sexta-feira, julho 31, 2009
Eu gosto é do Verão...
Os que me conhecem um bocadinho melhor poderão desconfiar do mito, porque percebem quão facilmente cedo aos prazeres de um poema, de um romance, de uma canção, de uma borboleta, de uma flor...
Mas só eu conheço a terrível verdade que me obriga a trabalhar tanto na esperança de acabar todas as coisas to do das listas estilo cachecol que são um dos meus vícios mais bizarros (depois do computador), apenas com o intuito pouco nobre de poder conquistar uns minutos largos para fazer algo de absolutamente maravilhoso: não fazer exactamente coisa nenhuma.
É nesses momentos de não fazer precisamente coisa nenhuma que se me revelam, sem eu querer, mais umas ideias insistentes (bem as tento sacudir como moscas) que acabam invariavelmente por ser operacionalizadas em projectos e depois em itens... de novas listas.
Ora isto é um problema sem solução: se, por um lado, enquanto ando na azáfama formigueira e abelheira dos dias, as ideias têm alguma dificuldade em me assombrar, surgindo espremidas entre os poucos minutos disponíveis, mal começa a sobrar algum tempo, nem tempo tenho para me escapar das novas, que nascem como pragas num sítio da minha cabeça que não tem porta que se possa vedar de forma segura.
Depois há outro problema... o da necessidade de variedade.
Com excepção de algumas actividades de natureza mais duradoura e permanente na vida, canso-me com relativa facilidade de certas coisas e passo imediatamente para a coisa seguinte que aprofundo até à exaustão. É assim que cá em casa, e em casa de uns quantos amigos e familiares, há paredes com aguarelas que resolvi pintar durante uns anos (hei-de regressar, e até gostava de experimentar o acrílico... e...), ilustrações para poemas, um tapete de arraiolos que bordei há muitos tempo (meti na cabeça que conseguia fazer um, e depois decidi que nunca mais na vida voltaria a meter-me em tal), camisolas de lã e biquinis de croché, no tempo em que com uma ou duas agulhas tecia verdadeiramente coisas que eram mais do que teias dispersas e, recuando o suficiente, até vestidos fiz para mim, daqueles que mais ninguém tinha...
E criei pássaros caídos de ninhos e borboletas, esculpi em barro e cheguei a ter uma horta de ervas aromáticas, um dossier com as plantas do jardim, um arquivo com as plantas medicinais e...
Tudo isto para dizer que já provei merecer mais tempo que muitos (mas os deuses não me dão ouvidos), porque quando chega o Verão, com os seus minutos extra, primeiro dá-me assim uma vontade de esquecer o que foi, de não olhar para trás e, depois, as listas começam a crescer exponencialmente como as larvas dos mosquitos em água tépida... Se vocês soubessem... ainda me falta aprender italiano (gosto da música da fala), melhorar o inglês, aprender a tocar piano (já que ninguém tem pena de mim e se oferece para me acompanhar em aventuras que andam previstas nas listas há já tanto tempo), escrever um ou dois romances, alguns contos para gente crescida (outras experiências na escrita), dominar na perfeição todas as peças do meu computador, tornar-me autónoma na resolução dos problemas do software e configurações...
Eu (acho que, apesar de tudo) gosto é do Verão...
É um tempo em que me perco sempre e busco a seguir um novo fio de seda para passear a vida. Um tempo em que tento parar sem verdadeiramente conseguir apagar as luzes. Dizem que é o cansaço. Eu cá acho que é coisa mais profunda e sem remédio: inquietação crónica.
Ainda assim terei de encontrar energia para continuar de volta da tese (por conta da defesa)... e preparar já um novo desafio para o próximo ano lectivo (que poderá vir a ser muito diferente de tudo o que vivi até hoje, depois contarei).
Mais uma vez, neste Agosto, a Teia ficará sem metrónomo...
