quarta-feira, setembro 30, 2009

O dia chegou...

Ficou pronta hoje a ajuda para continuar a alimentar a sede de ler...
Dizem-me que 1,5 é q.b.
Olhos gémeos um do outro.
Ao longe dizem que 0,5.

A idade parece medir-se com números muito para além dos habituais. Dizem que é do cansaço, do exagero, do computador (e de um braço preguiçoso que insiste em não aumentar de comprimento, acrescento eu).

Aceitar. Habituar-me ao peso.
Dos anos? Não. Ao peso da nova companhia nas horas de trabalho e leitura.
(Vou dispensá-los para sonhar. Nos sonhos não me fazem falta alguma.)


(foto minha com um truquezinho no Corel photo-Paint...)

Time after time... true colors (always)


terça-feira, setembro 29, 2009

Estratégia(s) de evitamento?



À hora dos telejornais precisamos de algum intervalo, repouso das reacções às reacções e muitos sorrisos, ou algum drama em forma de ficção.

Na RTP 2 temos uma boa solução (algures entre as 20:30 e as 21...)
Há também o AXN... FOX Life...
Novamente RTP 2... a partir das 21...
Call me irresponsible... mas estou cansada de notícias sobre as notícias e necessito de energias para tecer coisas boas no dia seguinte, para ajudar este meu país a respirar e a manter-se perfumado e vivo. É que trabalho com crianças e tenho de lhes levar todos os dias sopa com gostinho de esperança e entusiasmo, para lhe aprenderem o sabor.
Ouço apenas o essencial do dia. Leio o que quero saber. As repetições, as mortes e os comentários sobre os comentários aborrecem-me e empurram-me diariamente para longe... muito longe... até ao exacto momento do Big Bang... :o)

http://en.wikipedia.org/wiki/The_Big_Bang_Theory

Boa noite...

Sem tempo para mais do que escutar diamantes (enquanto as leituras se acumulam)...


segunda-feira, setembro 28, 2009

Balanço de uma noite

Não encontro as palavras certas. Nem me apetece encontrá-las.

Tantas vozes esgrimindo-se pela ideia mais certa, pela interpretação mais verdadeira, pela conclusão mais precisa...
Em vez disso encontrei quem fale por mim. Repousava na prateleira da poesia, onde sempre repousam todas as respostas de que preciso.

A esperança de qualquer coisa que embale as minhas razões e as acções que delas nasceram. Ainda acredito nesse futuro que o meu sonho desenhou.

.
(Fantasia? Loucura? Intuição? Sabedoria?)



Carta

(de Mia Couto)

pág. 94

Tenho demasiado sono para alimentar crenças. Das casas vou preferindo os cantos interiores, obsessivas sombras em que vou julgando. Se me acerco das janelas é apenas para ver o longe, as ténues linhas do azul inatingível. As portas, fechadas ou abertas, pouco valem. Desfaleceram com o desencanto dos caminhos. Vou ficando pela distracção de desejos mansos, sem guardar réstia de glória nem consolo. Assim, dou feriado à minha existência.

Sofro a fadiga das viagens que nunca ousei. Mas não me dedico nenhum desalento. Porque mantenho dos índios o preceito de envolver com panos os cascos dos cavalos guerreiros. Assim protejo a gravidez da terra. Fica a esperança: outros farão vencer as nossas pequenas razões. Saberemos então do seu tamanho, da sua pressa de ser cedo.

De tanto pensarmos fomos ficando sós. De amarmos venceremos o cerco dessa solidão. Que este cansaço sirva, ao menos, para não culparmos nada nem ninguém.

Mia Couto, 1985

A solidão...

... pode ser

www.vladstudio.com

Intervalo: repousar os olhos no jardim


Dia 19...

Sessão de defesa da tese de mestrado na FPCE - Universidade de Lisboa.

Até lá...

Recolhimento, concentração, algum stress e a visão da luz ao fundo de um doce túnel de imensa aprendizagem - o melhor que levo desta experiência não fácil, no contexto adverso em que a educação viveu nos últimos anos...

Independentemente do resultado desse dia (será mais um dia a acrescentar aos muitos dias que me trouxeram até aqui), partilho uma página muito especial da tese... Os agradecimentos a quem me suavizou o caminho e esteve lá em todas as horas.

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Quem foram os responsáveis por ter conseguido levar a bom termo esta viagem?

