terça-feira, outubro 31, 2006

E o "óscar" foi para...




A propósito desta entrada:

http://tempodeteia.blogspot.com/2006/10/17-festival-de-bd-da-amadora.html
(17º festival de BD da Amadora)

completa-se a informação indicando quem foi o vencedor na categoria que destaquei
Melhor Livro de Ilustração Infantil




http://www.editorial-caminho.pt/

As palavras nem sempre são meninas bem comportadas; às vezes escapam-nos e provocam situações imprevisíveis. Quando o Tim transformou a grande caixa de cartão que lhe tinham dado, certamente não previa as dramáticas consequências do seu gesto.
Mas se por meio de uma palavra pode tornar-se infernal, quer dizer que ela também pode ser outra coisa muito diferente.
Para o saber, basta entrar com o Tim para dentro da Máquina Infernal e acompanhá-lo na sua viagem.




Alain Corbel nasceu na Bretanha (França), em 1965, e reside desde há alguns anos em Portugal.Decidiu tornar-se ilustrador quando se apercebeu de que era uma prática bastante flexível de acompanhar o viajante nas suas deambulações geográficas, um meio de transporte para viajar pelo país sem limites de imagens e de relatos.Livros ilustrados:O Pássaro Verde, de Alice Vieira, 1994.O Conto do Nadador, de Lídia Jorge, 1996.Yaylalar, 2000.Contos da Terra do Dragão, 2000.As Viagens de Gulliver de Jonathan Swift, de Luísa Ducla Soares, 2002.Contos e Lendas de Macau, de Alice Vieira, 2002.

segunda-feira, outubro 30, 2006

Sabor e Saber: finalmente!


Ontem consegui ir à minha outra casinha abrir janelas, arejar o ambiente, fazer umas actualizações...

- Retirei as sugestões de leitura (Sabor a Livros)... pois os links davam erro... desapareceram os locais onde se podia obter informação, não sei exactamente o que aconteceu (algumas ligações eram para páginas de editoras...)... mas sei que não gostava nada de ver page not found ...

- Retirei a história do Era Uma Vez... continua a ser escrita... mas como o tempo disponível é muito menor... é um acto de criação lento e que não faz sentido estar exposto...

- Finalmente divulgo a canção: Rock da Matemática (os meninos este ano já me pediram taaaaanto.... Agora já podem ensaiar em casa!)
http://www.saborsaber.com/INDEX/maissabores/saborpoesiahist/sabormatematico/rock.htm

- Divulgo ainda uma espécie de "ficha" de trabalho de natureza muito prática, sobre sólidos e suas planificações. Fotografei a actividade este ano e divulgo as instruções sob a forma de fotos...
http://www.saborsaber.com/INDEX/MATEMATICA/5/mat5.htm

Tinha saudades do meu Sabor e Saber...

domingo, outubro 29, 2006

Leitura para continuar...

Por intermédio do curso de formação (mais propriamente de uma sugestão de leitura do formador, Paulo Izidoro), descobri que o poeta Nuno Júdice mantém um blogue:

A a Z
http://aaz-nj.blogspot.com

Nem preciso de dizer mais nada. Penso que quem o conhece, entende a importância da descoberta deste universo especial mesmo aqui ao nosso lado. (E quem não o conhece... pode sempre fazer uma pesquisa... depressa vai perceber.)

E quem me conhece e ao meu olhar sempre espantado, que muitas vezes só se alimenta de palavras, também percebe a razão de mais este espanto que, afinal, nem foi surpresa. (É que existe uma sede ao contrário em cada poeta: não conseguem viver sem se e sem nos dar de beber...)




Leitura interrompida

No meio das coisas, com o sentimento certo
de que amanhã é um espaço entre o centro
e o cume, desenhando apenas a linha de
prumo do sol que há-de nascer, espreito
por cima do teu ombro a página em que
ficaste, e te fez pensar. Que sonhos nasce-
ram por entre as palavras, que imagem
ou nuvem te passou pelos olhos, e te
levou com ela, até ao limite de um puro
relâmpago? Desfaz com as tuas mãos a
tapeçaria do segredo; e espreita o que
vai surgindo por entre os fios, e traz
o que parecia ter passado, e morrido
com o tempo. Não te distraias com o
pensamento; e volta a página, para
saberes o que vem a seguir. Mas se
não o fizeres, e se uma respiração
antiga te fizer murmurar de novo
as frases do amor, fecha o livro, como
se já soubesses o que vai acontecer.

Nuno Júdice
http://aaz-nj.blogspot.com/2006/09/leitura-interrompida.html

Tem boa memória?

Aconselho vivamente [sugestão de J. Torres no seu blogue que ninguém lê (diz ele!) ]...

... com este acumular de tarefas com que nos sobrecarregam para não pensarmos muito...
... mais vale ir treinando e exercitando o cérebro para... não perder nem o juízo nem a memória!

http://ninguemle.blogspot.com/2006/10/tem-boa-memria.html

sábado, outubro 28, 2006

Outono "in red"...










Ainda me vou deliciando...
(Novembro à porta e é o que se vê!)

Vamos lá a inventar uns provérbios novos...

.

Já vai o Outono velho
inda o morango está vermelho...
.
Novembro quase entrado
morango gordo e corado...
.
Inverno quase a chegar
morango não o deixa entrar...
...

Nestes tempos de agitação...



... e para quem, como eu, não pode beber café (deixo de dormir... demasiada cafeína e falta de outros nutrientes que lhe atenuem o efeito) e é fã absoluta de chá (sobretudo o english breakfast tea... ao qual misturo mate - uso folhinhas e não saquetas - bebendo uma chávena de manhã... ) deixo uma dica.