Algures entre o mar, a areia e o sol e entre obras necessárias e arrumações indispensáveis aqui por casa, estarei, como a maioria, no limbo de um tempo que aquece e arrefece, que destrói e constrói, que desfaz e faz...
Onda do mar, maré, sol, lua, sem pressa, até que o despertador volte a tocar com a urgência do costume e o relógio volte a comandar a direcção dos dias...
quarta-feira, julho 29, 2009
Emigrante digital (mas...)
A máquina grande regressou a casa e ainda não a larguei de vista, nem da mão.
Espreitá-la em todos os cantos a ver se é a mesma, se vem ferida, se a trataram bem.
Já gravei voz, já ouvi um CD, testei as 5 colunas, já fui ao Youtube, já agarrei na guitarra, já desesperei (e desespero) por não me lembrar mais como se põe o meu teclado midi Roland a funcionar (não sei o que estou a fazer mal... hei-de pedir ajuda). Já imprimi (tenho de testar o scanner), gosto de olhar para a imagem enorme do monitor plano, pareço uma criança a quem devolveram o brinquedo favorito perdido e depois achado.
Ora eu não sou uma nativa digital. Não sou. Tenho idade a mais para almejar a uma nacionalidade herdada à nascença. Só tive televisão em casa pela primeira vez no dia em que o Homem foi à Lua, porque o Pai é um cientista (físico) e não resistiu à tentação de assistir com os próprios olhos a esse momento memorável. Tinha na altura 6 anos, fiquei colada ao écran, e a vida nunca mais foi a mesma. Nem as noites.
Nem a Lua.
Pela primeira vez tive a certeza absoluta de que nenhum sonho estava fora de mão. E que podia coleccionar todos os que desejasse, porque era assim que iam crescendo as asas para voar mais longe.
Até posso deixar ir a máquina grande por uns tempos sem me desconectar do mundo, refazendo as linhas através do portátil (é estranha a sensação, mas faz-me falta essa ligação fácil à mão de semear). Cada vez mais lento para tudo o que quero fazer ao mesmo tempo, desconfigurando os blogues favoritos, som de qualidade duvidosa, incapaz de me permitir acções mais elaboradas como as que posso desenvolver com a outra máquina, satisfaz apenas as necessidades básicas mas fica fome e sede de outras coisas multimédia com maior imponência...
Vocês sabem... eu gosto de livros, de poesia, de papel e caneta, de jardins, borboletas e rosas, de praia, de muitas coisas não digitais, mas o digital é cada vez mais como se fosse outra flor do jardim que também me faz muita falta, nos momentos em que as outras coisas não me fazem falta nenhuma.
Mais falta do que eu gostaria de admitir. Mas admito que muita.
Espreitem a minha mala... o omnia, o nokia N810 (emparelhado com um telemóvel velho) que funciona como um mini-computador sempre ligado ao mundo, até na praia, o sony pequenininho (música e até videos youtube), uma ou duas pens, a banda-larga, às vezes o eee-asus mini... e percebem como fui contaminada sem remédio, sem culpa e com assumido prazer.
Sou, como muitos da nossa geração, apenas uma emigrande digital (menos tardia que alguns, pois arrojei pelos anos 80 explorações com máquinas que o tempo esqueceu - era já o vírus a atacar - e nunca mais as larguei.)
Esta saudade da máquina grande fez-me pensar.
O melhor dos dois mundos convive em mim sem conflito.
Uma metamorfose inevitável fez de mim um ser híbrido.
Confesso sem qualquer pudor: estou claramente, inequivocamente, em processo acelerado de aquisição da nacionalidade.
(Dupla)
segunda-feira, julho 27, 2009
domingo, julho 26, 2009
Há dias assim...
sábado, julho 25, 2009
Balanço do dia...
Não se consegue ligar... fica a moer... liga... desliga... liga.
Consegui a certa altura ligá-lo ontem... mas tive dificuldade em recuperar o som...
À noite desliguei-o e... de manhã... nada. Liga, desliga, liga, desliga...
