

... embora o cérebro tenha de estar bem oleado para não se perder no labirinto.
A verdade é que gosto do desafio. E embora com natural cansaço acumulado, na fase de esfolar o difícil finzinho, ainda às voltas com muita leitura e com a sensação de que faltaria ler ainda mais para perceber tudo melhor e escrever na dose certa o que falta, a verdade é que aprendi muito neste processo de olhar de mim para mim, de olhar para eles. E sou capaz de melhor, sei. Porque é disso que se trata. O fim último do desejo de saber.
Entre autores modernos e escritos bem antigos (como o de Pólya - 1945), tudo entranhado na experiência que só a prática permite, a mente cresceu, enquadrou, compreendeu melhor razões e procurará cada vez mais melhores futuros.

E a verdade é que não poderá existir nunca um "the end" para ler e aprender enquanto for professora. Com teses, sem teses. Não importa. Há sempre um pretexto bom para mais um passo.
Eles já começaram a bater-me à porta esta semana e a concentração teve de ser dividida. Chat do gmail "Professora, tenho saudades! Está aí a trabalhar?"; e-mail "Professora envio o TPC de férias. Corrija para eu pôr no blogue!"; "Professora, o outro trabalho do Scratch estava incompleto, este é que está bem!"; "Professora, fiz umas mudanças no blogue da turma... vá ver e diga se gosta!"... e mais, muito mais...

E todas as batalhas continuarão agora em defesa de(stas) causas maiores com nomes variados: Bia, Luís, Dani, Carol, Mada...tantos mais... Por muito que a pele se queixe já agora dos maus tratos da tutela, ou possa vir a ser futuramente castigada. Não me arrependo de nenhum dos gestos e sei que um dia olharei para trás com a sensação de que não houve nunca outro caminho para eu trilhar nestes tempos que não deixarão nome, mas deixarão estragos irreparáveis...
Até amanhã, miúdos! Mesmo com muito trabalho por acabar... e a precisar de mais um tempinho neste recato e solidão, estou com saudades vossas!
(A bem dizer... como diz a minha Mada... estou com uma saudade danada de vos "queimar os neurónios"!!!)
2 comentários:
Vida de prof. é assim - ler e ler para transmitir cultura (e também inovar ...)
:) Pois...
Enviar um comentário