Guilhermina Miranda – a orientação que me enriqueceu, a confiança crítica e o respeito pelas minhas escolhas, o entusiasmo colocado em eventos de partilha e divulgação do Scratch, as preciosas sugestões de leitura.
A Família – apoio e infinita paciência com que suportou as ausências prolongadas.
Fernando Marques, Eduardo Martinho, Fernando Frederico, José Matias Alves – imprescindíveis, incansáveis, presentes em todas as horas.
Fausto de Carvalho, Fernando Costa, Joaquim Lopes, Noémia Romão, Margarida Marques, José Duarte, João Torres, Teresa Pombo, Idalina Jorge – apoio precioso.
Os meus parceiros do curso de mestrado – estímulo, reflexão, palavras amigas.

A equipa do Lifelong Kindergarten Group - Media Laboratory do Massachusetts Institute of Technology (destacando Mitchel Resnick, Evelyn Eastmond e Andrés Monroy-Hernández). Kylie A. Peppler (Assistant Professor - Learning Sciences Program - Indiana University, Bloomington) - pela resposta pronta aos meus pedidos de esclarecimento sobre o seu trabalho e estudos e pelo apoio e presença em momentos fundamentais.
Seymour Papert, construtor de sonhos, que inspira o meu caminho desde os anos 80. O meu rumo foi ditado pelas palavras inspiradoras de um Homem muito à frente do seu tempo. Sem ele eu não teria feito o caminho que, ao longo dos anos, me trouxe até aqui.

Uma palavra muito terna, a mais especial de todas, para os meus alunos, pelo estímulo, pelo carinho, pelo empenho, pelo sentido crítico, pela confiança, pelo entusiasmo, pelo apoio e disponibilidade, pela honestidade, pela alegria inesgotável. Eles foram os mais próximos e constantes companheiros de viagem e aventura, aqueles que mais me ajudaram a encontrar algumas das respostas que procurava. Foram os meus mais atentos e espontâneos professores.
A todos os meus alunos do quinto e sexto anos (e respectivas famílias): muito obrigada!

Agradeço aos colegas que me permitiram a recolha de informação junto dos seus alunos e aos órgãos de gestão da Escola, onde foi realizado o estudo, a autorização para o desenvolver e a disponibilização da consulta de documentos.

domingo, setembro 27, 2009

Afecto, Azul, Aprendizagem

Foi ontem.
Família no centro.
Azul em fundo.
Aprender pelo meio.
(Sorrisos por todo o lado)






(clicar para ampliar)

quinta-feira, setembro 24, 2009

Para que serve o computador? E mais umas coisas...


Aos 9/10 anos... em 26 alunos

O que fazem no computador?

pintar - 1
hi5 - 2
pesquisa (?) - 4
msn - 5
vídeo/música - 16
jogos - 24

O que preferem?

hi5 - 2
msn - 5
vídeo/música - 8
jogos - 16

Apenas um referiu que joga jogos de Matemática
Apenas um referiu que faz trabalhos (e quando inquirido sobre o que prefere, respondeu: tudo o que escrevi em cima, menos os trabalhos.)

Matemática?
5 adoram
3 gostam bastante
11 apenas gostam (pouco)
6 não gostam
1 detesta


Desafios pela frente. Muitos.
Gostava que aos 9/10 anos tivessem já uma experiência mais variada, criativa e construtora (por oposição a consumidora) com as tecnologias...
Não é opção imaginar que chegariam ao 2.ºC sem lhes ter tocado ou terem sido tocados. Não é possível tapar o Sol com a peneira e fingir que não há tecnologias no mundo e em casa da maioria (conheço crianças que aos 4 anos já estão viciadas em jogos).

A escola, subtraindo da sua equação a tecnologia (como às vezes se sugere) para preservar as crianças e educá-las melhor no domínio do básico (lápis e papel apenas), não impede a construção do perfil aqui desenhado (comum a muitas turmas, acredito). A escola que usa as tecnologias de forma limitada também não. A verdade é que em casa as tecnologias não estão fechadas à chave. Os alunos consomem (muito?) tempo (desde muito cedo?) com a televisão, telemóveis, PSPs e computador, mesmo que a escola se mantenha firme no propósito da distância a essa realidade (intencionalmente, ou por outras razões). Mesmo que os pais procurem impor regras na gestão das horas...

