quarta-feira, janeiro 28, 2009

Insólito matinal...

Um dos gatos bem esticado, de pé na janela da cozinha, significa novidade... gato novo nas redondezas... pássaro perto... ganhámos o hábito de ir espreitar quando os vemos espreitar em pose entusiasmada.

Estava longe de ver o que vi .
No jardim encostado ao meu, passeava-se uma garça-real enorme e majestosa (pelo menos um metro de altura), passo ondulante em direcção... ao pequeno laguinho com peixes. (Já as havia observado, de longe, mas sempre nas zonas de rio e estuário... não em zonas habitadas num espaço tão pequeno... coisa rara.)
Por ali ficou pousada nas pedras do lago até voar para o meio do "campo da bola", onde consegui uns registos de fraca qualidade apenas para recordar o momento (eram cerca de sete da manhã... fraca luz e grande distância).

Depois levantou voo e foi para longe.

Na contabilização feita depois do almoço... parece que antes existiam sete peixes no lago... e agora se contam cinco.






Fotos da autoria de outros (para se perceber melhor a beleza da imagem matinal...):

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Grey_Heron_I_IMG_0267.jpg

http://www.avesdeportugal.info/ardcin.html

6 comentários:

Adriana Riess Karnal disse...

Sempre falas do teu jardim, das aves e flores que ali vivem.Essa em especial está linda, adoro lagos.Tens sorte de morar e estar próxima de uma paisagem tão linda, assim dá mais gosto de escrever.

Teresa Martinho Marques disse...

Pois... quando os dias ficam cinzentos, podemos sempre aliviar a alma olhando as aves... :)
Abraço

Teresa Lobato disse...

Temos o privilégio de morar onde moramos... Realmente, a margem Sul tem outros encantos!

Teresa Martinho Marques disse...

É um deserto..... mas tem.... aves bonitas e paisagens maravilhosas :) (não resisti eh eh eh)

Paulo Lopes disse...

O que faz a fome ou será, a necessidade aguça o engenho?

À falta de um saboroso, selvagem e quase extinto esox lucius lá serviu um insípido mas abundante carassius auratus.

Parece-me que o peixinho mutante que imagino vermelho, de lago de jardim, teve o honroso destino de cumprir um papel na natureza que lhe está vedado há algumas gerações :-)
Dêem-lhe uma medalha e pronto.

Teresa Martinho Marques disse...

Imaginas muito bem... vermelhinho (acho que foram dois os condecorados...) :)