segunda-feira, junho 30, 2008

Duas meninas de volta do Scratch...

... depois das aulas terem acabado.
Mesmo (ainda) com gralhas, vale a pena visitar.

A Cat (http://scratch.mit.edu/users/catfilpa) anda de volta de um projecto sobre fracções... em que se aventura pela divisão sem nunca ter ouvido falar do assunto nas aulas... (o cálculo está errado, mas já lhe foi sugerida a alteração em comentário)

A Aquarium ( http://scratch.mit.edu/users/aquarium ) surpreendeu-nos hoje com CINCO projectos novos! Imparável!
Claro que segui as pisadas do ffred (ele chega primeiro :) e deixei miminhos e correcções...


Fico assim a sorrir com os meus botões: é como uma espécie de contentamento contente, percebem-me?
(E a sensação de que há aqui qualquer coisa...)

Festival Jazz - Setúbal


(clicar para ampliar...)

domingo, junho 29, 2008

Ontem... Aveiro.

Saímos às 6 da manhã de casa...

Registei o nascer do fogo como testemunho da bela madrugada, prenúncio de belo dia. Que foi. Nem me lembrei mais da máquina... e bem podia ter feito umas fotos engraçadas... ;)

Por todos os motivos. O melhor de todos? A excelente companhia...
Outros em forma de projecto sonhado.
Ainda falta pensar, reflectir, encontrar as formas certas de agir.
Mas é nas sementes que a vida vive antes de ser vida propriamente, portanto... a paciência é a virtude que faz do crescimento a coisa lenta, boa e segura que deve ser.
Se tiver de ser alguma planta útil, será.

Em comentário acho que disse sobre a visita o essencial, respondendo à nossa querida
Avó Pirueta

Deixo aqui com alguns cortes (esta minha tendência para me espraiar na areia...):


Sabes o que foi bem giro? Reencontrar "em carne e osso" estes entusiasmados professores de Aveiro que são o Carlos, o Luís, o Pedro, conhecer o Fausto, a Ana, o Luís S., a Silvana..... que só conhecia "avatarmente".
Conversámos muito, também de trabalho e de hipóteses de juntar esforços a bem da educação e do uso mais alargado do scratch.... :)
Tudo se iniciou há um ano no Second Life quando decidi visitar a UA virtualmente e começar a participar nos seus encontros semanais... Ainda me lembro de encontrar o Carlos sem saber quem era... depois o Luís, a Olga, a Teresa, a Ana, ... e por aí fora.... ganhei para a minha vida pessoas especiais que muito a enriqueceram e avancei no meu conhecimento. Alguns conheci entretanto em acções de formação. É exactamente como dizes: só com uma vida real não teria tempo para conhecer tanta gente interessante. Aventurei-me e a recompensa foi imensa... É como tudo... bem usado é uma mais-valia, mal usado... não serve para grande coisa... E hoje ouvi falar de projectos fabulosos que envolvem crianças abusadas e que estão isoladas do mundo (afastadas das famílias e refugiadas em lares)... de professores que utilizam esse meio para as ajudar, projectos para deficientes que encontram no SL a mobilidade sonhada e o encontro fácil com os outros, projectos com veteranos de guerra abandonados pela sociedade e pela família... enfim, uma vertente social muito especial, a par de uma vertente cultural e científica que decerto gostarás de conhecer, avançando para os locais certos que depois posso indicar... Mas primeiro tens de explorar...

Só não contei em comentário que... nos fizeram uma visita guiada... e por entre as surpresas... lá estava uma sala espantosa equipada com instrumentos musicais (curso de música e não só)... entre eles um piano Steinway... e que o Rubik - aka Fausto da PT Inovação (entre várias coisas, conservatório de piano) - mesmo enferrujado (no seu dizer... que nós não achámos) tocou... e até me aventurei a cantar o pedacinho possível do Summertime que a minha memória da letra permitiu e a lembrança dos dedos dele deixaram.
Logo ali a promessa, com o testemunho presencial de vários (e agora de muitos mais - pobres de nós), de reaprender a tocar certos temas, de reaprender a cantar certas canções, para depois, via net primeiro e quem sabe ao vivo mais tarde, apresentarmos reportório que se veja, para nos redimirmos das clausuras a que votamos outros dons e dotes (piano e canto) por conta do excesso de trabalho e tarefas e missões e aflições e demais acelerações pelos outros recantos da vida que gostamos de explorar e nos quais temos de trabalhar.
(E não é que afinal é capaz de estar em Aveiro o piano de que precisava e de que tanto falava aqui na teia? Quem disse que Second Life é apenas coisa virtual?)

Darei conta das evoluções...

E foi assim rica esta viagem a Aveiro onde apenas nos ficou a faltar conhecer a tripa... (pensava eu que seria coisa salgada... mas não... da forma como nos descreveram o pitéu, já sonhamos com o regresso para lhes cravarmos umas gulosas dentadas... :)

(...)A tripa, para os menos cultos, é uma coisa que se tornou famosa ali para os lados de Aveiro, sendo feita com aquela massa da “bolacha americana” ainda meio crua, recheada com qualquer coisa. Tradicionalmente, imponho eu, tripa que é tripa, é com ovos moles. Nada de morangos, nada de frutos silvestres, nada de bacon, nada de lagostins, nada de chocolate. Ovos moles é que é! Cai na chapa, solidifica, dobra para aqui, dobra para ali, a mando do mestre da tripa, é barrada com ovos moles, dobra para acolá, dobra para acoli, e serve-se com uma pitada de canela por cima. Inexplicavelmente delicioso.(...) http://arautosdoestendal.blogs.sapo.pt/79610.html

Adenda ao dia 20...

