E as mãos ficaram contentes por depositar o menino de sua mãe noutras mãos...
E essas mãos já o haviam entregue a outras mãos antes mesmo dele passar a dizer-se não só em português, mas também em inglês (tarefa difícil que demorou o tempo de amadurecer palavras gémeas com sentido).
Num qualquer dia distante ou perto, quem sabe... o parto anunciado.
E fios palavras imagens papel dedos entrelaçados, dançando.
Não o conheço ainda. Nem sei quando o irei conhecer. Ao filho que só será inteiro depois de moldado pelas mãos do outro já longe da outra que sou eu. Apenas sei das sementes que andam por aí espalhadas no ciberespaço e de um livro que tenho aqui guardado nascido dele e de Manuela Barros Ferreira.
Um nome com rosto. Arte que admiro.
Provavelmente vai ser (o) Pai...
Sem comentários:
Enviar um comentário