(Atenção, este chá, a nós, não nos tira o sono, nem provoca excitação ou "tremura", mas cada pessoa é um caso... e quem sofre de insónias ou é propenso a nervosismo, deve evitar qualquer bebida com cafeína... mesmo chá... este ou o preto...):


Chá Mate

http://www.raintreenutrition.com/yerbamate.htm

Mate, the tea made from the Yerba Mate plant, is the South American equivalent to coffee in the United States. Charles Darwin called it "the ideal stimulant". It is estimated that the South American inhabitants consume approximately 8 million pounds of Yerba Mate each year.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Erva_mate

http://pt.wikipedia.org/wiki/Chimarr%C3%A3o

http://www.gauchogourmet.com/Rosamonte.html (existe à venda no El Corte Ingles )



http://www.erva-mate.com/preparo.html
http://www.erva-mate.com/lenda.html

A Lenda da Erva-Mate
Conta a lenda da Erva–Mate que um velho guerreiro guarani vivia triste em sua cabana pois já não podia mais sair para as guerras, nem mesmo para caçar e pescar, vivendo só com sua linda filha yari, que o tratava com muito carinho, conservando-se solteira para melhor dedicar-se ao pai. Um dia, Yari e seu pai receberam a visita de um viajante que pernoitou na cabana recebendo seus melhores tratos. A jovem cantou para que o visitante adormecesse e tivesse um sono tranqüilo, entoando um canto suave e triste. Ao amanhecer, o viajante confessando ser enviado de Tupã, quis retribuir-lhes a hospitalidade dizendo que atenderia a qualquer desejo, mesmo o mais remoto. O velho guerreiro, sabendo que sua jovem filha não se casara para não abandoná-lo, pediu que lhe fosse devolvidas as forças, para que yari se tornasse livre. O mensageiro de Tupã entregou ao velho um galho de árvore de Caá, ensinando-lhe a preparar uma infusão que lhe devolveria todo o vigor. Transformou ainda Yari, em deusa dos ervais e protetora da raça Guarani, sendo chamada de Caá-Yari, a deusa da erva-mate. E assim, a erva foi usada por todos os guerreiros da tribo, tornando-os mais fortes e valentes. Quando os espanhóis por aqui chegaram, encontraram os índios guaranis dóceis e receptivos, já então utilizando uma bebida que sorviam em cabaças por meio de um canudo, preparada, com folhas de uma árvore nativa da região – chamada cáa – dizendo que esta lhes havia sido dada pelo deus Tupã. De imediato os espanhóis adquiriram este hábito e passaram a tomar o chimarrão, desde os soldados até oficiais, sem distinção de classes sociais. O chimarrão, tradicional e salutar hábito do Rio Grande do Sul, é um símbolo da hospitalidade do gaúcho, que oferece sempre a qualquer visitante. Atualmente, é bebido em uma cuia onde depositamos um pouco de erva-mate já moída e de onde sorvemos o líquido (água quente sem ferver), através de uma bomba de metal. O costume de tomar chimarrão está bastante difundido, tanto no meio rural como no urbano e faz parte da vida do gaúcho desde o amanhecer até a noite, quando encerra suas tarefas do dia.


Caffeine Content Comparison Common Beverage Products

CaffeineContent
Avg. caffeine in a 6 oz beverage*


Yerba maté leaves
0.7–2%
50–100 mg


Coffee beans (Coffea sp)
1–2.5%
100–250 mg


Black tea (Camellia sinensis)
2.5–4.5%
10–60 mg


Guaraná seed (Paullinia cupana)
4–8%
200–400 mg


Chocolate (Cacao seed)
0.25%
13 mg


*Based on quantities used in standard preparation methods


(E não... para os que de forma marota me dizem que o mate deve ser arraçado de folhinha de coca... explico: são duas plantas completamente diferentes. O Mate é um ilex - família do comum azevinho...
a planta da coca - da qual se extrai cocaína que é um alcalóide tropano - 3-benzoiloxi-8-metil-8-azabiciclo. [3.2.1]octano-4-carboxilico acido metill éster - é a Erythroxylon coca. )

Comparando:


Erytroxylum coca
Classificação científica
Reino:
Plantae
Divisão:
Magnoliophyta
Classe:
Magnoliopsida
Ordem:
Malpighiales
Família:
Erythroxylaceae
Gênero:
Erythroxylum
Espécie (epíteto):
E. coca
Espécie
Erythroxylum coca


Erva Mate
Ilex paraguariensis
Classificação científica
Reino:
Plantae
Divisão:
Magnoliophyta
Classe:
Magnoliopsida
Ordem:
Aquifoliales
Família:
Aquifoliaceae
Género:
Ilex
Espécie:
Ilex paraguariensis



Esclarecidos?

Que entrada mais verde e energética...
Vou-me embora agora...

...está na hora do chá!

sexta-feira, outubro 27, 2006

17º Festival de BD da Amadora



A 17ª edição do Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora (FIBDA) abriu as portas no dia 20 de Outubro e prolonga-se até 5 de Novembro.
A cerimónia de entrega de prémios realiza-se no dia 28 de Outubro, pelas 18.30 horas, no Auditório dos Recreios da Amadora. Na ocasião, serão entregues os prémios referentes aos concursos de Ilustração, BD e Cartoon e Prémios Nacionais de Banda Desenhada.

PRÉMIOS NACIONAIS DE BANDA DESENHADA
No âmbito do Festival Internacional de BD da Amadora, são atribuídos troféus, em homenagem a António Cardoso Lopes Júnior, o Tiotónio – nascido na Amadora (Junho 1909), autor e director dos jornais infantis Pim-Pam-Pum, Cócórócó, O Bébé, Tic-Tac e O Mosquito.A atribuição dos Prémios Nacionais de BD desenvolve-se em três fases distintas:
Candidatura – as editoras e/ou autores apresentam os livros a concurso
Nomeação – selecção por parte do júri dos álbuns finalistas, para cada uma das categorias
Votação – elaborada por especialistas, investigadores, críticos, jornalistas, autores e editores
O júri nomeou para as diversas categorias os seguintes álbuns
(consultar http://www.bdesenhada.com/modules/news/article.php?storyid=610 )

Destaco esta categoria:

