sábado, agosto 19, 2006

Lentamente...

Lentamente...
Muito lentamente...
Deixo-me levar por um instante, sem resistir...

Depois de tantos ovos, tantas lagartinhas que não se chegaram a cumprir (que a vida é feita de sonho mas também de perigos a cada esquina - este ano não tive tempo para as recolher e proteger e deixo a natureza tomar conta de si própria), eis que a sorte permite a 4 meninas chegar quase ao destino...
Ainda faltam caminhos... caminhos difíceis.




Talvez uma chegue a voar...
Talvez.




E as uvas não são moscatel... mas são bonitas, a caminho de doces... e nasceram aqui.


Tudo se arredonda a caminho do Outono...

Tudo se arredonda.

Um pouco mais de meio. A caminho do fim de qualquer coisa. Do princípio de outra. Nesta superfície curva (que acaba onde começa) que são os ritmos, as rotinas da vida a que a natureza e os anos lentamente nos vão habituando.

Por um segundo apenas suspiro pelo impossível, pela surpresa de qualquer coisa diferente: a seguir ao Verão não poderia chegar... outro Verão?

7 comentários:

Miguel Pinto disse...

Interessante... durante a leitura deste teu pequeno texto deixei-me levar por duas ideias: a sistemática busca de uma ponta da meada acaba por se transformar numa constante da vida [o sonho… :)]; o verão associado aos seus tons, cheiros, sons, ritos, companhias,… é harmonizador… Que boa forma de preparar um novo ciclo, Teresa. :)

matilde disse...

A esfera do tempo tem um raio maior - é a razão porque depois deste Verão não poderia começar outro... ;) Mas não deixa de ter este simpático "redondo" que, ao girar e nos fazer passar por estes Verões todos os anos, nos dá forças para voltar a desenhar mais um círculo... Um círculo sobre o sonho (pegando na ideia do Miguel).
Um abraço aos dois e Bom fim de Semana.
[E com esta tua entrada 3za, continuo embalada na minha calma - ;)]

Hindy disse...

Era bom que sim...
Beijinhos :o)

Teresa Martinho Marques disse...

Pois... Mas até os sonhos são redondinhos...essa é que é essa!

«« disse...

as minhas frutas estão muito mais atrasadas...sabes ando sem tempo para a natureza...que queres que te faça sou professor

Teresa Martinho Marques disse...

Deixa estar que as minhas estão em auto-gestão... o clima aqui em Azeitão é que é bom! Se se fiassem apenas na stora nem se atreveriam a aparecer, quanto mais a tentar crescer...
Haja pelo menos tempo para as... comer!

Anónimo disse...

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