



(Desculpem... roubei este comentário ao Ventos a Mudar...)




(Desculpem... roubei este comentário ao Ventos a Mudar...)
E no mais recente companheiro dos inícios de noite, agora ali repousando na mesa de cabeceira à espera da mágica hora, encontrei (como sempre nos livros que me fazem companhia) as palavras certas para desenhar o momento:
BATIA AS ASAS
Batia as asas por sobre a planície crestada, guardando o branco dos muros, o verde sitiando a cal, a telha e a dormência dos homens.
Um mito como outros, o sul, ou apenas um lugar, um ponto cardeal? Para o que habita esse lugar, existe sempre, todavia, um outro sul. E, por isso, um qualquer norte - ou desnorte - é a sua morada. Aí elabora sobre a distância que o separa do cenário inatingível. Uma vez mais, "o nada que é tudo". Desse nada, desse tudo, uma escrita emerge. Sustentando o mito.
E vou ao Terrear encontrar a essência musical das horas de hoje...
Essa pronúncia, sim. Que foi todo o dia encontro de um certo norte com um certo sul ou talvez nem sul nem norte, apenas o centro de tudo. Porque, como diz JPM
Afinal
o mundo
tem um centro
E o resto... é música!
Pronúncia que me ficará a bailar nos ouvidos até ao reencontro.
.
E deixo um convite. Estivesse eu mais perto... tivera eu asas... fosse Portugal ainda mais pequenino, lá estaria. Quem estiver aí por perto vá por mim!!
.
OK. Pronto. Estou favorecida, claro. Menos rugas, pois... Mas a culpa não é minha! Ainda não domino bem a técnica... Faz de conta era eu há dez anos atrás...
Criei já um novo marcador (que permitirá pesquisar as entradas por "Second Life"), um espaço nos links dedicado ao SL e, sempre que relevante, darei notícias. A primeira é já esta:
vai realizar-se um workshop na Universidade de Aveiro sobre a SL, de 23 a 25 de Maio (no dia 24 têm lugar sessões virtuais abertas das 19:30 às 21:30 sobre educação no SL e negócio no SL). Mais informação aqui (e acesso a um pdf do cartaz onde a informação é visível): http://napraia.blogs.ca.ua.pt/
E umas últimas palavras para reforçar:tudo isto com conta, peso e medida. Que a vida é a vida. Uma rosa é uma rosa e mesmo que daqui a muito pouco (está já previsto o lançamento) em vez de se falar por escrito, possa ser usada a voz entre os "avatares" que criámos... um café tomado ao lado de um amigo, uma ida à praia e um abraço têm aroma que espero nunca desapareça afogado pelo virtual...
Mas não é assim tudo como sempre foi? Lembram-se da televisão quando apareceu? Pois... eu cá só vi pela primeira vez aos 7 anos de idade (quando fomos à Lua, em 1969... vantagens de ter um Pai cientista que queria ver tudo em directo...). Até ali sempre se resistiu. Eram os livros e as brincadeiras com os manos, a 4. As leituras dos pais e avós. Assusta-me ver bebés com poucos dias de vida nos centros comerciais, crianças de 2 anos vidradas na TV, miúdos de 4 viciados em playstation. Mas este é o meu mundo. Não há outro. O mundo em que serei professora no futuro. Professora destes meninos. De nada servirá a lamúria e o encosto saudoso e inútil a um passado que não volta. Precisamos de nos preparar para esses tempos que nem sequer adivinho... e espero que os pais vão fazendo o mesmo...
Que vaga vem por aí?