secretária cheia de livros e papéis, escrevinhando uns poemas e histórias em cadernos e papéis, inventando brincadeiras onde livros e papéis sempre apareciam, editando um jornal caseiro (nas férias) da autoria dos 4 irmãos, costumava dizer com o desespero natural de Mãe de filha sempre com uma multidão de papéis atrás (papéis que eu não queria que fossem deitados para o lixo):
- Ai filha! Tu um dia vais ter uma profissão sempre com muitos papéis e livros à tua volta!
E não é que ela tinha razão? Ai o sexto sentido das mães...
Só que... de papéis destes que nos fazem avançar, crescer, explorar novas possibilidades, criar, eu gosto.
Já os outros que transformam a vida de professor em funcionário acéfalo preenchedor de impressos... abomino!
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É que... ele há papéis e papéis.
2 comentários:
Não gostas de trabalhar c/ mapas conceptuais? Há freeware disponível.
Tenho dois instaladinhos... tem que ser depois... já consigo escrever poesia directamente no computador (isso foi um avanço) mas fazer esquemas e tal no arranque da coisa..... numa primeira fase a tempestade é tanta que não há mapas conceptuais no computador que me aguentem! Nem o próprio do belo wordezito... tudo à mão... notas, esquemas.... enfim...Obrigada pela sugestão... depois de burilar a coisa... para lá caminharei.... uff
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