* MELHOR LIVRO DE ILUSTRAÇÃO INFANTIL

+Alain Corbel, A Máquina Infernal, Editorial Caminho
+Bela Silva, O Cordão Dourado, a Machadinha e a Menina Tonta, Editorial Caminho
+Eunice Rosado, A Viagem do Espanholito, Gailivro
+Gémeo Luís, A Saquinha da Flor, Gailivro
+Henrique Cayatte, A Girafa que Comia Estrelas, Dom Quixote
+José Guedes, Os Olhos do Coração, Gailivro
+Luís Henriques, A Família dos Macacos, Editorial Caminho

e, nesta categoria, destaco:

A Saquinha da Flor.
Um livro delicioso.
Uma canção perfeita, a duas vozes (Matilde Rosa Araújo e Gémeo Luís).
Uma teia de palavras e imagens que nos prendem e não nos deixam partir.
(ver aqui: http://www.gailivro.pt/index.php?go=noticias&noticiasid=211 )


Sinopse: A Saquinha da Flor” retrata um universo onde a solidão e a iliteracia ainda grassam, mas a sua esperança, a sua ternura, a sua generosidade e o seu olhar comovido e meigo permanecem, desvelando um universo e uma infância de uma vida feita de deslumbramento perante o Mundo, a Natureza, a Família e a Solidariedade. As ilustrações inovadoras de Gémeo Luís, prémio nacional de ilustração 2005, em consonância com o texto poético de Matilde Rosa Araújo, fazem uma pintura onde a harmonia e a beleza estética imperam.



Era uma vez uma menina chamada Maria.

...

quinta-feira, outubro 26, 2006

Contam eles por mim...

Falei há tempo de umas histórias nascidas na turma por conta das aulas de geometria...

Hoje gastei o restinho da minha energia divulgando-as no TurBêturma

http://turbeturma.blogspot.com/2006/10/histria-dos-slidos-geomtricos.html
http://turbeturma.blogspot.com/2006/10/histria-de-3-slidos.html


e divulgando os textos produzidos por um dos quintos anos por conta do dia Internacional das Bibliotecas Escolares...


http://amigoscreazeitao.blogspot.com/2006/10/dia-internacional-das-bibliotecas.html

E fico-me por aqui...

quarta-feira, outubro 25, 2006

À Noite as Estrelas Descem do Céu

Os dias sucedem-se numa vertigem que atordoa.
Bebo livros breves, suaves, nos intervalos que o tempo não me oferece e lhe roubo.

Este livro bebo-o a qualquer hora, de qualquer maneira... aos bocadinhos, aqui e ali, repetindo visitas só para serenar. Imaginar que vou mais devagar
Este livro percorrro-o sem pressa, sem caminho certo, sem pensar...
Abro-o assim sem olhar e onde entrar fico. Caminho nele sempre para trás levando o tempo a recuar sem saber.


À noite as estrelas
descem do céu
e vêm boiar no rio.

.

No escuro da noite
o sol
aguarda a sua vez.




Experimentem este sabor.


ADENDA: E o amor pelos livros e pela leitura pode ser doença propícia ao contágio...

Vejam aqui:
http://creazeitao.blogspot.com/2006/10/sorriso.html

segunda-feira, outubro 23, 2006

Dia Internacional das Bibliotecas Escolares





Estou em aceleração total... Dia inteiro na Escola em maratona de palavras e livros...





Ofereço-vos, para assinalar o dia, um marcador muito engraçado encontrado na Internet:

http://www.flickr.com/photos/loca-bandoca/127218771/

Na Biblioteca Escolar do AVE Luísa Todi (a minha anterior escola), será assim:

http://creluisinha.blogspot.com/

domingo, outubro 22, 2006

Conta infinitos...


Hoje o dia é do meu Cara-Metade...

sábado, outubro 21, 2006

Vruuuummmmmmmmmmmmmmmm!!!

Já é oficial!

Os nossos "28 na sala" chegaram à blogosfera!

Depois de duas aulas em que foram discutidos todos os pormenores: nome, assinatura, password, "template"... texto inicial, desenho a acompanhar, tudo com uma exigência e um entusiasmo difíceis de descrever (mas que parecem antecipar aventuras de mil cores)...

... a TurBêturma entrou "a abrir" na vossa companhia!

É em:

www.turbeturma.blogspot.com


Tal como eles decidiram dizer:

Venham na onda!

sexta-feira, outubro 20, 2006

Histórias "aos quadradinhos"..."aos cubinhos"... e etc.

Há muito tempo que não vos falava de matemática...
O ano iniciou-se e começaram novamente as aventuras com os meninos de 5º ano. Que não, que não gostam de resolver problemas... Que não, que não gostam lá muito da matemática. Que sim, que têm dificuldades na divisão, nas "reduções"... e por aí fora.
Alguns fugindo à regra, mas poucos.

Começo sempre com o mesmo entusiasmo. Hei-de vencê-los. Aposto comigo e com eles todos os anos.
E cada ano os trago até à matemática de forma diferente, mesmo sem darem por isso.

Ora no início do ano, durante uma chuva de ideias, desarrumando a arrumação das definições nas suas cabeças, que assumem quadrados como seres diferentes dos rectângulos, cubos como seres distintos dos paralelepípedos... e pedindo que deixassem as palavras falar com eles e segredar-lhes coisas importantes (por exemplo: rectângulo - quererá dizer o quê? E quadrilátero?)... dei comigo inadvertidamente a rir e a olhar para o quadro dizendo em voz alta: já repararam que o pomposo do quadrado é como os reis, tem os nomes todos (é um quadrilátero, um paralelogramo, um rectângulo e, ainda por cima, tão especial que tem direito ao nome de quadrado? Isto dava uma bela história...). Na minha mente comecei a escrevê-la, porque é difícil para mim impedir uma escrita permanente das ideias, mesmo sem papel , mas procurei parar e deixar-lhes o desafio a eles, mesmo sabendo que não seria fácil.
O mais curioso é que, durante a chuva de ideias, eles começaram a tirar os dicionários das malas e procuravam afanosamente as definições de que falávamos... lendo-as quase ao desafio e procurando antecipar a definição que se seguia... aula bem viva e participada como é preciso que seja!