A paciência do ffred é enorme.
Depois da sessão de dia 20, deixou para os alunos os documentos que se seguem e que sintetizam o que de mais importante se fez nesse dia...

http://teresamar.googlepages.com/Dia20JUN08.doc

http://teresamar.googlepages.com/Dia20JUN08.sb

Aproveitem vocês também, sobretudo se anda por aí alguém entusiasmado com o Scratch.

Recordo, ainda, que no site Scratch MIT... estão os documentos de apoio em língua portuguesa (na essência resultado de tradução) onde se incluem dois manuais de pormenor deste nosso Amigo programador (originais da sua autoria).

http://scratch.wik.is/Support/In_many_languages

Português / Portuguese
Scratch materials and websites in Portuguese

Um palácio? Princesas? Fadas?




Razões?
Só posso tentar adivinhar.

Mas esta súbita visão (ainda em construção) no caminho de regresso entre Meco e Azeitão (por um desvio forçado, à conta de obras) mereceu paragem e registo.

Faz de conta sou princesa.
Faz de conta é o meu palácio...
.
Independentemente de arquitecturas, razões, ostentações, estéticas, desperdícios, contenções... deve haver um sonho qualquer por ali... Desejo antigo? Fome de fantasia?



(Sim, dei saltinho à praia apenas de manhã e consegui... trabalhar! Há sonhos simples de concretizar...:)

sexta-feira, junho 27, 2008

Amanhã? Aveiro...


Tornar mais reais alguns conhecimentos virtuais feitos na Universidade de Aveiro - Second Life (SecondUA).
.
Ver aqui o que tem estado a acontecer por lá...
.
(Programa do encontro)
Sim... saio muito cedinho. Muito mesmo.

quinta-feira, junho 26, 2008

Se eu...

fosse...

O Pedro... outra vez

Há tempos falei dele na teia. Um prazer tê-lo conhecido, apresentado aos meus alunos e aprendido muito sobre coragem e persistência.

O Voo do Pedro. Um Exemplo.

Agora recebi uma mensagem sua e aqui estou de novo a falar desta pessoa especial que não se deixa vencer nunca, que não desiste de lutar e de caminhar!

Venho por este meio dar-vos a conhecer o meu novo site, vejam o site todo mas, chamo a vossa atenção para a minha história (“Quem sou eu”) e para a associação vencer, conto com a vossa ajuda para pôr a associação vencer de pé. Poderão aceder ao site em : www.pedrocd.no.sapo.pt se puderem, assinem o livro de visitas. Peço-vos também que divulguem este e-mail, por todos os vossos contactos de e-mail e pelas organizações onde trabalham, pedindo para que estes façam o mesmo, para que assim eu possa cumprir o meu maior objectivo: ajudar a criar um mundo melhor.

Pedro de Campos Vieira Dias
Morada: Rua Manuel Machado Benites, nº 14 2925-570 - AZEITÃO
Contactos funcionais: Tel: (+351) 212180217; TM: (+351) 917793234
Email: pedrocd@sapo.pt e pedrocvdias@gmail.com
(Nota: Contactar s.f.f. via TM, Carta, ou mail)
Aluno nº3902 do 3º Ano do Curso de Gestão de Sistemas de Informação ESCE/IPS

Acordar como se pode...

Daqui a pouco reunião.
E levo comigo dez páginas de acta da de ontem (que só concluí hoje de madrugada, pois foi o último dia de aulas na Universidade), porque as reavaliações técnico-pedagógicas de alunos n.e.e assim o exigem e esta turminha não é simples. E não só... é preciso dizer tudo sobre tudo.
Sorte termos uma equipa de educação excelente na escola, que não chega a tudo e só com um empenho extraordinário vai operando alguns dos milagres observados.
Azar do meu menino (da carta) que deixou de ser "n.e.e" e de usufruir de medidas especiais...
O nosso menino diferente continua, porque o seu perfil de autismo é incontornável, neste caso com dificuldades acentuadas.
Azar da turma que passa a poder ter 28 alunos (ficará "aberta" para transferências) e dos professores que querem dar o seu melhor a todos estes meninos em contexto tão complexo (já me foi tão difícil com 20). Numa época em que muitos países reconfiguram o trabalho reduzindo o número de alunos por turma face às características dos jovens actualmente e ao tipo de trabalho que deve ser desenvolvido (imaginemos as TIC, o Plano Tecnológico, por exemplo, e as mil promessas de muito equipamento para fazer coisas lindas... sim... com várias turmas de 28?), nós por cá...

Mas poupar, claro.
Que outra razão?

Pobreza, sim. Mas não falo de dinheiro.
Parece que a elevação e desenvolvimento de um país se medem pela forma como trata as suas crianças, os seus velhos, os animais.

Como trata a educação, já agora.
Tudo dito.

Posto isto... serenemos...

quarta-feira, junho 25, 2008

Mensagem da APEDE

ACÇÕES DE FORMAÇÃO SOBRE A AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES

ler AQUI

terça-feira, junho 24, 2008

Ai as minhas avezinhas... que já voam sozinhas...

Encontrei estes textos no Turbêturma (também está lá o filme que eu queria divulgar, mas deve ter algum problema pois não se consegue abrir...)

