Enormes, pesadas. Acho que nunca vi romãs tão grandes!
(As maiores pesam cerca de meio quilo cada.)
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Abri a primeira e o interior de sangue prometeu a doçura de anos anteriores.
Demorei a libertar todos os bagos e, como sempre, quando o faço, vieram-me à mente as metáforas que insistentemente se insinuam em mim neste processo lento (verdadeiro exercício de paciência) que é conquistar o direito a saborear aquele que é um dos meus frutos favoritos (a seguir às cerejas).
Metáfora da Vida: tudo o que verdadeiramente vale a pena na vida, demora o seu tempo a conseguir...
Metáfora do Amor: quando adoramos o sabor da romã, só gastamos tempo a soltar os preciosos bagos de rubi para outras pessoas... se as amarmos muito.
Descasquei uma. Tijela cheia. Para os dois.
Se era doce?
Mais do que doce.
Este ano estão divinais...
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Acabei de descobrir algo interessante:
http://dias-com-arvores.blogspot.com/2005/01/os-nomes-das-rvores-romzeira.html
2 comentários:
E tão lindas que elas estão, mesmo de fazer crescer água na boca!
Que delícia...
Vale sempre apena passar por aqui.
Bjs*
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