Inventei-a este ano (ou acho que inventei, não sei se há mais quem faça...), nos momentos em que a vontade/necessidade de comer qualquer coisa saborosa e nutritiva precisou de coexistir com a falta de tempo (que obrigou muitas vezes a refeições sem jeito pouco dignas desse nome).
Hoje a necessidade foi idêntica, por razões diferentes.
Chegar da praia com fome, mas sem paciência para cozinhar.
Ok. Aqui vai:
Lavam-se e cortam-se umas batatinhas de agricultura biológica às rodelas finas (cerca de 5 mm... mas pode ser 1 cm :)... com pele! Não há paciência que chegue para as descascar nas férias...
Claro que se cortam logo para dentro da tijela onde irão ao microondas. As quantidades dependem da fome e do número de pessoas a quem se destinam. Como a fome era muita... usei a terrina maior. Que glutões!
Picam-se uns alhinhos para cima das batatas, salpicam-se com flor de sal (com as mãos espalham-se o alho e o sal por elas para ficarem homogeneamente distribuídos).
Sobre as ditas coloca-se, ainda, um pouco de azeite e um pouco de água (só um fundinho de nada... para manter a humidade na cozedura).
E ala para o microondas (depois de tapar, é claro)! Como a terrina era grande e muitas as rodelas, marquei 15 minutos. Depois mexi e coloquei mais 5. Mas o tempo variará naturalmente com a quantidade. O ideal é não marcar demais e ir vendo.
Enquanto o microondas trabalha (a vantagem é que o sabor não se perde na água da cozedura e tudo se aproveita) faz-se uma salada de tomate com cebola (ou outra qualquer). Se estiverem muito necessitados de proteína, peixe (também no microondas) é boa solução... nem precisa de sal nem de água... falo de uns lombinhos congelados, é claro. Mas hoje dispensámos. Foi mesmo uma rave vegetariana.
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Na foto anterior a terrina com as batatas cozinhadas já não está cheia... alguém tinha tanta fome que nem me deu tempo de fotografar a coisa completa e composta... já havia um pratinho recheado e prontinho a consumir na sala ao lado.
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Conselho MUITO IMPORTANTE:
este prato, em época de romance, não deve ser consumido unilateralmente, mas sim ser devidamente partilhado em simultâneo (envolvendo alho e cebola, nunca se deve arriscar! ;).
Recordação
Há 5 anos
6 comentários:
Ola professora !!!
Era para dizer que comprei mais Arrudas (Actualmente são três) e hoje quando foi vê-las tinha três ovos de Papilio Machaon e acho que acabei por ver Mãe dos Ovinhos a saltitar de flor em flor!!!!
Francisco
P.s- Esse prato deve ser mesmo delicioso
francisco
Hum... não me parece nada mal - nem sabor nem o grau de dificuldade! :)
Beijinhos
Boa Francisco! EStás com mais sorte que eu!
Força meninas! A batata não devia chamar-se ao alhinho mas... batata à la preguiçosa!!! ;)
Sugestão: para a próxima, junte-lhe uns óregãos; acompanhe com pão de alho.
mmmmm!
:)
ui! Parece-me muito bem... mnham
:o)
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