Estou orgulhosa deles...

Sexta-feira, Junho 20, 2008

Estamos por nossa conta...
Somos como os pássaros que saiem dos ninhos, agora, temos de aprender a voar! A nossa professora Teresa Marques deixou o blog por nossa conta, agora cabe-nos a nós continuá-lo e não o deixar morrer. Mas, com o nosso espírito de equipa, tenho a certeza de que não irá ficar perdido no tempo. Este é o ínicio de uma nova etapa e o fim de outra. Brevemente entraremos para o 7º ano e seremos independentes!


Inês nº8 6º B (brevemente 7º B)

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Terça-feira, Junho 17, 2008

o adeus aos professores e o nosso blogue!!!
Durante estes 2 anos tivemos professores muito queridos,mas agora que vamos para o 7º ano temos de nos despedir deles...Mas uma coisa é certa: nunca esqueceremos os nossos professores, a nossa turma e principalmente este blogue. A nossa professora Teresa Marques criou-nos este blogue e nós prometemos-lhe que continuaremos a dar notícias por ele e que nunca o abandonaremos e é o que eu pretendo fazer.


Rita Bastos 6ºB (brevemente 7º).

Prelúdio...

Gastei o dia inteirinho, sem me dispersar, no início do tratamento de dados dos questionários e a tentar descobrir padrões em gráficos (encontrei coisas engraçadas).
Mereci vir aqui um bocadinho (ainda mal intermitei e já a saudade... ai eu!) .

Agora continuar a gravar em pastinhas no PC todos os projectos deixados pelos alunos nas galerias do MIT... um pouco penoso (são bastantes dezenas), mas tem de ser feito, para mais tarde poderem ser analisados com calma (evitando que algum acidente os faça desaparecer das galerias da Internet).

Amanhã reuniões e faculdade: última aula (acabar de apresentar o trabalho).

O que me apetece agora?


segunda-feira, junho 23, 2008

Intermitências de Verão...

O ano vivido sem condições para desenvolver o trabalho que decidi realizar, por conta de níveis a mais e horário com distribuição irregular por manhãs e tardes, nenhuma falta, total dedicação aos meninos sempre à frente de tudo, impediu-me de ir tratando informação, ler o necessário, arrumar a casa ao longo das recolhas.
Como seria de esperar, agora o volume acumulado é imenso e será preciso toda a concentração possível e ritmo constante para não me perder (também dava jeitinho um "secretário" que me pudesse apoiar naquelas tarefas passíveis de delegação... )

Mesmo trabalhando diariamente (numa altura em que, como devem calcular, as energias não estão propriamente no auge) , não conseguirei até Outubro ter tudo pronto (altura em que deveria entregar a tese - alteraram na Faculdade os prazos iniciais de Janeiro de 2009)
É missão completamente impossível. Será necessário "pagar" pelo menos mais um semestre (na condição de não ter surpresas com o horário lectivo, como aconteceu neste ano).

Tudo para dizer que reduzirei a um mínimo qualquer gesto que me afaste a mente do caminho complexo que se vai seguir (ao qual se juntou agora... imagine-se... a preparação de mais um livrito de devaneios... ainda por cima bilingue, o que me coloca desafios inesperados).
A Teia, neste período louco, estará em segundo plano (como acontecia em Agosto... a diferença é que a intermitência desta vez vai começar mais cedo...)
Virei aqui apenas quando e se algo o justificar.
Razão simples: este recanto alimenta-se muito da vivência educativa, entretecida com outras coisas que se vão atravessando no caminho. E os meus meninos partiram por um tempo... e eu estou a precisar de algum silêncio e nenhuma distracção... já que os dias serão ocupados com leitura, análise de dados, escrita... (ainda em simultaneo com as reuniões, relatórios e todas as resmas de burocracias de encerramento deste e preparação do próximo ano lectivo).
E de 19 a 23 NY e 24 a 27 Boston - Conferência Scratch (MIT-EUA) que bem podia ser aqui ao lado... porque nem sei como me deixei convencer... tal o pouco gosto por viajar... (já pedi, não riam... that's me!)
Muita coisa para ocupar a minha cabeça, que é pequenita, proporcional ao metro e sessenta e dois...

Enfim, só para os Amigos saberem que está tudo bem e que as ausências e intermitências significarão somente que a minha atenção, agora, terá de estar bem focada noutras paragens...

Eu espero...

Um novo livro da editora Bruaá
www.bruaa.pt

http://www.bruaa.pt/livros.htm

Uma extraordinária metáfora da vida dada por um fio que corre, passando de página para página (desde a folha de rosto até à página final preenchida com o fio apanhado em meada), e que arrasta acontecimentos marcantes que constroem um ser na sua plena dimensão humana. Vida feita de alegrias e tristezas, mas com a espera sempre como elemento recorrente. O livro, e em particular a capa, tem o formato de um sobrescrito com janela, de onde sai a imagem de uma criança com olhar expectante; a partir daqui os vários momentos representados articulam-se de forma solidária e mostram ao leitor que há sempre um amanhã e que vale a pena acreditar no futuro. Ler mais...

Estava-se tão bem...



Mas não pode ser. :)
Continuemos então a azáfama...

domingo, junho 22, 2008

Consegui...