Já recebi a primeira história... e depois a segunda... e depois a terceira... Deliciei-me a lê-las. Vou partilhando com a turma cada uma que me vai chegando e, com isso, o estímulo e motivação para aparecerem mais aumenta. (Como já estamos a tratar da construção do blogue da turma... depois divulgaremos lá os saborosos textos).

Na mesma aula, fiz pergunta marota... há alguma pirâmide que tenha 8 vértices?
Lá muito ao fundo, a R, responde "pirâmide heptagonal"... é que como tem sete vértices na base e um "em cima"...

Gosto que avancem bem mais para lá do que o que é necessário e, por curiosidade, investigámos há tempo nomes de polígonos que ainda não conheciam... Deixei fichinha informativa no caderno. Ela, que nem gosta lá muito de matemática, mantém-se atenta e não se esquece de ir estudando, como peço todos os dias. Fiz reforço positivo sereno, divertido, mas sem exageros. Turma motivada para seguir o exemplo e admirando a intervenção da colega.
À saída duas palavrinhas que vão fazendo a diferença. Cativa-se assim. Bem devagarinho, sem pressa. Se a R tiver de vir a gostar da disciplina, tudo bem. Se não, tudo bem na mesma, desde que o interesse e o gosto por trabalhar, a disciplina intelectual, a compreensão do mundo se vá desenvolvendo. Não precisamos de gostar de tudo aquilo que fazemos bem feito... eu sei bem disso.

Gosto de vir conversando com eles pelo caminho... faz-se muita coisa importante nesses passeios...

E para não dizerem que andei por aqui às voltas a saltitar tecendo à esquerda e à direita sem parar... deixo algumas definições que nos prestam boas orientações..
Quem não é da área, apreciará, estou certa, alguma descoberta... (tirem-me as rimas da cabeça antes que enlouqueça!)

Quadrilátero

Paralelogramo

Rectângulo

Quadrado



Paralelepípedo

Prisma

Cubo

Um bom livro que ajuda miúdos e graúdos... (tenho mas voltei a encomendar, embora só apareça no catálogo da APEL... espero que ainda seja possível encontrá-lo...)

ADENDA: já preparámos o blogue TurBêturma... está quase quase a ser divulgado... depois aviso.

quinta-feira, outubro 19, 2006

O blogue que ninguém lê


Quem se interessa pelo uso educativo das tecnologias, aproveite este regresso à blogosfera do João Torres e a experiência/conhecimento que traz com ele.


O blogue que ninguém lê
http://www.ninguemle.blogspot.com/

15 de Outubro – esta entrada:

Em 2002, numa noite de Novembro, reparei que havia uma página (
Café Preto) de onde chegavam imensas visitas a um sitio que mantinha sobre matemática (PinhalMat). Essa página tinha uma estrutura muito simples, mas deixava transparecer que o seu autor, Ricardo Moraes, tinha bastantes conhecimentos de informática, um grande sentido de estética e muito, muito bom humor! (Obrigado Ricardo por toda a ajuda nessa altura!)
Nessa noite descobri o que era um blogue e criei o "Blogue que ninguém lê!". A principio, confesso, foi pura curiosidade e vontade de perceber como funcionava esta maravilhosa ferramenta. O nome surgiu porque realmente pensava que a minha página não seria lida por ninguém. Passado alguns dias estava "viciado" não só em escrever como em ler meia dúzia de blogues de uma pequena comunidade de pessoas, quase todas brasileiras. O blogue durou cerca de um ano. Estou, profissionalmente, ligado ao uso educativo das tecnologias e vi nesta ferramenta muitas potencialidades. Tentarei falar disso daqui a uns dias e contar porque, 4 anos mais tarde, decidi voltar a escrever (mesmo que ninguém leia). O blogue não será anónimo e em breve transparecerá aqui muito do que sou, do que faço e do que sinto. Não sei se alguém vai ler, nem quanto tempo durará, mas isso agora pouco importa!
JvTorres


Eu vou ler...

E na Biblioteca Escolar...

... vai acontecendo

ISTO
http://creazeitao.blogspot.com/2006/10/preparando-o-dia-internacional-das-be.html


e

antecipando o Dia Internacional das Bibliotecas Escolares, onde todos os novos instrumentos de apoio ao trabalho deste espaço serão divulgados à comunidade,

a página web da BE-CRE lá vai avançando a todo o vapor...

http://creazeitao.googlepages.com

(e, através dela, pode chegar-se ao primeiro boletim BEm CREscer - versão digital)

http://creazeitao.googlepages.com/boletim00becreOUT.pdf


Coordenador de BE não pode dormir...

...muito

terça-feira, outubro 17, 2006

Sem comentários...

As imagens que se seguem podem ferir a susceptibilidade de pessoas mais sensíveis...
As metáforas da natureza são assim... Às vezes até mais doces do que a dolorosa realidade... (Aproveitem para reflectir... )


O







Imagens captadas em Morais, sexta-feira passada, pelo F (Cara-Metade).
E não.. não foi com a minha mini-machine... se tivesse sido... o terror seria insuportável à vista e eu não poderia expor-vos a tamanha violência... já chega a dos dias...

segunda-feira, outubro 16, 2006

International Children's Digital Library

Nos meus “passeios em serviço” pela internet, de fio em fio, em busca de materiais interessantes para a BE (ou página na internet da dita) cheguei aqui:


Quarto da Tralha


Depois, segui um outro fiozinho e encontrei


International Children's Digital Library



onde foi possível descobrir o tal livro (afinal não são dois, pois o outro não está escrito em língua portuguesa, embora o nome da autora seja português)

Cotãozinho e os seus irmãos – Daniel Barradas e Carla Pott


E pronto.

