(Adaptado de LARSON, Gary. The Far Side. New York: Andrews and McMeel Inc., 1984)
Média nacional de 47,3...
Apenas 46% dos alunos do 6.º ano têm nota positiva.
Ainda sem dados muito precisos, mas parece que a média da escola (6 turmas) será idêntica à da média nacional.
Das minhas três turmas...
uma portou-se bem e de acordo com o esperado (71,4% de notas positivas, média de 3,1 e 60%, muito acima da média nacional),
outra portou-se de acordo com o esperado (48,2% de notas positivas, média de 2,55 e 46,3%... no 2.º P metade desta turma teve negativa e no 3.º P quase metade...)
e, finalmente, a terceira foi uma surpresa muito desagradável (46,4% de notas positivas, média de 2,46 e 46,5%), com o dobro das negativas (relativamente à minha avaliação) e alunos de 4 e 3 com 2... muitas meninas chorosas ontem à frente da pauta...
Sensação? Percentagem de positivas acima da média nacional (46%) nas minhas três turmas ( 71,4%, 48,2% e 46,4%) e duas turmas com média de notas/percentagem nas provas abaixo dos 47,3...
Não estou satisfeita... Triste mesmo. Mas podia ser pior, claro. Pode sempre.
Também podia ser melhor.
E os erros do calendário letivo continuarão, ao que parece. Esse e outros, como as turmas de 30 alunos cheias de alunos problemáticos e outros com necessidades educativas especiais cada vez mais abandonados pelo sistema. E, no fim das contas, as escolas ricas serão cada vez mais ricas e as pobres cada vez mais pobres, porque os benefícios vão para as escolas que se portam bem, independentemente dos contextos.
Faz todo o sentido, não faz?
Incompetência, ignorância não é cometer um erro... é repeti-lo.
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