quinta-feira, outubro 12, 2006

Nobel do Encantamento pela Palavra...



Sonha-se muito vida fora...
Sonha-se com tudo.
Sonha-se olhando para cima... não me lembro do chão ser objecto de sonho...
Sonha-se de caneta na mão, com um livro aberto, de olhos abertos, de olhos fechados...
Mais um Nobel, o da Literatura, mais uma oportunidade de sonhar.

Um mago que opera magia com os sentidos que as letras casadas harmoniosamente oferecem?
Um feiticeiro? Um homem apenas? (Como se algum homem/mulher fosse apenas...)

Sigam os caminhos, as pistas...
Descubram quem é Orhan Pamuk.


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Bio-bibliografia
http://nobelprize.org/nobel_prizes/literature/laureates/2006/pamuk-bibl.html

Autor: Orhan Pamuk
Nacionalidade: Turquia

Orhan Pamuk nasceu em 1952, em Istambul, no seio de uma grande família. Amante das artes plásticas durante a juventude, Pamuk começou por estudar Arquitectura, mas acabou por se licenciar em Jornalismo pela Universidade de Istambul. Nunca chegou a exercer a profissão de jornalista, pois aos 23 anos decidiu dedicar-se a tempo inteiro à escrita. O seu primeiro romance – Cevdet Bey and His Sons - foi publicado sete anos depois, em 1982, tendo sido distinguido com dois prémios literários da Turquia. No ano seguinte, foi publicada a obra The Silent House, que conquistou em França o Prix de la Découverte Européene. A obra que assinalou a sua ascensão no mercado literário internacional foi A Cidadela Branca, publicada em 1985 na Turquia e no ano 2000 pela Presença em Portugal. Entre 1985 e 1988 Pamuk foi professor convidado da prestigiada Universidade de Columbia em Nova Iorque. Foi em Nova Iorque que Orhan Pamuk escreveu grande parte do livro Os Jardins da Memória (Presença, 2004), distinguido em França com o Prix France Culture. Esta foi a obra que cimentou a reputação internacional do autor.O romance The New Life, que irá ser publicado muito brevemente pela Presença, fala-nos da obsessão de um jovem estudante por um livro mágico e tornou-se num dos livros mais lidos de sempre na Turquia. A esta obra seguiram-se My Name Is Red (distinguida com três prestigiados prémios literários internacionais), Snow e Istanbul, livro de memórias da cidade onde o autor nasceu e ainda vive.O autor tem a sua obra publicada em mais de 40 países e foi distinguido com o Prémio Nobel da Literatura 2006.
Editorial Presença
http://www.editpresenca.pt/autores_resultado_detalhe.asp?letra=P&autor=1796


Titulo: A CIDADELA BRANCA



Sinopse: Em pleno século XVII, num mundo misto de fantástica sabedoria e de assustadora barbárie, um jovem estudante italiano viajava tranquilamente de Veneza para Nápoles quando foi capturado por piratas turcos. Após algumas voltas e reviravoltas do destino, torna-se escravo de um estranho cientista turco, conhecido como o Mestre. Este sábio, ávido pelo conhecimento científico e progressos intelectuais do Oeste, procura, recorrendo ao diferente saber do prisioneiro, conseguir o seu aperfeiçoamento intelectual e científico, e nos anos que se seguiram o escravo ensina ao Mestre o que ele aprendera no velho continente, da medicina à pirotecnia. Mas Hojas o Mestre, quer mais: quer saber o porquê de serem quem são e até que ponto, uma vez desvendados e trocados os seus mais íntimos segredos, as suas identidades não serão confundidas ou trocadas.

Titulo: OS JARDINS DA MEMÓRIA



Sinopse: Muitas vezes comparado a autores como Proust, Kafka, Eco, Borges ou Marquéz, Orhan Pamuk é o romancista turco mais galardoado a nível nacional e internacional, tendo sido recentemente distinguido com o IMPAC, o mais valioso prémio literário do mundo. Profundamente inovador no contexto do romance turco, Pamuk faz a ponte entre o Ocidente e o Oriente, a modernidade e a tradição, o passado e o futuro. Nada é ao acaso. Ao fluxo de histórias aparentemente desligadas, de pensamentos metafísicos, sonhos, fábulas, memórias, sátiras sociais e excursões históricas subjaz um único intuito: a busca de identidade - de si mesmo, de alguém que se ama, da própria Turquia, da cidade de Istambul, de um significado para a vida. Quando Galip, o protagonista, inicia uma procura desesperada por Ruya e Djélâl, a mulher e o primo direito subitamente desaparecidos, fá-lo, efectivamente, a vários níveis, e as suas tentativas para encontrá-los representam a própria tentativa de Pamuk para descrever a busca.Os Jardins da Memória é uma obra apaixonante, provocadora e inventiva, uma tapeçaria esplêndida da cultura do Médio Oriente e islâmica, e também uma fascinante meditação sobre a identidade, a memória e a realidade.

2 comentários:

Anónimo disse...

Obrigada por nos dares a conhecer estas obras. Fiquei muito curiosa!
Bjs Pi

Teresa Martinho Marques disse...

Fico contente!!! Bjinhos e bom fim-de-semana!