... impor-me ir até AQUI pela primeira vez este ano. (Manhã de dolce fare niente e almoço a condizer...)
Levei trabalho mas o azul e o Sol não me deixaram abrir os livros

Já tinha saudade deste recanto que elegemos sempre para as férias de Verão e que fica perto, a pouco mais de 20 minutos... (um privilégio) permitindo-me gozar férias sem a confusão das viagens (que detesto... não sorriam... é verdade).
Agora continuar a colocar ordem nos papéis e na vida...

sábado, junho 21, 2008

Avaliação de desempenho

Uma questão preocupante pelos efeitos perversos que se adivinham, se se mantiver o actual modelo...

Mais um contributo: AQUI

(leitura sugerida por Ramiro Marques)

O Gatinho...



Resgatado do lixo há tempos, aqui na casinha do lado, amamentado a biberon, já está crescidinho, lindo, lindo, lindo e... é um meigo menino.
Acabámos de saber que uma das gatinhas que vive na casa (também abandonada bebé, por aqui, há uns anos e recolhida) ficou grávida há mais de um mês... portanto... daqui a uns tempos... andaremos em busca de amigos para os filhotes dela.
Candidatos?

(E viram como fui capaz de nem mencionar a palavra... trabalho?)

Ainda os doces Cabaninhas...


Descobri hoje no seu blogue a reportagem do encontro e as palavras ternas que o descrevem (deixei ligação na entrada a eles dedicada)...
E uma foto do momento em que estava a desenhar o palhacinho para colorirem...

Mar imenso de ternura que perdura no tempo.

Porque...



... nalgum lugar perdido estarão sempre os sonhos que nos tecem este desejo de caminhar.
Sempre.
Mesmo adormecidos estão lá. Gosto de os olhar.
Gosto de me lembrar das razões que inspiram os passos que dou.

E assim vou...

...por mil caminhos que são mastros e horizontes...


sexta-feira, junho 20, 2008

Finalmente conhecemos o ffred...



Sim...

Tal como combinado, chegou o grande dia.
Ambas as turmas estavam cedo na sala para conhecer o ffred, embora a primeira sessão fosse para o quinto ano e a segunda para o sexto.
A internet de carne e osso. O Amigo virtual que incansavelmente os acompanhou e comentou de forma crítica e estimulante os seus projectos, é uma pessoa real, divertida, que nos presenteou com alguns segredos e soluções para o Scratch que nos fizeram avançar bem depressa no nosso conhecimento
Eu bebi e aprendi imenso.
Será para repetir!
Obrigada Ffred!
Gostámos muito de te conhecer!
E já sabemos que agora teremos para sempre um parceiro atento, um professor empenhado, que não nos deixa sentir sós lá pelas bandas das galerias do Scratch e nos ajuda a progredir...
...

À tarde... a última aula com a Turbêturma.
Resolvemos recheá-la de coisas para não haver tempo para tristezas nem despedidas.

Um dos grupos apresentou finalmente o filme feito para Ciências da Natureza sobre higiene e problemas sociais. Brilhante! Pena não termos ainda conseguido acertar no formato que permite a exportação para o Youtube (pais autorizam divulgação)... mas a Teresa prometeu pedir ajuda ao pai e espero brevemente poder apresentar aqui, em grande estreia, o filme: Mini-TV - problemas sociais.
Uma excelente maneira de terminar o ano lectivo.
Terminou, pois. Mas apenas para os alunos. Começará agora outro tipo de dança...

À tarde ainda consegui fazer a última entrevista que estava em falta... a décima nona...
E ao sair da escola encontrei o meu A-Team... agora enormes, altos, a caminho do 9º ano. Sabe sempre tão bem cruzar-me com eles e saber as novidades!
Começo a organizar papéis... para as férias que este ano o não serão.
Julho e Agosto (e Setembro e etc...) terão de ser dedicados intensivamente à tese. Nada de novo.

E a Nina mata-me de inveja...
Fazer de uma impressora almofada... é a suprema ironia.
Ferramenta de trabalho para uns... instrumento de repouso para outros.
Haja quem possa.
Gosto de contemplar a imagem de absoluta paz. Cada vez mais integrada nesta casa que agora é também dela.

quinta-feira, junho 19, 2008

A de Amor... de Abraço... de cAbAninhAs

Finalmente cumpri a promessa.
Fui visitar os Cabaninhas. Cheguei às 13:15...

http://jinfanciacabanas.blogspot.com/
(os pais autorizam a divulgação das fotos dos seus meninos pequeninos... é por isso que hoje a reportagem é mais completa...)

Reportagem no blogue dos Cabaninhas



Ohhhh (espreitavam pela porta)
És a Teresa...
Sou...
Mostram-me a vossa salinha?
Dou a mão a uns quantos que me levam por entre um mar de bibes aos quadradinhos... Fiquei um tempo sozinha com eles e todos os nevoeiros se dissiparam.
Vem ver estes desenhos que fizemos para os teus poemas. Anda ver isto. Anda ver aquilo. Olha os barquinhos que fizemos. Olha o meu. E este é meu! E vamos cantar a lenga-lenga... e ai fecha os olhos para não veres a surpresa... e já viste aqui os nossos aniversários? E anda ver o meu desenho. E eu vou fazer um desenho para te dar e...


Posso desenhar um palhaço para vocês pintarem?
Siiiimmmmmm!
E foram canções... e foram poemas. Perguntas. Mil histórias.
Numa troca em dois sentidos.
E...
ai como me eterneci com este(s) Bibe(s)...


