terça-feira, janeiro 30, 2007

Segunda vida...



Uma vida, já sabíamos.

Mas, duas?


Com lugar para a Educação em ambas?

No Interact descobri isto:

Pensemos no que ali é partilhado...
Confesso a tentação. Confesso até a criação de uma identidade. Confesso ainda a tentativa para instalar... mas um conflito qualquer com o meu velhote (que ainda demorará um pouquito a ser remodelado) impediu-me de avançar só para ver...
Vá, menina, tem muita coisinha para fazer. Vai ter de deixar a outra vida e concentrar-se nesta, por enquanto. Mas o portátil tem o xp!!! Não menina, não! Sossegada! Está bem. Só depois de fazer os trabalhos de casa todos... ou nem isso... que eles todos são tantos que nunca acabam... buááááá
Mas vou tentar perceber melhor o conceito. A aplicação possível...
Oh senhor futuro, não se importa de avançar mais lentamente para termos tempo de o (acomp)apanhar?


10 comentários:

Anónimo disse...

Fiquei, também, muito tentada.
Talvez no fim de semana. Logo se verá.
Beijinhos.

Anónimo disse...

Teresa, o meu comentário é genérico, isto é, não é para ti propriamente, pois és muito activa e actualizada. É sobre as TIC no ensino em geral.
A menos que já estejam a concretizar-se as intenções da Ministra sobre formação de professores em TIC, o que vemos na blogosfera de iniciativas de professores corresponde a uma percentagem infimíssima deles. E novos e novos recursos são em catadupa, irrealista para serem alguns generalizados nas escolas.
Nestas, muitos professores de gerações que não foram formadas para usar TIC vão usando o pc para dar mais "colorido" ao método expositivo tradicional. E, quando eu leio que "os alunos absorvem a mensagem com o mínimo esforço (...)", "gostamos de estar nas aulas, parece o nosso telemóvel"... bem, deves calcular o que penso.
No site fala-se criticamente (e bem) de ensino essencialmente expositivo, mas alguma vez foi imperioso que o ensino fosse assim, mesmo sem novas tecnologias???
A meu ver, o uso das TIC no ensino tem muitas potencialidades, é urgente que esse uso se generalise, mas para os alunos se envolverem, criarem, pesquisarem, produzirem, e as novas tecnologias só por si os motivam, mas temo que se vá cair daqui a uns tempos no seu uso apenas para tornar a aprendizagem divertida, indo ao encontro da tendência actual dos alunos para o não esforço.
Atenção, sei muito bem que não será o teu caso, por isso comecei por dizer que o meu comentário era genérico.
Ando para escrever sobre a questão, mas ainda não me apetece, lá irei devagarinho, desculpa usar o teu espaço, pois o teu trabalho com e para os alunos é exemplar, mas sabes que é irrealista que o teu dinamismo e tempo de trabalho se generalize. E o geral dos professores pode usar as TIC de formas simples, o essencial, a meu ver, é que as usem a partir da renovação de métodos, não são as TIC que, só por si mesmas, alterarão os que precisam de ser renovados da parte ainda de bastantes professores que, se não interiorizarem isso, não mais farão do que os "colorir". Não estou de modo nenhum a generalizar, mas deves saber tão bem como eu que não falo de uma realidade muito pequena.
O teu blog é um grande contributo em estímulo e em informação de recursos, mas... quem o lê é quem frequenta a blogosfera ou procura na net ideias inovadoras, esses já são "iniciados", já estão motivados e enriquecem-se de facto com os teus posts.
Desculpa, querida Teresa, este comentário.
Beijinhos e, claro, continua!

Anónimo disse...

Não peças desculpa Isabel. Há muito que o defendo e já o disse aqui! As TIC por si só não resolvem nada. O uso sem mudança de paradigma nada resolve. Que são poucos eu sei. Embora sinta que alguns têm vindo a ser arrastados (não pelo blogue... pois é como dizes, aqui vem sobretudo quem já se move nestas águas com algum gosto) através de alguma formação directa informal... muitas vezes solicitada pelos próprios profs que se começam a sentir a perder algo e querem avançar. OU que vão assistindo aos efeitos de estruturar a intervenção do prof em algo novo que não é só apresentar slide shows em vez de falar...Mas, realmente, há que ir com calma. Mil vezes preferível uma boa estratégia de envolvimento que coloque o aluno no centro da acção sem TIC, do que uma actividade com TIC que prolonga mais do mesmo ou serve para dourar a pílula. Nunca tive qq dúvida sobre isso. Usar as TIC para "divertir" e "atrair" é empobrecer algo que realmente oferece a possibilidade de mudar realmente algo... mas ainda esperaremos muito tempo... até porque agora se transformou o prof num fazedor de coisas a correr e não num pensador de estratégias... e esse tempo de formação e crescimento pessoal e individual está a desaparecer.
TRansformar professores e alunos em criadores e não em reprodutores, esse é o maior desafio... as TIC podem realmente ajudar... mas não chegam para operar a mudança por milagre. Obrigada por usares o meu espaço para uma reflexão tão oportuna e importante. Beijinhos!