Vitória! Vitória!
Acabou-se a história!


(Não a do cotão… mas a minha de como o encontrei…)

Vá! Vão lá ler a história do cotãozinho!

domingo, outubro 15, 2006

Não façam só alguma coisa, fiquem parados

Há uma semana e um dia li no público um texto de Rui Tavares (historiador) com o título que "copiei" para esta entrada.
Gostei muito.
Muito mesmo.

Muita gente o deve ter lido, mas talvez não toda a gente.
Talvez chegue alguém aqui que não passou os olhos por ele.
Já terá valido a pena partilhar.

Por preguiça de o copiar, não o trouxe logo para a teia, mas continuou a apetecer-me.
A apetecer-me muito.
Muito mesmo.

Hoje resolvi "buscar" na "net" a ver se tinha sorte e...
... dei com o blogue do próprio Rui
(Pobre e mal agradecido - http://ruitavares.weblog.com.pt/)


e com o seu texto:
Não façam só alguma coisa, fiquem parados


Quem não conhece, não deixe de ler.
Ou me engano muito, ou faz muito sentido.
Muito mesmo.

sábado, outubro 14, 2006

E se...

Ora bem...

Depois do meu desalento de dia 5 (já sacudido) tenho vindo a pensar na solução de combate a longo prazo para tentar contrariar o que nos querem fazer. Falo hoje sobretudo da coisa dos "com e sem título" (caso ela se mantenha no ECD), dos "aqui parados" (como vi num cartoon) e das formas de avaliação previstas (critérios e modelos).

Primeira ideia que partilhei há dias com colegas:
- E se... ninguém se candidatasse a professor titular? Se acordássemos assim uma coisa de "classe" (onde está ela?) em que ninguém se apresentava, nem no período transitório (os profs do 8º, 9º e 10º), nem depois, para preencher as cotas, deixando um vazio nos lugares previstos para os titulares? Haveria melhor maneira de se ser solidário contra a partição da classe em duas, com critérios estranhos e programas de avaliação ainda mais estranhos? Haveria melhor maneira de unir em vez de desunir?

Podem imaginar as respostas que ouvi... ainda que achando a ideia válida, fui logo sendo avisada contra a minha utopia infantil: mas tu julgas que era possível toda a gente unir-se e ninguém se candidatar? Estás a sonhar menina...
Também ri com eles do meu devaneio...

Depois continuei a pensar.

Eu posso, qualquer um pode, chegada a altura, decidir não se candidatar, caso isso não envolva penalização (não deve envolver... quem penalizaria alguém que, por vontade própria, deseja permanecer professor ao serviço dos alunos, recusando ser intrumento avaliador de colegas, assistir-lhe a aulas, preencher fichas sobre eles, ser juíz em júris...? Não hão-de inventar parágrafo que obrigue à candidatura, espero eu...)

Perguntam vocês: Desculpa? Então não andaste a dizer que era injusto poderes querer ser e nem conseguir, depois de tanta dedicação à causa? E agora...

Não foi bem. Admito que, toldada pelo desalento, já imaginava o ECD aprovado tal como está (o que ainda não é uma realidade), mas frisei bem que não queria títulos, nunca os quis. Eu queria poder decidir progredir ou não progredir por querer e merecer e não porque a cota o permite ou porque os critérios e formas de avaliar me colocam injustamente à frente de um colega, ou atrás de outro... Mas dei comigo a pensar que ser titular, na actual versão, para além dos cargos ao serviço de outros ajudando a escola com espírito de partilha, envolve mais "umas funçõezinhas" do próprio ECD com as quais não me identifico e não desejo compactuar.

O que eu gostaria mesmo era de conseguir evitar ser cúmplice do sistema e ceder à tentação de me candidatar contra outros, traindo aquilo que penso sobre esta forma de avaliar e estruturar a nossa carreira e a progressão nela...


Poderei (poderá qualquer um) até vir a ser "recrutada"/"escolhida" (comissões de serviço previstas no ECD para as situações de concurso deserto ou não aprovação de candidatos). Mas não serei eu a escolher, alguém terá de o fazer por força da lei...

Estou a pensar em voz alta... procurando comprometer-me com este pensamento aos vossos olhos... e aos meus.

Afinal de contas, se tudo correr pelo pior, haverá que tomar decisões. E se nos conformarmos ao sistema que agora estamos a combater, se formos cúmplices voluntários, podendo decidir não o ser, teremos perdido algo... algo fundamental...

...para sempre?

Não sei. Temos (algum) tempo para reflectir. Não vale a pena antecipar (muito) quando a luta ainda não terminou. Perceberam, decerto, que não há qualquer desalento em todas as palavras que partilho aqui convosco neste pensar em voz alta. Chegado o tempo certo, teremos de fazer o que nos parecer mais adequado. Qualquer um de nós estará nessa situação... e não será fácil.

Recordo algumas passagens da última proposta (4 de Outubro - 3ª versão)


4. Além das previstas no número anterior, são funções específicas da categoria de professor titular:
a) Coordenação pedagógica do ano, ciclo ou curso;
b) Direcção de centros de formação das associações de escolas;
d) Coordenação de departamentos curriculares e conselhos de docentes;
e) Orientação da prática pedagógica supervisionada a nível da escola;
f) Exercício das funções de acompanhamento e apoio à realização do período probatório;
g) Elaboração e correcção das provas nacionais de avaliação de conhecimentos e competências para admissão na carreira docente;
h) Participação nos júris da prova de avaliação e discussão curricular para acesso à categoria de professor-titular.