O meu amigo JL - Herr Macintosh guiou-me (via telefone) pelos mistérios daquele interior confuso... e da observação dirigida, o problema parece estar na ventoinha do processador que inicia, começa a falhar e leva a que o sistema se proteja desligando-se, tentando arrancar, desligando-se... Conseguimos (depois de eu mexer um bocadinho por ali) fazer com que se ligasse duas vezes seguidas. Achei que tinha tido sucessso na intervenção técnica (confesso até uma pontinha de orgulho na proeza) ... mas... voltei a ficar sem som. Não consegui recuperá-lo, nem mesmo configurando a placa para as 5 colunas (e não duas, como veio da FNAC), o que resultou ontem. Hoje... nada. Corri todos os diagnósticos... todos os testes da placa e diz que tudo funciona bem. A'i... tentei oúltimo recurso dos verdadeiros especialistas: fazer restart... e perdi tudo... Agora voltou ao estado de "coisa nenhuma" do tenta e desliga, tenta e desliga...
A ventoinha parece presa por quatro "parafusos estranhos" de plástico... reparei que o do canto inferior esquerdo está solto... Não sei se interfere... mas sei que quase de certeza parte do problema está ali (fala a grande entendida, claro :)... o resto se verá.
E porque tive de fazer estas autónomas deambulações primeiro? Porque no muito útil call center da FNAC... arranjaram uma solução magnífica: voltar lá com a máquina... como se fosse simples e prático andar com o monstrinho para trás e para a frente... Verdade verdade... é que depois de ter ido lá... ficou bem pior do que estava... portanto... regressar lá... parece-me perigoso (embora inevitável).
Do dia, salvou-se a manhã de praia (magnífica) e um vídeo que um amigo me mandou (também magnífico). A ver se com ambos consigo gerir melhor a irritação e a frustração de estar há mais de um mês nestas andanças... Agora nem PC tenho (antes ao menos, só não tinha som nem leitor de DVD)...... Acho que fui de cavalo para burro...
sexta-feira, julho 24, 2009
Sixth Sense - The Wearable Internet Will Blow Mobile Phones Away
The Wearable Internet Will Blow Mobile Phones Away
By RICHARD MACMANUS of ReadWriteWeb
Published: July 20, 2009
Earlier this year at the TED conference, Pattie Maes from the MIT Media Lab's Fluid Interfaces Group showcased a wearable computing system that allows users to display and interact with the Web on any surface - including the human body. The video shows the system's main developer, Pranav Mistry, taking photographs with his hand, summoning up Amazon review data onto the cover of a physical book, displaying information about a person he's just met on their tee-shirt, and calling someone by inputting a phone number onto the palm of his hand. (...)
(Continuar a leitura aqui)
Reflexão sobre a acção Scratch: "Quebrar o Gelo"
O documento foi também divulgado no Grupo Scratch do Interactic 2.0.
Pode ser consultado directamente aqui (juntamente com os restantes documentos de apoio):
http://www.box.net/scratch ...
... ou ser lido AQUI
Tim Burton - Alice in Wonderland...
csantos Tim Burton's Alice in Wonderland RT @m_lucas: já há trailer :) http://tinyurl.com/kkfxyd
Reabertura dos Jardins da Cascata RL e SL
quinta-feira, julho 23, 2009
Fora de serviço...
Contruída juntando partes criteriosamente seleccionadas (entre as quais se inclui a minha "bela" placa de som), andou com o leitor de CD avariado muitos meses. Acabadinho o mestrado (mas ainda dentro da garantia), entreguei finalmente o leitor (LG) à FNAC... Espantosamente, só ao fim de um mês me informam que "não conseguiram negociar com a LG a troca do leitor por outro"... Estranho para um equipamento dentro da garantia... Não me apetecendo gastar mais tempo (é que sem o leitor de CDs deixei de ter a placa de som funcional, nunca mais tive som no PC nem pude fazer muita coisa que queria fazer...) disse que me arranjassem um novo e pronto!
