quarta-feira, setembro 06, 2006

As formigas... esses monstros



Não gosto de formigas. Nunca gostei.

Levantei-me hoje às 5:30 da manhã e iniciei o dia com um duelo definitivo, uma batalha mortal que vinha sendo adiada por falta de tempo e capacidade de organização. (Isto de matar uma ou outra formiga sem ir à raíz do problema, nada resolve. Torna-se numa luta diária, cansativa, sem objectivo, sem fruto que se veja...)

Elas querem, porque querem, invadir cada recanto da casa e tornar seu, pôr a seu jeito, tudo o que fomos construindo com cuidado e carinho. Não duvido que, se me distraísse no Verão (é sempre no Verão), transformariam a minha casa num enorme formigueiro bem organizadinho, com toda a gente sempre ocupada em carreirinha, sem tempo sequer para uma canção de cigarra pelo meio. Gosto de disciplina, gosto de trabalhar, mas gosto de sorrisos e as formigas não se riem (nunca as ouvi rir, parece-me prova quase suficiente).

Mas regresso ao combate desta madrugada.
Tive a meu favor o elemento surpresa. Descobri-lhes o rasto, não deixei pedra sobre pedra, munida de toda a minha razão, de outros instrumentos e, confesso com algum pudor, de insecticida forte para o exterior... (dentro de casa o combate foi ecológico... não quero que os que estão à minha responsabilidade sofram as consequências nefastas destes conflitos).

Enfim. De repente nem sei bem do que falo.

Ah! É verdade! Formigas... esses monstros.
O que têm de pior é insinuarem-se devagarinho, quase sem se dar por elas... vai-se a ver depois e o estrago está feito. Formigas. Sim. É de formigas que falo. Esta batalha consegui vencê-la com determinação, inteligência e empenho.

Não gosto de formigas. Nunca gostei. Acho que cada ano que passa gosto ainda menos.

(Espero ter aprendido alguma coisa nesta madrugada...)

1 comentário:

Teresa Lobato disse...

... e há tanta formiga por aí, 3za...
Eu cá preferi sempre as cigarras, não sei porquê.
Ou talvez saiba. Mas isso seria uma longa história!
Abraço