Artigo 11.º (anterior artigo 9.º da última versão entregue aos sindicatos)
Regime transitório de acesso
1. Ao primeiro concurso de acesso para a categoria de professor titular, aberto após a entrada em vigor do presente decreto-lei, apenas podem ser opositores os docentes integrados na carreira que, além dos requisitos de tempo e avaliação do desempenho previstos no artigo 38º do ECD, na redacção introduzida pelo presente decreto-lei, preencham, cumulativamente, os seguintes requisitos:
a) Pertençam ao quadro da escola ou de agrupamento ou estejam afectos ou destacados na mesma;
b) Estejam posicionados nos 8º, 9º e 10º escalão da carreira docente prevista no Decreto-Lei nº 312/99, de 10 de Agosto, à data da entrada em vigor do presente decreto-lei;
c) Possuam qualificação profissional para a docência ou curso de formação complementar conferentes do grau académico de licenciado;
d) Tenham desempenhado actividade lectiva efectiva, em, pelo menos, quatro dos últimos seis anos escolares, xcepto quando durante o mesmo período tenham exercido o cargo de Direcção Executiva da Escola ou de Director de Centro de Formação de Professores das Associações de Escolas;
e) Não estejam ou não tenham estado nos últimos dois anos escolares na situação de dispensa total ou parcial da componente lectiva nos termos do artigo 81º do estatuto da Carreira Docente na redacção dada pelo Decreto-Lei nº 121/2005, de 26 de Junho;
f) Não tenham dado mais de 7 % de dias de falta ao serviço em média nos últimos seis anos escolares, nas quais não se contabilizam as faltas, licenças ou dispensas legalmente equiparadas a serviço efectivo ou as faltas por doença prolongada;
g) Tenham já desempenhado algumas das funções adstritas à categoria de professor titular
2. No concurso a que se refere o número anterior, é utilizado como método de selecção a análise curricular, nos termos a fixar em diploma próprio, ponderados os seguintes factores:
a) Assiduidade;
b) Formação especializada;
c) Habilitações Académicas
d) Desempenho de cargos de coordenação e supervisão pedagógica;
e) Exercício de funções nos órgãos de gestão e administração da escola ou de Director de Centro de Formação de Professores das Associações de Escolas;


Artigo 38º
Acesso
1. O recrutamento para a categoria de professor titular faz-se mediante concurso de provas públicas de avaliação e discussão curricular aberto para o preenchimento de vaga existente no quadro do agrupamento ou escola não agrupada e destinada à categoria e departamento ou grupo de recrutamento respectivo.
2. Podem ser opositores ao concurso de acesso à categoria de professor titular os professores que detenham, pelo menos, dezoito anos de serviço docente efectivo, com avaliação de desempenho igual ou superior a Bom durante o referido período.
3. O concurso a que se refere o n.º 1 consiste na apreciação e discussão pública, perante um júri a constituir para o efeito, do currículo profissional do candidato e de um relatório elaborado para o efeito que incidirá sobre a actividade profissional desenvolvida pelo docente e que deverá demonstrar a sua capacidade para o exercício das funções específicas da categoria de professor titular.
4. O número de lugares a prover nos termos do n.º 1 não pode ultrapassar a dotação a fixar anualmente por despacho do Ministro da Educação, ponderados os resultados da avaliação externa do estabelecimento escolar e ainda as perspectivas de desenvolvimento de carreira dos docentes.
5. Na ordenação dos candidatos ao concurso de acesso preferem, em caso de igualdade de classificação, os docentes titulares do grau de mestre ou doutor em especialidade reconhecida para o efeito por despacho do Ministro da Educação, bem como os docentes portadores de formação especializada nos domínios da organização e desenvolvimento curricular, supervisão pedagógica ou formação de formadores.
6. Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, as normas reguladoras do concurso de acesso são definidas em diploma próprio.
7. No acesso à categoria de professor titular, a integração na respectiva escala indiciária
faz-se pelo escalão 1 dessa categoria.
8. Nos casos em que o concurso fique deserto ou em que não haja candidatos aprovados, o recrutamento pode fazer-se, por escolha, em regime de comissão de serviço.
9. A nomeação em comissão de serviço faz-se de entre os professores do quadro do
agrupamento ou escola não agrupada, de nomeação definitiva, com maior antiguidade na categoria e classificação mínima não inferior a “Bom”.
10. A nomeação em comissão de serviço tem a duração de um ano, renovando-se sucessiva e tacitamente até atingir o período máximo de três anos, salvo se a Administração ou o interessado não manifestarem a intenção de lhe pôr termo com a antecedência mínima de 20 dias.
11. A nomeação em comissão de serviço confere direito à remuneração correspondente ao índice do escalão 1 da categoria de professor titular, excepto se o docente já for remunerado por índice superior caso em que mantém a remuneração já auferida.
12. O docente nomeado em comissão de serviço mantém o direito ao lugar de origem neste se contando, para todos os efeitos legais, o tempo de serviço prestado naquele regime.


e da segunda versão (como não aparece referência na de 4 de Outubro, é porque são aspectos mantidos na 3ª)

4. A classificação dos parâmetros definidos para a avaliação de desempenho deve atender a múltiplas fontes de dados através da recolha, durante o ano escolar, de todos os elementos relevantes de natureza informativa, designadamente:
a) Relatórios certificativos de aproveitamento em acções de formação;
b) Auto-avaliação;
c) Observação de aulas;
d) Análise de instrumentos de gestão curricular;
e) Materiais pedagógicos desenvolvidos e utilizados;
f) Instrumentos de avaliação pedagógica;
g) Planificação das aulas e instrumentos de avaliação utilizados com os alunos.
5. Para efeitos do disposto na alínea c) do número anterior, deve o órgão de direcção executiva calendarizar a observação, pelo coordenador de departamento curricular ou do conselho de docentes, de, pelo menos, três aulas leccionadas pelo docente por ano escolar.



E se...
E se...
E se...
E se...
E se?

sexta-feira, outubro 13, 2006

Pequenas grandes coisas...

...lá para os lados da Biblioteca

http://creazeitao.blogspot.com/2006/10/pequenas-grandes-coisas.html

Desculpem este jeitinho maroto de vos fazer recuar, de novo, para o dia 12... fugindo discretamente ao dia 13.
(Não seria bom poder, de vez em quando, fazer andar o tempo um bocadinho para trás e depois aproveitá-lo a dobrar? Humm... deixem-me pensar... parece-me haver potencial neste devaneio...)