Não havia...
encomendar... e depois afinal até já havia...
Farta de ver a máquina para cá e para lá (é grande e pesada)... deixei-a nas mãos dos técnicos para ver se se despachavam com a coisa...
Mas não... ainda aguardo telefonema a dizer: já está.
Confesso a minha total falta de paciência para estes processos... mas, pronto, conformo-me. Nada disto interessa muito, mas, enfim, é o que me apetece escrever. Uma lamuriazita sem qualquer importância.
Coisa de que também se tecem os dias.
É que o portátil é um bocadito lento e não dá jeito para edição de imagem... nem para as coisas que me apetece e preciso de fazer...
E, depois, entro de férias amanhã... ontem realizámos (eu e o fred) mais uma acção sobre o Scratch para colegas do agrupamento, que correu muito bem e semeou entusiasmos e vontades de experimentar com as crianças já no próximo ano lectivo.
A vontade de parar, nem que seja só um bocadinho, começa a entranhar-se perigosamente. Desfazer as rotinas e os ritmos...
Aguardar ainda por uma decisão que poderá alterar o meu trabalho no ano que vem (hei-de partilhar).
E que mais?
Ah! Ontem estive no SL (não encontrei ninguém conhecido) a assistir ao documentário e à cantata (a chuva implicou mudança de planos... a ópera não foi possível... cantata em varanda...) a que fiz referência numa entrada mais abaixo. Som muito bom (se estivesse na outra máquina, seria bem melhor). Estão de parabéns os responsáveis pela iniciativa.
E mais?
Deixa cá ver...
(Acho que para já é tudo.)
quarta-feira, julho 22, 2009
terça-feira, julho 21, 2009
Second Life: Ópera nos Jardins do Palácio de Belém
Ópera de Purcell nos Jardins do Palácio de Belém... em Second Life
Por Paulo Frias
(podem ler a notícia completa no seu blogue Discursos do Outro Mundo )
A Presidência da República está a levar a cabo a reabilitação dos Viveiros de Aves do Palácio de Belém. (...) Entretanto, e em colaboração com a CCV (Comunidade Cultural Virtual), os Viveiros de Belém foram reconstruídos em Second Life, na ilha da Presidência portuguesa, "para assinalar na plataforma digital o projecto de reabilitação". (...) E assinalando a inauguração do novo espaço, vai ser transmitida em directo para Second Life a estreia da ópera "Dido e Eneas", de Henry Purcell, produzida pelo Teatro Nacional de São Carlos por encomenda da Presidência da República. Encenada pelo brasileiro André Heller-Lopes, com direcção musical do maestro Geoffrey Styles, esta conceituada peça de Purcell será apresentada nos jardins da residência oficial da Presidência da República por jovens cantores portugueses que integram o projecto 'Estúdio de Ópera' do TNSC.
Tudo começa na quarta-feira, dia 22 de Julho, às 21:30, com a transmissão de um documentário sobre a história do Jardim e dos Viveiros.
Pelas 22:00 terá início a transmissão da ópera, à qual pode assistir em Second Life teletransportando-se para AQUI.
segunda-feira, julho 20, 2009
A Avaliação dos Docentes (ontem e hoje...)
A História é o que é e não pode ser apagada.
(Podem é tentar distorcê-la...)
A Avaliação Dos Docentes (1998-2009) – 1
A Avaliação Dos Docentes (1998-2009) – 2
A Avaliação Dos Docentes (1998-2009) – 3
A Avaliação Dos Docentes (1998-2009) – 4
Paulo Guinote
(A Educação do meu Umbigo)
Pequenos gandes luxos mais-que-perfeitos
Ontem. Domingo.
Dia inteiro para os lados do Meco.
Tempo magnífico.
Boa música, sempre.
Leitura.
Desintoxicação da memória (o menos bom que nos asfixia).
Respirar azul e espaço.
É preciso.