Os meninos de 3º ano vieram ter com os cabaninhas e depressa acabaram por se juntar também os de 4º ano.
Quem quer ler poesia?
Primeiro envergonhados. Depois muitos dedos no ar. Os mais crescidos lendo. Todos escutando, mesmo os mais pequeninos. Escolhi poemas do "Das Palavras" que não tornaram a tarefa fácil... mas eles (dois meninos não portugueses também) provaram estar à altura.


E os desenhos... as flores, tantos beijinhos doces... tantos abracinhos...

Um dos meninos, muito doentinho e com febre (passou mal a noite)... aguentou-se encostadinho a mim atento e sorridente, até que no fim percebi que adormecera e resvalava pela parede. Puxei-o para mim, amparando-o, enquanto recebia as flores e todos os miminhos. Faltava pouco para os pais os virem buscar...
Depois dos pequenininhos partirem, fiquei com os mais crescidos que se aproximaram e por sua vez se aninharam perto. Mais perguntas.
Falámos sobre a escrita, a imaginação.
Fomos escrevendo em conjunto, só com a voz, a história da folha de papel cor-de-rosa com flores ao canto, chamada Florinda, que vivia num bloco e foi comprada num supermercado mágico por um senhor, para escrever uma carta com um poema de amor à namorada, que enviou num envelope perfumado com uma rosa por companhia... Ai as conversas da rosa com a folha! Ai a surpresa da namorada! Ai a magia que se seguiu quando as lágrimas de emoção transformaram a rosa seca que não sabia ler num ramo de rosas naturais... e o desmaio da princesa, porque era uma princesa, e o beijo... o beijo que tudo salvou! Felizes para sempre? Claro...
Prometeram escrever para o ano a história e levar caderninhos com eles de férias para lá deixarem mil histórias que quero ler para o ano quando regressar. Promessa feita.
Ainda tempo para uma menina que escreve já muito, muito e muito bem... trazer o caderninho para eu ler uma história sua (linda!)... (Teresa, posso ir buscar uma composição minha para leres?) O futuro a desenhar-se aqui.
Em casa, partilhei com uma gatinha curiosa os mimos que me deram...
(e para além destes, todos os que recebi e foram direitinhos ao coração pondo-me mil sorrisos para mais mil dias...)
Voltei a mim.
Sou quem sou.
Gosto da letra A.
O Amor não se mede aos palmos e a nossa história escreve-se com gestos.


Obrigada, meus queridos, pela lição importante que me deram hoje...
(Despedi-me já passava das 16h...)

Preciso...




Às vezes preciso de viajar no tempo.
Fazê-lo para trás fingindo que é possível enganá-lo.

Fazê-lo para a frente fazendo de conta que há um outro futuro à espera.
A música ajuda. O silêncio também.
Um certo (muito) cansaço de vozes estridentes a apregoar sucessos.
Um certo (muito) cansaço de vozes pior que caladas fazendo coro com o inenarrável discurso que nos vem condenando a um casulo de desinteligência.
Um pouco apreensiva com a minha própria dormência. Esta minha paralisia para o que não é conhecimento e viagem em direcção ao melhor de nós. Para o que não é razão. Para o que não é essencial. Para o absurdo instalado.
Apreensiva com esta minha fuga à realidade em jeito de convicção de que é o sonho a coisa mais real que possuo no peito neste instante. A única que me prende ao dever de me crescer por dentro e por fora, por mim, por eles, para que o desalento não se instale como placa de gordura em artéria e me morra antes do tempo. Sem retorno.
É a minha forma de combater. Coisa pouca, coisa de nada... eu sei.
Fechar-me no quarto a fingir de princesa com amigos invisíveis que falam alto e me afastam das vozes de bruxas e monstros para que seja possível acreditar na redenção do mundo.
Infantil esta minha convicção de que a luz always finds a way... como a vida.
E, ainda assim, uma treva que já dura há mais tempo do que devia.
Sim... esse nevoeiro.
...

Quem pode ser excelente?

Este ano, por lapso (o cansaço opera os seus desvarios), um dia saí da escola cedo demais... quando me apercebi do erro, regressei.
15 minutos de atraso. Falta, claro (note-se que nunca faltei, estou sempre a horas na aula... com frequência fico depois do toque mais tempo com os alunos).
Professor de substituição dentro da aula. Pedi que saísse. Não assinei livro, claro. Mas dei a aula toda e ainda fiquei mais tempo a seguir para compensar.
Falta.
100% de assiduidade? Não.
Provavelmente 99,9%...

Exceptuam-se as faltas dadas ao abrigo do célebre despacho ministerial que permite aos titulares avaliadores faltar às suas aulas para assistirem às dos colegas que vão avaliar:

9 — O presidente do conselho executivo ou o director assegura a organização, de acordo com os recursos humanos do agrupamento, incluindo os que exercem funções nos órgãos de administração e gestão, sempre que necessário, da substituição dos docentes nas funções lectivas quando se encontram em observação de aulas, por professores da respectiva disciplina ou grupo de recrutamento, por forma a que não se verifique qualquer prejuízo para os alunos e se mantenha em funcionamento a unidade do grupo/turma.

Estes são os perfis em discussão cá na casa, juntamente com mais uma míriade de impressos que para o ano começam a ser aplicados a bem da melhoria do ensino e do sucesso dos alunos e da escola, espero. Ou então... isto serve exactamente para quê? Gastar tempo precioso que já não há para trabalhar realmente bem com os alunos?