Vou reparando na colecção de palavras sobre o tempo que deixo como rasto (não me dou ao trabalho de apagar as pistas) e constato o mesmo de sempre: esta minha relação de amor-ódio com o tempo ora é um adiantamento, ora é um atraso de vida!




quinta-feira, outubro 12, 2006

Nobel do Encantamento pela Palavra...



Sonha-se muito vida fora...
Sonha-se com tudo.
Sonha-se olhando para cima... não me lembro do chão ser objecto de sonho...
Sonha-se de caneta na mão, com um livro aberto, de olhos abertos, de olhos fechados...
Mais um Nobel, o da Literatura, mais uma oportunidade de sonhar.

Um mago que opera magia com os sentidos que as letras casadas harmoniosamente oferecem?
Um feiticeiro? Um homem apenas? (Como se algum homem/mulher fosse apenas...)

Sigam os caminhos, as pistas...
Descubram quem é Orhan Pamuk.


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Bio-bibliografia
http://nobelprize.org/nobel_prizes/literature/laureates/2006/pamuk-bibl.html

Autor: Orhan Pamuk
Nacionalidade: Turquia

Orhan Pamuk nasceu em 1952, em Istambul, no seio de uma grande família. Amante das artes plásticas durante a juventude, Pamuk começou por estudar Arquitectura, mas acabou por se licenciar em Jornalismo pela Universidade de Istambul. Nunca chegou a exercer a profissão de jornalista, pois aos 23 anos decidiu dedicar-se a tempo inteiro à escrita. O seu primeiro romance – Cevdet Bey and His Sons - foi publicado sete anos depois, em 1982, tendo sido distinguido com dois prémios literários da Turquia. No ano seguinte, foi publicada a obra The Silent House, que conquistou em França o Prix de la Découverte Européene. A obra que assinalou a sua ascensão no mercado literário internacional foi A Cidadela Branca, publicada em 1985 na Turquia e no ano 2000 pela Presença em Portugal. Entre 1985 e 1988 Pamuk foi professor convidado da prestigiada Universidade de Columbia em Nova Iorque. Foi em Nova Iorque que Orhan Pamuk escreveu grande parte do livro Os Jardins da Memória (Presença, 2004), distinguido em França com o Prix France Culture. Esta foi a obra que cimentou a reputação internacional do autor.O romance The New Life, que irá ser publicado muito brevemente pela Presença, fala-nos da obsessão de um jovem estudante por um livro mágico e tornou-se num dos livros mais lidos de sempre na Turquia. A esta obra seguiram-se My Name Is Red (distinguida com três prestigiados prémios literários internacionais), Snow e Istanbul, livro de memórias da cidade onde o autor nasceu e ainda vive.O autor tem a sua obra publicada em mais de 40 países e foi distinguido com o Prémio Nobel da Literatura 2006.
Editorial Presença
http://www.editpresenca.pt/autores_resultado_detalhe.asp?letra=P&autor=1796


Titulo: A CIDADELA BRANCA



Sinopse: Em pleno século XVII, num mundo misto de fantástica sabedoria e de assustadora barbárie, um jovem estudante italiano viajava tranquilamente de Veneza para Nápoles quando foi capturado por piratas turcos. Após algumas voltas e reviravoltas do destino, torna-se escravo de um estranho cientista turco, conhecido como o Mestre. Este sábio, ávido pelo conhecimento científico e progressos intelectuais do Oeste, procura, recorrendo ao diferente saber do prisioneiro, conseguir o seu aperfeiçoamento intelectual e científico, e nos anos que se seguiram o escravo ensina ao Mestre o que ele aprendera no velho continente, da medicina à pirotecnia. Mas Hojas o Mestre, quer mais: quer saber o porquê de serem quem são e até que ponto, uma vez desvendados e trocados os seus mais íntimos segredos, as suas identidades não serão confundidas ou trocadas.

Titulo: OS JARDINS DA MEMÓRIA



Sinopse: Muitas vezes comparado a autores como Proust, Kafka, Eco, Borges ou Marquéz, Orhan Pamuk é o romancista turco mais galardoado a nível nacional e internacional, tendo sido recentemente distinguido com o IMPAC, o mais valioso prémio literário do mundo. Profundamente inovador no contexto do romance turco, Pamuk faz a ponte entre o Ocidente e o Oriente, a modernidade e a tradição, o passado e o futuro. Nada é ao acaso. Ao fluxo de histórias aparentemente desligadas, de pensamentos metafísicos, sonhos, fábulas, memórias, sátiras sociais e excursões históricas subjaz um único intuito: a busca de identidade - de si mesmo, de alguém que se ama, da própria Turquia, da cidade de Istambul, de um significado para a vida. Quando Galip, o protagonista, inicia uma procura desesperada por Ruya e Djélâl, a mulher e o primo direito subitamente desaparecidos, fá-lo, efectivamente, a vários níveis, e as suas tentativas para encontrá-los representam a própria tentativa de Pamuk para descrever a busca.Os Jardins da Memória é uma obra apaixonante, provocadora e inventiva, uma tapeçaria esplêndida da cultura do Médio Oriente e islâmica, e também uma fascinante meditação sobre a identidade, a memória e a realidade.

quarta-feira, outubro 11, 2006

Jardim arco-íris


Hoje este espaço é preenchido com uma sugestão da Prof. Teresa deixada, qual sementinha, num comentário à entrada anterior...

Não vou alongar-me mais... gastem antes o tempo a perceber o que se esconde (e o que me encantou) na outra ponta deste fio de seda preso aqui à teia...


Sigam o Arco-Íris...


terça-feira, outubro 10, 2006

Formação à distância...

Bem...
prometi que ia dando notícias. Aqui estou.