Depois regressar ao exercício de participação no mundo real e construção de alicerces para melhores futuros.
Privilégio morar tão perto de um lugar assim.
(A inspiração nasce sempre perto do sabor a sal...)
.
Por breves minutos: país mais-que-perfeito quando temos o mar à nossa frente e a vida inteira escondida atrás de nós.
Entre o prazer e o dever...
sábado, julho 18, 2009
Professor e alunos desenvolvem jogos virtuais educativos...
O professor Guilherme continua a divulgar o seu excelente trabalho no Colégio Estadual Embaixador José Bonifácio...
Saiu, nesta sexta-feira, mais uma matéria sobre a Fractal Multimídia nos sites Conexão Professor e Conexão Aluno da SEEDUC (...) link da entrevista AQUI!
quinta-feira, julho 16, 2009
"Gates Puts Feynman Lectures Online"
csantos Great! RT @rvidal: Bill Gates has bought the rights to lectures by physicist R Feynman and put them online for public AQUI
(...) Microsoft Research announced on Wednesday that Mr. Gates, who purchased the rights to the videos privately from the Feynman estate, BBC and from Cornell University, in cooperation with Curtis Wong, a Microsoft researcher, has created a Web site that is intended to enhance the videos by annotating them with related digital content. (...)
Para quem, como eu, viveu sempre rodeada do universo da Física (pelas mãos do Pai) e se habituou ao nome deste senhor... é uma excelente notícia!
Formação de professores e Scratch - Ciências e TIC
Já podem ver os projectos elaborados por professores, no âmbito da acção de formação "O Ciclo Urbano da Água e o Desenvolvimento de Competências em Ciências e em TIC", realizada na Escola Secundária Maria Lamas, em Torres Novas, no mês de Julho de 2009: ver galeria.
Também podem entrar como visitantes no Moodle da formação.
A vida não pára...
Nele consta um preâmbulo escrito em conjunto explicando as razões das nossas posições e da não entrega da ficha de auto-avaliação do Ministério mas, como não o havíamos endereçado, foi-nos dito que seria recebido e simplesmente colocado nos nossos processos individuais.
Juntámo-nos de novo e decidimos... endereçá-lo com uma folha de rosto, para que seguisse o caminho que pretendíamos.
Aguardaremos o destino.
Aproveitando a presença de muitos professores do 1.º ciclo neste grupo, decidi sondar todos sobre a possibilidade de fazer uma acção informal sobre o Scratch na próxima quarta-feira (cada um trazendo o seu portátil e internet - caso o resto falhe e surja mais gente do que o previsto).
Se algum dos leitores da teia estiver interessado e morar a distância compatível, fica o convite: Quarta-feira, dia 22, 9:30, sala polivalente... EB 2,3 de Azeitão ... primeiro contacto com o Scratch!
Deixem em comentário a eventual intenção de presença, para eu poder gerir o número.
Sendo uma época de arranque de férias para muitos, não criei muitas expectativas... mas pela resposta positiva hoje de manhã (1.º e 2.º e até 3.º ciclos) ... já vi que sozinha não fico! :)
Apareçam!
quarta-feira, julho 15, 2009
Apeteceu-me... não (ser eu a) escrever
Quem escreve quer morrer, quer renascer
num ébrio barco de calma confiança.
Quem escreve quer dormir em ombros matinais
e na boca das coisas ser lágrima animal
ou o sorriso da árvore. Quem escreve
quer ser terra sobre terra, solidão
adorada, resplandecente, odor de morte
e o rumor do sol, a sede da serpente,
o sopro sobre o muro, as pedras sem caminho,
o negro meio-dia sobre os olhos.
António Ramos Rosa
ACORDES, QUETZAL EDITORES, 1990, 2ª EDIÇÃO, P. 66
Quase de nada místico
Não, não deve ser nada este pulsar
de dentro: só um lento desejo
de dançar. E nem deve ter grande
significado este vapor dourado,
e invisível a olhares alheios:
só um pólen a meio, como de abelha
à espera de voar. E não é com certeza
relevante este brilhante aqui:
poeira de diamante que encontrei
pelo verso e por acaso, poema
muito breve e muito raso,
que (aproveitando) trago para ti.