Anónimo disse...

Marta, cuidado com as tentações... :)

Herr Macintosh disse...

IC, o novo quadro de referência da formação, bem como todas as orientações da UE apontam para um cada vez maior envolvimento das TIC na formação e no ensino. O Conselho Europeu de Lisboa de Março de 2000, por exemplo, estabeleceu como objectivo estratégico para a União Europeia tornar-se na economia baseada no conhecimento mais dinâmica e competitiva do mundo e a decisão 2006/1720/CE do Parlamento Europeu e do Conselho (15 de Novembro de 2006) reforça esse objectivo.
Se lermos autores como Richard Mayer, Ruth Clark ou Margaritta McVay Lynch (entre outros), todos falam das virtudes das TIC (ou, mais especificamente, do e-learning) no ensino mas vão deixando avisos. Martyn Sloman, por exemplo, diz que "A tecnologia deve ser vista como um meio, não como um fim" (The e-learning revolution, p. 30), enquanto que Wim Jochems, Jeroem van Merrienboer e Rob Koper dizem que "(...) são os métodos instrucionais e não os media que são utilizados que podem melhorar a qualidade da educação" (Integrated e-learning, p. 13). Kaye Thorn, por exemplo, diz que "No entusiasmo para abraçar o potencial da aprendizagem online ou outras opções de multimédia, é importante reconhecer as mais mais vastas oportunidades para rever e actualizar toda a experiência de aprendizagem" (Blended Learning, p. 131).
Ora aquilo a que temos assistido por parte de vários governos é a tentativa de resolução dos problemas do ensino através de uma solução meramente tecnológica, como se a inclusão de computadores nas escolas resolvesse tudo quando é claro que não o faz (se assim fosse, o salto no uso do processador de texto nas escolas teria resultado em excelentes utilizadores da língua portuguesa).
Bom, mais uma vez, o comentário acabou por sair grande.

Anónimo disse...

herr macintosh:
Obrigada por ter comentado (só agora vi). Fico com referências a autores pois, embora já não precise para a prática, às vezes penso em procurar artigos na net para fundamentar algum post, andei com vontade de colocar um ou outro no meu cantinho sobre o uso das TIC no ensino, mas sei que as minhas "memórias" teriam que ser transpostas para os novos recursos, pelo que já faz pouco sentido pensar nisso. Mas tenho netos, quero manter-me actualizada.

Herr Macintosh disse...

IC, no meu site tenho alguma da bibliografia que uso regularmente e alguns endereços da 'net com coisas que acho úteis. Em relação às suas memórias e à (possível) desadequação: durante vários anos dei acções de formação do género "Produção de Materiais Multimédia Utilizando..." (seguido do nome da aplicação - Director, Flash...) mas já desisti - a minha próxima acção de formação será só "Produção de Materiais Multimédia", sem o nome da aplicação porque cheguei à conclusão (depois de ter militado no lado mais hard tech da questão) que o importante são as técnicas e os métodos e não as ferramentas (a tecnologia). É por isso que uma das principais obras que vou ler para preparar a acção se chama Principles of Instructional Design (Robert Gagné, Walter W. Wager, Katharine G. Golas e John M. Keller) e não tenha nada a ver com informática e uma das obras que recomendarei na formação é School Learning and Cognitive Style (Robert Riding).

Anónimo disse...

Mais um obrigada, herr macintosh.
(O link para o seu site deu "não é possível encontrar a página", mas deve ser problema temporário pois eu já lá estive através do link para o blogger, hoje é que não está a dar)

Herr Macintosh disse...

O servidor está temporariamente em baixo porque desde terça-feira ao fim do dia que não tenho netcabo (o servidor está em minha casa).

Anónimo disse...

Já vi que o servidor já está "em cima", herr macintosh :)