quinta-feira, setembro 27, 2007

Tempo


Há tanto tempo que não brinco com ele!

Apeteceu-me fingir que o tenho na mão.
que o faço parar... no tempo
leio um poema sem culpa
escrevo uma linha com calma
visito um castelo encantado
visto-me de princesa
aqui presa entre dois minutos, agarro-me com força e o terceiro não chega

Sabe bem este faz de conta
este acreditar
eternidade à mão só porque quero
respirar como se fosse possível

A noite nem vai chegar hoje
não vai que eu não deixo

(Será dia até eu querer)

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