Em vez de ir à reunião... tive de ir para a Faculdade iniciar a apresentação do meu trabalho.
Fui informada este ano de que, embora possa justificar estas faltas como trabalhadora-estudante, serei penalizada por elas.
Quem faz mestrados não pode ser excelente. Mesmo que eles sejam investigação-acção em sala de aula, TIC, Matemática e não só (tanta coisa prioritária em tantos despachos e propagandas), a bem dos alunos e do ensino... mesmo que sejam sementes de inovação (e eu já tenha andado a fazer acções de divulgação e formação junto de professores desta escola e de outras), mesmo que no ECD seja dever e direito avançar... mesmo que...
Um mestrado e 15 minutos. Sentença dada.
Excelente? Temos pena. Já não pode ser...



Os excelentes só podem ser obtidos com contas de merceeiro... contas de restaurante em toalha de papel... Os Muito Bons também. Estou bem mais descansada. A partir de agora é que a qualidade do ensino vai melhorar. Os próximos resultados em provas de aferição voltarão a subir e a causa científica será... o novo regime de avaliação de professores.

Em nome de que rigor?

Esse nevoeiro, sim. Areia nos olhos.

Pois...

O Que Tinha Eu Avisado Sobre a Propaganda?
Paulo Guinote

A muleta da ciência.
Miguel Pinto

quarta-feira, junho 18, 2008

Cheguei...

... tarde, mas cheguei.

Sim, Lisboa... Universidade... e continuo a apresentação do trabalho para a semana.
(Atrasos acumulados das várias intervenções e interessantes discussões geradas em torno delas, fizeram com que o tempo fosse pouco para a minha... Ainda comecei... mas...)

(O tempo é assim como ave em fuga quando nos aproximamos dela...)




(...)
Every year is getting shorter, never seem to find the time
Plans that either come to naught or half a page of scribbled lines
Hanging on in quiet desperation is the english way
The time is gone, the song is over, thought I'd something more to say

Home, home again
I like to be here when I can
And when I come home cold and tired
Its good to warm my bones beside the fire (...)



terça-feira, junho 17, 2008

Até parece...

... que só acordo.

Pois...
... mas não.

Hoje foi preciso acabar de preparar a apresentação deste ano de trabalho (mestrado) para partilhar no seminário amanhã.
Coisas.
Não está uma perfeição, mas está o melhor que consegui, dadas as circunstâncias.

E o meu Kiko das borboletas deixou em comentário o aviso de que fez um site sobre borboletas... já espreitei, mas quero ver com calma...
http://www.freewebs.com/kikoneves/index.htm

Faltam três dias para...

Não. Não vou pensar em despedidas. Dei o que podia. Recebi muito em troca.

E talvez... qualquer dia... um livro outra vez... um livro... tenho saudades... será?
Parece que talvez... que sim... Darei notícias...

E, Fátima, quinta-feira... Cabaninhas e companhia às 13:30? Sim?
Responde por favor a este apelo azul.

E sexta-feira tudo preparado para as turmas conhecerem o ffred do Scratch...

E a Mada e a Mia... pediram que fosse aos seus blogues ver as novidades... e eu fui... eu fui... eu vou...

E até ao último minuto o combóio não abranda.

E...

Há sempre um e...

(antes isso que um ponto final)

Acordar devagarinho... outra vez

Inspirar...
... e partir para mais um dia.

segunda-feira, junho 16, 2008

Um suspiro apenas...

Não, não passei o dia a acordar devagarinho...
Pelo contrário.
Aceleração cada vez maior... entrevistas continuam... tratá-las... depois guardá-las, arrumá-las... (nem falo de transcrições... duas em dezanove não é grande coisa... mas são já dezasseis páginas...)

Escola das 8: 15 às 17 e tal... teia sofre... claro...
Professor também...
Alunos, coisas giras sim, actividades hoje que me deram que pensar... muito...
Mas nem consigo começar a contar a história a esta hora...
(Queria ler, ler ler...)

Um dia destes...

Desculpem esta espécie de ausência... estas palavras de quase silêncio... mas só agora coloquei alguma ordem nos vídeos de hoje... preparei a vida de amanhã...

Impõe-se urgentemente (amanhã é outro dia longo)... uma cama e uma (boa) noite...

Sim...
...para mim e para vocês.

Acordar devagarinho...



domingo, junho 15, 2008

Oração (de Domingo? de todos os dias?)

... tenho de trabalhar, pronto.
(Destinos escolhidos...)
Mas a música... a música ilumina sempre a estrada.
Mesmo quando ela não é simples.
Mesmo quando passamos o tempo a escolher

o caminho menos percorrido...



Andrea Bocelli e Heather Headley The Prayer

Summertime... (quase)



Um dia...
Um dia alguém tocará piano para eu cantar esta canção... (?)

e

já agora

esta também:


sábado, junho 14, 2008

A a Z (Nuno Júdice)

Nuno Júdice de volta...
De vez em quando vou espreitar... beber ao seu A a Z...
Depois de 24 de Maio algum silêncio.

Voz retomada a 12 de Junho logo seguida de 13.
Um privilégio.

Psique

O mistério que enche a taça
mata-me a sede. Podia dizer, como o outro,
que o único mistério é não haver
mistério; mas quando as tuas mãos são
a própria fonte, e o teu corpo se
confunde com a taça, a sede não se mata
com o mistério deste mistério
que nos mata a sede.


Nuno Júdice

A a Z http://aaz-nj.blogspot.com/

Leituras...