Segunda sessão concluída.
Agora dominando melhor a técnica da escuta/intervenção na "sala de aula" virtual, procurando beber as excelentes ideias - contributo de todos - e as pistas e sugestões deixadas pelo formador como sementes a germinar. Eu cá gosto muito de sementes, de desafios e coisas assim das quais possam surgir flores mais ou menos inesperadas.
Balanço muito positivo.

Gostava apenas que as condições reais de funcionamento das BEs nas Escolas estivessem à altura dos sonhos que queremos colocar no nosso projecto de animação... dos sonhos que alimento enquanto ouço outros a partilhar experiências... só isso. Apenas é possível uma funcionária na Biblioteca. Na semana que passou teve de ser deslocada para o Ginásio durante dois dias (não foram três, porque num deles foi feriado)... resultado? BE fechada... o pouco tempo aberto assegurado pelos elementos da equipa e outros professores (está frequentemente apenas uma pessoa num espaço enorme) impediram a progressão do trabalho de animação e mediação, pois há que fazer requisições, receber devoluções, arrumar livros, responder às solicitações em correria imprópria e nada poder fazer do previsto e planeado. Avarias e contratempos de resolução lenta desanimam sem destruir a ambição. Lá vamos avançando, mas a maioria do trabalho está a ser feita pela equipa em casa a horas, deshoras e contrahoras... Também não é solução real com continuação possível. O meio termo se encontrará. Talvez devamos ser menos ambiciosos... mas cansa-me esta coisa de ter sempre de pensar pequenino.

Omeletes sem ovos... a realidade amarela que tão bem se conhece.

A realidade verde que mora em nós lá continua a persistir, nem sei por que estranha magia.

Um dia, quem sabe...
Um dia...

Eu falava da formação... pois...
Mania de me distrair pelo caminho de fio em fio sem entrelaçar pavio.

Estou a gostar. Pena ter tão pouco tempo para tudo ao mesmo tempo.
(O tempo é a coisa de que mais gosto e que mais foge de mim... vá lá alguém entender este amor não retribuído!)

segunda-feira, outubro 09, 2006

Nem parece...


Assim tão imóvel e presa, nem parece que o voo é possível...



Mas é.
Ninguém nunca se esqueça disso (também falo para mim).



Hoje discurso de esperança.
(Baixar "asas" é que não!)


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ADENDA: A terceira geração de Papilio machaon tem sido muito numerosa. O jardim fervilha de ovos, lagartas... crisálidas escondidas que hibernarão até à próxima Primavera. E, depois... os voos coloridos voltarão a preencher o espaço vazio do Inverno.
Elas sabem...

Ovo: cerca de 1 mm de diâmetro

Pouco mais de 1 cm

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domingo, outubro 08, 2006

Compilação de recursos da teia

Porque um blogue é um estrutura em "rolo" e não é fácil encontrar um ou outro recurso que se partilhou algures no passado...

Porque com esta mania de me passear de fio em fio, os recursos partilhados ficam dispersos e deixam de ser úteis...

...

Resolvi finalmente avançar na identificação de alguns recursos mais úteis já partilhados no passado, para os colocar na coluna ali do lado: TOP + útil da Teia. Só que era já tanta coisa, que optei por fazer um documento apenas, com as várias ligações, e deixar nessa coluna um fio de seda único para todos (selecção feita entre os meses de Março e Outubro).

Claro que como organização não é grande coisa... mas... é Domingo.
Foi o possível...

É em:

http://creazeitao.googlepages.com/recursosvariosTEIA.doc

sábado, outubro 07, 2006

Dia lindo...

Fui para a zona Oeste...
Família finalmente! Saudades de todos e do meu doce sobrinho-afilhado.
Recebeu-me do alto dos seus dois anos com uma corrida na minha direcção, braços abertos, gritando feliz: Tuaini! Tuaini! (Expressão usada em vez de tia...). Atirou-se para o meu colo, beijinhos e miminhos... ai que babada! Já não o via desde Agosto...
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Passeámos pelo picadeiro, descobrimos caracóis escondidos, mexemos nos cavalos, cavalitas no tio-padrinho, assistimos a um concurso hípico de saltos, fomos à praia, almoçámos a olhar o mar.
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Dia mais-que-perfeito. Como sempre são estes dias por lá...

Energia refeita. Nos olhos dele há aquela doçura que nos devolve a serenidade e a alegria que por vezes se afastam um bocadinho.
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Pronta para continuar o trabalho!
Por ele, pelas crianças todas que nos passam pelas mãos. Frágeis e complexas flores.
(Alguém tem de as proteger, de as defender...)
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sexta-feira, outubro 06, 2006

AR LIVRE

Mote do Miguel

Ar livre, que não respiro!
Ou são pela asfixia?
Miséria de cobardia
Que não arromba a janela
Da sala onde a fantasia
Estiola e fica amarela!


Ar livre, digo-vos eu!
Ou estamos nalgum museu
De manequins de cartão?
Abaixo! E ninguém se importe!
Antes o caos que a morte...
De par em par, pois então?!


Ar livre! Correntes de ar
Por toda a casa empestada!
(Vendavais na terra inteira,
A própria dor arejada,
- E nós nesta borralheira
De estufa calafetada!)
Ar livre! Que ninguém canta
Com a corda na garganta,
Tolhido de inspiração!

Ar livre, como se tem
Fora do ventre da mãe,
Desligado do cordão!
Ar livre, sem restrições!
Ou há pulmões,
Ou não há!
Fechem as outras riquezas,
Mas tenham fartas as mesas
Do ar que a vida nos dá!


Miguel Torga
In "Antologia Poética"


quinta-feira, outubro 05, 2006

O que têm em comum ...

... estas fotos?
























Não, não é o jardim...
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É uma máquina fotográfica nova, muito pequenina, com maior resolução e que permite fazer fotos macro a 1 cm. Prenda mútua de aniversário (ambos em Outubro).
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Pobres bicharocos... não vai escapar nem uma ruga... nem um pêlo!