E ficar presa à magia sempre nova da postura, tal como os ovos (cabecinhas de alfinete, pequeninos sóis) ficam presos às folhas de arruda.
Estão em boa companhia... Guardiões do templo?
Mais uma vez um Setembro pleno de vida. As mamãs Papilio machaon (Borboleta cauda-de-andorinha) empenham-se na terceira postura como o não fizeram nas duas primeiras (tinha saudade de as ver). E dou comigo a pensar que todos os anos venho aqui e vos digo sempre o mesmo, vos mostro os sinais, me comovo com a beleza, num ritual sempre repetido, gémeo do da natureza que, apesar de sempre supreendente, se repete, repete, repete também sempre, num círculo de vida que nos conforta. Precisamos destes ninhos repetidos. De saber que podemos contar com certos cheiros, certos sabores. Com as estações do ano. Sem isso a aventura, o desconhecido, o inesperado não teriam o mesmo sabor. .
Na roda da fortuna, estes são os verdadeiros tesouros e não me canso de olhar para eles.
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