Recursos...

The Myth about No Significant Difference
EDUCAUSE review, 2006


Maio/Junho 2008
EDUCAUSE Review Latest Issue Cover

http://connect.educause.edu/er

Enquanto eu vou trabalhando...

Há quem tome conta dos livros... não vão eles fugir...

Há quem interrompa e diga: oh 3za, agora dá-me lá um bocadinho de atenção... também precisas descansar!

Há quem faça companhia... serenamente.... sempre de forma muito presente e próxima...


E há quem relembre o "dono" que os CDs vindos de Zurique (e que serão para arquivar - de forma ainda não pensada) devem tomar rumo em breve... para que o caos na vida, embora grande, não pareça assim tão grande como o revelado pela foto...
Enquanto isso... parece que, ao contrário do que poderia parecer, os CDs são uma caminha fresca, fofa e apetecível em dias de muito calor...

sexta-feira, junho 13, 2008

Fernando, sim, esse Pessoa...


Retrato de Fernando Pessoa
feito por João Luiz Roth (Wikipédia)

(Alguns dos meus livros... comprados na adolescência... Feira do Livro em Lisboa..)


"Crónica"

Às vezes, quando penso nos homens célebres, sinto por eles toda a tristeza da celebridade.
A celebridade é um plebeísmo. Por isso deve ferir uma alma delicada. É um plebeísmo porque estar em evidência, ser olhado por todos inflige a uma criatura delicada uma sensação de parentesco exterior com as criaturas que armam escândalo nas ruas, que gesticulam e falam alto nas praças. O homem que se torna célebre fica sem vida íntima: tornam-se de vidro as paredes da sua vida doméstica; é sempre como se fosse excessivo o seu traje; e aquelas suas mínimas acções - ridiculamente humanas às vezes - que ele quereria invisíveis, coa-as a lente da celebridade para espectaculosas pequenezes, com cuja evidência a sua alma se estraga ou se enfastia. É preciso ser muito grosseiro para se poder ser célebre à vontade.
Depois, além dum plebeísmo, a celebridade é uma contradição. Parecendo que dá valor e força às criaturas, apenas as desvaloriza e as enfraquece. Um homem de génio desconhecido pode gozar a volúpia suave do contraste entre a sua obscuridade e o seu génio; e pode, pensando que seria célebre se quisesse, medir o seu valor com a sua melhor medida, que é ele próprio. Mas, uma vez conhecido, não está mais na sua mão reverter à obscuridade. A celebridade é irreparável. Dela como do tempo, ninguém torna atrás ou se desdiz.
E é por isso que a celebridade é uma fraqueza também. Todo o homem que merece ser célebre sabe que não vale a pena sê-lo. Deixar-se ser célebre é uma fraqueza, uma concessão ao baixo-instinto, feminino ou selvagem, de querer dar nas vistas e nos ouvidos.
(...) 1915


Fernando Pessoa
O Rosto e as Máscaras
Ática
Textos escolhidos em verso e prosa
Antologia cronológica organizada e preparada por
David Mourão Ferreira

quinta-feira, junho 12, 2008

Eu adoro estes miúdos... (Amor que faz nascer asas?)


De volta do "site para apresentação do trabalho do mestrado"... testando links... eis que sou completamente apanhada de surpresa ao passar no blogue dos meus miúdos do quinto ano: www.gtscratch.blogspot.com .
.

Comovi-me, pronto. Confesso.
Foi especial descobrir que não só mudaram as cores (já tinha falado aqui do assunto), como hoje dou conta de uma radical mudança no cabeçalho - e do pormenor delicioso da palavra Portugal a verde e vermelho - de que não tive conhecimento prévio, nem posterior... ninguém disse nada sobre esta alteração de visual... (suspeito da gabia... a especialista em composição gráfica de banners... mas como já passou o testemunho e sabedoria a várias amigas... não sei...).

O que significa isto?

Que sentem o espaço como seu. Que se libertam gradualmente da autoridade do adulto e assumem as suas decisões autonomamente, sem sentirem necessidade de mo comunicar. Que se libertam criativamente para ajustar aos seus gostos e às suas ideias aquilo que lhes pertence.
E eu só posso sentir uma felicidade imensa. O tal cansaço doce. Doce... porque adoro estes miúdos e sinto que esse amor não os prende. Que esse amor lhes dá asas.
O ano está a acabar... a duras penas lá vou fazendo as entrevistas (cerca de meia hora cada) com todos eles, que depois levarão muitas, muitas horas a transcrever (a primeira tem oito páginas... e nem vos digo o tempo que gastei até lá chegar... e serão 19 ao todo... fora as que depois forem feitas por outras pessoas para enriquecer as perspectivas...)... mas aprendi muito. Não tanto como queria, não tanto como poderia, se realmente fossem dadas condições aos professores para o necessário trabalho de investigação e aprendizagem profissional, mas com sacrifício completo dos tempos livres, acho que não me vou envergonhar do que será possível alcançar...

Obrigada meus miúdos - meus queridos professores.
(Não podia ter tido melhores...)
.
E... adorei o novo visual do nosso GTscratch!
Já sugeri e reforçarei... deve ir variando... ao sabor das estações e épocas, feito por diferentes mãos da turma!

It must be love...




Fotos de hoje do Jasmim e da Nina.

(Cada vez mais inseparáveis...)




Tecia uma teia...

ou duas...

Prémio para o desenvolvimento da mente...