Ana Luísa Amaral
Anos 90 e agora
Uma Antologia da Nova Poesia Portuguesa
edições quasi
http://poesiaseprosas.no.sapo.pt/poetas.htm
terça-feira, julho 14, 2009
segunda-feira, julho 13, 2009
Agora sim...
domingo, julho 12, 2009
sábado, julho 11, 2009
Portugal... virtual.
Silêncio que se vai cantar o Fado! (em Alfama e em Second Life)
Hoje - 22 horas
O Fado e todo o seu imaginário vai entrar, em directo, pelo mundo virtual dentro. (...)
(Via Discursos do outro Mundo - Paulo Frias. Ler mais AQUI)
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Utopia... (via Teresa Lobato - Talvez uma Península)
sexta-feira, julho 10, 2009
Second life - a voz da Mei (ou Teresa, ou Mei, não importa)
Revista Sábado
Destaques » Dossiê: Second Life
Crónica
Será que tenho mesmo duas vidas?
Por: Mei Nemeth (a nossa Teresinha do Talvez uma Península)
6 JULHO 2009
Posso sempre partir do nada, ou do pouco que me reste e recomeçar a minha vida no SL. A minha vida RL (Real Life, para quem não está habituado a estas terminologias).
Em dois anos e meio de SL já vivi tantas aventuras, sim, porque o SL é uma aventura, que nem as consigo enumerar. Já voei no meu cavalo Yashmin, já passeei pelo fundo dos oceanos, já entrei em lutas de almofadas, já viajei por um túnel de luz dentro de uma chávena, já construí objectos, casas, já tive uma quinta com um lagar de vinho, já vivi na Torre do Poeta, de A Fada Oriana*, já fui a cozinheira Gertrudes de A Noite de Natal*, já li poesia, já fui a festas e dancei que nem uma cinderela, já desbravei tanta coisa do meu íntimo imaginário e, a verdade é que, apesar de tudo aquilo que aprendi e vivi, continuo a mesma pessoa que sempre fui, os meus sonhos continuam os mesmos e o mapa do SL cada vez maior, chamando-me, pés assentes na terra, para as aventuras e os projectos que vão crescendo dentro de mim, Teresa ou Mei, não importa. Porque nós somos só uma, únicas no ser, diferentes apenas nos comportamentos sociais. (Já imaginaram uma luta de almofadas no meu local de trabalho, que é público? Ou uma festa tipo anos 60 onde, pelo ar, só ‘explodem’ folhas de cannabis e a polícia não vem?)
Bolas para a RL, às vezes. Quero ser mal comportada quando me apetece, quero vestir o que me apetece, quero ir às compras e gastar os meus lindens todos, quero provocar, quero ser provocada, quero que me digam como sou bonita, quero clicar numa Land Mark e, pronto! Estou do outro lado do mundo.
Quero visitar museus que não posso ver na RL, quero assistir a conferências, quero viajar num simulador de tempo, quero voar e estatelar-me no chão permanecendo, contudo, imaculada.
Quero ser aquela que não fui, que ainda poderá ser, sem deixar de ser quem sou. Num mundo onde as cumplicidades se desenvolvem e solidificam.
- Migo, dás um colinho? – perguntei um dia destes a um avatar da minha lista. E o ‘migo’ deu um colinho de palavras e era como se eu estivesse a ouvi-lo, a vê-lo e a nossa confiança saiu reforçada.
No Second Life não se constroem apenas edifícios e ambientes fantásticos. Também se pode construir uma amizade. Obrigada Rocky, obrigada Nyne, ou Salva, ou Tita, ou Sam, ou Reviriato, ou Ubit, ou Marina, ou Archie, ou Jazz, ou Zav, ou todos aqueles que não cabem aqui mas que, embora habitantes virtuais desse mundo novo, fazem parte da vida que eu vivo, bem real, pés assentes no chão.
