terça-feira, janeiro 15, 2008

Chove


É assim que te quero recordar. Ao sol. Em paz.
Esquecer-me do dia de ontem.
Custa-me ainda tanto dizer o teu nome.
Eu sei que, um dia, ficará apenas a memória do melhor.
Mas a minha pena hoje não quer escrever...
e, além disso, chove.
Chove.
(E vai continuar a chover.)

15 comentários:

Anónimo disse...

Lamento ... mas isso algum dia deveria acontecer. Mas pronto mais vale andar com a vida pela frente e esquecer as coisas más (mesmo sendo muito dificil).

Teresa Lobato disse...

...
(Já dissemos tudo...)

Beijinho

tsiwari disse...

Isto dos bichos, como se diz por aqui, é uma po#*a!

Afeiçoamo-nos...

*

Anónimo disse...

Uma sopa quentinha para alimentar o corpo e uma história de Amigos para alimentar a alma. beijinhos
http://www.recursoseb1.com/eraumavez/

Margarida disse...

Não posso deixar de te enviar um abraço e, com ele, um «poeminha» do Eugénio de Andrade.


"Em Abril chegam os gatos: à frente
o mais antigo, eu tinha
dez anos ou nem isso,
um pequeno tigre que nunca se habituou
às areias do caixote, mas foi quem
primeiro me tomou o coração de assalto.
Veio depois, já em Coimbra, uma gata
que não parava em casa: fornicava
e paria no pinhal, não lhe tive
afeição que durasse, nem ela a merecia,
de tão puta. Só muitos anos
depois entrou em casa, para ser
senhora dela, o pequeno persa
azul. A beleza vira-nos a alma
do avesso e vai-se embora.
Por isso, quem me lambe a ferida
aberta que me deixou a sua morte
é agora uma gatita rafeira e negra
com três ou quatro borradelas de cal
na barriga. É ao sol dos seus olhos
que talvez aqueça as mãos, e partilhe
a leitura do Público ao domingo."

Anónimo disse...

Também eu perdi a minha Carocha há 3 anos. As lágrimas foram secando mas a saudade continua imensa.Um abraço Sami

Fátima Campilho disse...

Tinha quatro anos quando meu gatinho Mamão desapareceu. Como havia uma escola de samba na minha rua, tive que escutar que nãoiria voltar, pegaram para fazer tamborim!
Nunca mais quis saber de gatos.
Gosto de criar cães. Cada um tem sua história. Guardo as fotos.Recordo...
Meus bassets são inesquecíveis. Não consigo esquecer seus olhares de dor à espera do fim. Não quero mais esse sofrimento.
Abraços.

Anónimo disse...

Infelizmente, sei bem o que é perder um amigo de 4 patas, a última foi a Xinocas... Ela era especial e nunca deixará de o ser. Um abraço bem forte e coragem, muita força.

Anónimo disse...

Olá Teresa, lamento do seu gatinho :(. Tenho uma Luna com 4,5m, no 2º dia de estar em casa escondeu-se tão bem que pensámos que tinha ido embora... ficámos com um aperto no coração... nem quero pensar quando chegar o dia dela... ainda é cedo... mas vai doer. Beijinho***
Ilda

Anónimo disse...

Olá amiga, como te entendo faz um ano que perdi a minha fofinha e continua chovendo, mas pensa em tudo de bom que ela te proporcionou e que teve de ti o melhor também. Beijinhos e até logo.
Helô

Teresa Martinho Marques disse...

Um imenso obrigada pelo vosso carinho... (incluo neste vosso os meus alunos... porque ontem não foi um dia fácil... e a ternura do seu apoio é sem tamanho quando nos vêem frágeis e tristes... habituados que estão, no meu caso, a uma alegria e entusiasmo contínuos).
Caminhamos... construindo sobre a tristeza a nossa força e as memórias que nos dão alguma paz... sempre com uma saudade num canto especial do coração... Eu sei que é o ciclo da vida, mas então?, não ajuda saber enquanto não passar mais tempo...

Teresa Pombo Pereira disse...

:-(
beijinho

JMA disse...

Enquanto habitar na tua memória, não morrerá. Abç

Anónimo disse...

Sei bem com é essa mágoa ...
A minha gata Farrusca tinha 14 anos quando morreu o ano passado ...
filomena

Teresa Martinho Marques disse...

... só o tempo, só o tempo...
mas a saudade, essa...
Abraço