[sviluppo_della_mente.jpg]

A Iveta do blog Agapē atribuiu a distinção ao Paulo Lopes... e o Paulo Lopes...

O "Photo A Day" passa o testemunho ao blog Tempo de Teia de Teresa Marques pela inovação e interesse pelas novas tecnologias ligadas à educação, pela sua escrita distinta, pela sua ligação a diversas formas de arte e the last but not the least, por ler em público José Gomes Ferreira o meu poeta favorito.

... passou-me o testemunho a mim.

E eu fiquei contente e agradeço a distinção, o carinho... quer da intenção quer das palavras que me são dirigidas! Obrigada Paulo!

Parece que é a minha vez... e não é fácil, porque são imensos os recantos onde me revejo...

Mas...

... por ser plural, por dar de beber a tantos... por , apesar de tudo, manter a esperança acesa e se empenhar activamente nessa construção de dias mais claros, distingo o blogue do José Matias Alves - Terrear. Todos os Amigos concordarão que o prémio fica bem entregue... e ele, se assim o desejar, sabiamente o atribuirá...

quarta-feira, junho 11, 2008

Brisa do coração

Continuo submersa em (mil) tarefas de final de" época" (como todos vocês, sei) à mistura com entrevistas para fazer e depois para transcrever... dados para começar a tratar... preparar a apresentação de todo o trabalho feito até agora para o mestrado (daqui a uma semana sou eu a apresentar e as provas de aferição atrasaram tudo... concebi um mini site privado com links para o material construído e espero conseguir concluir tudo a tempo)... criar mais instrumentos e recolher mais uns dados que faltam... concluir avaliações dos alunos... relatórios... avançar nas leituras para as quais tem sobrado tempo de menos (o livro em mãos é delicioso e só me apetecia parar para saborear melhor e aprender mais... mas a vida é como é... e o que menos a tutela deseja que façamos é ler e aprender, pelo que se vai vendo das acções em catadupa e das remodelações estatutais, portanto...).

Tudo para explicar por que razão deixo aqui esta brisa... Preciso dela. Muito. De alguma paz que contrabalance a excessiva agitação destes tempos, deste anos sem tino que vão comprometer muitos futuros...





A brisa do coração...

Lua que brilha branca na manhã
Sobre o mercado dos melões de Ouro
Curiosa espreita as casas cor de rosa
À procura do nosso tesouro

O segredo a descobrir está fechado em nós
O tesouro brilha aqui embala o coração mas
Está escondido nas palavras e nas mãos ardentes
Na doçura de chorar nas carícias quentes

No brilho azul do ar uma gaivota
No mar branco de espuma sonoro
Curiosa espreita as velas cor de rosa
À procura do nosso tesouro

O segredo a descobrir está fechado em nós
O tesouro brilha aqui embala o coração mas
Está escondido nas palavras e nas mãos ardentes
Na doçura de chorar nas carícias quentes


(De um antigo Best of Dulce Pontes... )

terça-feira, junho 10, 2008

Nasci com asas



Uma pausa no trabalho para...
... voar

(Lindo...)

Posso dedicar-ta a ti e a... Portugal.

Portugal

Estava tudo combinado com o FFred...
(Recordar:
Um entusiasmado "scratcher" (programador e analista) português...
A 'net tem destas coisas...
Programando em Scratch - Relato da génese de um projecto

Em grande estreia aqui vos deixo um projecto especial seu (em Scratch), versões portuguesa e inglesa, para ir colocando Portugal no olhar de quem chega à página do MIT...
Essa tem sido uma das precupações do FFred... porque cumprir Portugal é, também, dar a conhecer quem somos, não importa o meio.
Cada um usa as "armas" que tem...

No último dia de aulas, o FFred irá finalmente visitar-nos e conhecer os alunos que apoiou ao longo de todo o ano.
Porque a 'net (também é) é uma viagem... Às vezes casual, acidental, virtual... quantas vezes o princípio de outra bem real...

Parabéns FFred e obrigada em meu nome e dos meninos por toda a ajuda valiosa, pela presença constante e atenta que tanto os entusiasmou e manteve motivados!

Scratch Project

Scratch Project

Notas do projecto:
Luís de Camões é o maior poeta português de sempre. Na sua extensa obra há poesia lírica, teatro e a epopeia "Os Lusíadas", onde ele conta a história de Portugal dos séculos XII, a XV a par da viagem de Vasco da Gama para a Índia narrada num ambiente mitológico tão ao gosto dos autores da época da Renascença. Em 10JUN festejamos o dia de Camões e de Portugal, tal é a importância que o poeta tem para os portugueses. Este projecto é um mero resumo dessa epopeia e representa o meu desejo de divulgar Portugal no estrangeiro. Tem duas partes de 5 e 7 minutos. Pode ser visto por inteiro ou só a 2ª parte. Clique num dos botões para começar.

Project's notes
Luís de Camões is the greatest portuguese poet of ever. In his enormous work there are lyric poetry, theatre and the epic "Os Lusíadas", where he told the portuguese history of the XII to XV centuries along with the Vasco da Gama's voyage to India, in much of the mitologic environment so used by the authors of Renaissance. At JUN,10 we celebrate the Camões day and Portugal day. So, you can see the Camões' value to the portugueses. This project is a pale summary of that epic and represents my will for showing Portugal to you. This project has two parts with about 5 and 7 minutes. You can watch the two parts or only the second one. Click one button to begin and the green flag to reset.

FFred