*obras de Sophia de Mello Breyner
Fonte... AQUI
Florações...
Agora tenho a certeza de que adoptou o jardim como lar...
Daqui a mais algum tempo... na memória dos verdilhões ainda persistirá, espero, o repasto do ano que passou.
Regressarão.
Ciclos.
Como o que está prestes a encerrar-se, depois de mais alguns relatórios (agora ando de volta da aplicação informática onde se faz a avaliação do Plano de Matemática e só aguardo pelos resultados dos exames para concluir o processo).
A teia já está a entrar no seu regime de Verão... aqui e ali, apenas quando apetece e há razão...
É assim que o tempo passa sem darmos conta.
quarta-feira, julho 08, 2009
(in)sucesso e comunicação social...
Apontar o dedo para fora de nós. Sempre. É um vício.
Opiniões – José Manuel Fernandes
via Paulo Guinote
Lembrei-me de algo que deixei aqui escrito na teia há muito tempo (estava a iniciar-se o ano de 2006). Pena o registo do dedo apontado persistir... (aponta é em mais direcções do que as já habituais).
Bem vistas as coisas, a culpa deve ser é tua... que dormes alheado dos males do mundo.
terça-feira, julho 07, 2009
Gatinha... tinha casa!
Por um acaso... na procura de um lar, a pergunta acertou em alguém da rua que conhecia os donos da gatinha. Está entregue!
Parece que, de jardim em jardim, resolveu percorrer a rua em jeito de aventura.
Não foi abandono, felizmente, mas aconselharia futuramente saídas sob vigilância próxima...
(Enquanto isso, tempo ainda contado, mais uns relatórios e tese pronta a ser fotocopiada... depois copiar os CDs que acompanham, decidir data para entrega e... esperar pelo segundo momento, que já deverá ser no próximo ano lectivo...)
segunda-feira, julho 06, 2009
URGENTE: precisamos de dono meigo e lar...
Se não puderem adoptá-la, pelo menos ajudem-nos a encontrar uma casinha o mais rapidamente possível, passando palavra...
Informem-me através do blogue e depois combinamos forma de contacto.
É urgente...
domingo, julho 05, 2009
sábado, julho 04, 2009
ArTICular 2009...
160 professores, com o apoio de alunos e funcionários, das 9 às 19 trabalhando e partilhando perspectivas... num Sábado.
A ESE de Setúbal e a Escola Secundária Augusto Cabrita estão de parabéns! Esta segunda edição cresceu... agigantou-se. Foi bonita a festa... muito bonita.
Momentos especiais, reencontros e a mente enriquecida.
Um obrigada muito especial ao Fernando Frederico, à Isabel Campeão, ao Gonçalo Miguel, à aluna Inês (da minha muito querida TurBêturma - agora no 8.º ano) que, com a sua disponibilidade e entrega, tornaram possível o Workshop Scratch dinamizado pelo Fernando Frederico (um Avô cheio de entusiasmo e energia que é uma lição de vida para todos nós...)
Para o ano queremos mais!
Venha o arTICular 2010!
Scratch...
sexta-feira, julho 03, 2009
Scratch 1.4: já está disponível!
We are happy to announce the release of Scratch 1.4. With this new version, you can ask users to input text from the keyboard (using the new "ask" and "answer" blocks), take photos directly from built-in or USB webcams, and control robotics with LEGO® WeDoTM. This version has a more flexible user interface, so that it can work on smaller screens, such as on netbook computers. (...)
quinta-feira, julho 02, 2009
Do Irão, com amor: "A girl's life"
Maryam Tabatabaei
quarta-feira, julho 01, 2009
Às voltas com o arTICular 2009...
Actualizando o site... com informação e documentos de apoio. http://nonio.ese.ips.pt/scratchday09/