Vive-se um tempo diferente. E é preciso aprender a lidar com ele sem o discurso de que "antigamente é que era bom" e que a escola tem mais é que fazer "o que se fazia antes" pois isso resolvia tudo! Experimentem... :)
Tem de existir um equilíbrio algures.
As tecnologias não podem ser tudo, claro. Nem devem sê-lo. Mas estão aí, quer se queira ou não. E não foram as crianças de hoje a inventá-las e disponibilizá-las... foram as crianças de ontem, hoje seus pais e avós.
Deixadas ao acaso, estão cada vez mais omnipresentes na vida das crianças e muitas vezes (vezes demais?) com pouco critério e pouca mediação ou procura de enriquecimento através delas (alternativas e desafios propostos pelo adulto em processos de formação intencional/informal - em casa ou na escola...).
É com esta geração que temos de trabalhar e de ano para ano o perfil altera-se... ganham as tecnologias de forma desconexa, perde uma certa forma de saber que podia ser construída(o) com a sua ajuda. É preciso garantir que a mediação comece mais cedo... Fingir que estas crianças podem ser revertidas a um estado larvar equivalente ao nosso, há umas dezenas de anos, apenas usando os métodos da altura, é não conhecer a vida no que ela tem de mais rico: a evolução. É acreditar que as crianças são seres de barro moldáveis ao jeitinho dos adultos escultores que, por um lado, criam um universo de encantos e, depois, conseguem impedir as crianças de se deslumbrar com ele e obrigá-las a ser quem já não podem ser (nunca mais).

Mais uma vez tentarei oferecer alternativas (em paralelo com o trabalho mais conservador e clássico): programação (Scratch), apresentações - powerpoint (construídas por eles), geometria dinâmica, arte, excel, blogues, rentabilizar o uso do quadro interactivo (de um ponto de vista construcionista)... outras ferramentas de construção (nas mãos deles)... e recuperar/fortalecer a ligação difícil que continua a constatar-se entre as crianças e a Matemática... mesmo aquelas com boas oportunidades de acesso ao conhecimento (todos com computador e a esmagadora maioria com internet, neste contexto médio/alto).

Note-se: isto não é lamúria. É constatação da realidade que se apresenta ao nosso ofício. E, ou estou do lado da solução, ou do problema.
Diagnóstico começado, arregaço as mangas e parto em busca de respostas, mais uma vez. Como sempre. E o que quero é que aprendam a amar também o papel, o lápis, os livros, a leitura, a escrita, o pensamento, os recursos de comunicação no mundo... e que compreendam na pele, de forma duradoura, que as tecnologias podem ajudar-nos a ir mais longe nesse amor pela aprendizagem, pela cultura do rigor, da exigência e da excelência.

(Soluções sempre precárias e temporais, pois a mudança já deixou de ser lenta há muito muito tempo... A ver se na próxima legislatura o professor passa a ser tratado como o necessário criativo inventor de caminhos, que precisa de tempo de qualidade, momentos de encontro e de reflexão, em vez do funcionário que preenche impressos e gasta os minutos de forma absolutamente acessória com tudo aquilo que não tem interesse nem serve as crianças de quem cuida...)

Segunda casa...

ESE Setúbal - foto feita com o telemóvel

terça-feira, setembro 22, 2009

Meninos de Oiro - passar palavra

Partilhar com prazer uma obra muito especial da nossa região.
Uma daquelas obras que nasce dos sonhos de gente boa e solidária.
Podem encontrá-los, também, no Facebook... muitas fotos e notícias.
Se puderem dar a mão...
São precisas pessoas e empresas solidárias.

Caríssima Sócia
Enviamos-lhe em anexo o nosso jornalzinho nº9. Gostaríamos que o lesse e, se possível, nos desse a sua opinião. Agradecíamos também que, se pudesse, o divulgasse juntos dos seus colegas e amigos. De novo o nosso OBRIGADO pelo seu apoio!

Maria do Céu Guitart (Presidente da Direcção)

Meninos de Oiro
Associação para a Defesa dos Direitos da Criança de Azeitão e Setúbal
Instituição Particular de Solidariedade Social reconhecida como Pessoa Colectiva de Utilidade Pública
Rua Helena da Conceição dos Santos e Silva, nº 312925-531 Azeitão
Tel.: 21.2180703 / Tm.: 96.5671738 - 91.7587766 / Fax: 21.2180703



exerior do jornal
interior do jornal

segunda-feira, setembro 21, 2009

Estreia no jardim: Ficedula hypoleuca (Papa-moscas-preto)



Ontem passou por mim e pousou por breves instantes na cerejeira. Percebi que era novo por aqui, mas não tive tempo suficiente para o fixar na memória.
Hoje, da janela da cozinha, vimo-lo regressar e ficar o tempo suficiente para umas fotos com zoom ( só se aproveitaram duas) através do vidro. Comeu uns insectos, tomou banho, secou-se na romãzeira e partiu. Agora sim, as pistas necessárias...

Abri o meu Guia mais antigo (preciosidade que não sei se será hoje fácil de encontrar - o meu ainda é do Círculo de Leitores e data de 1994 - John Gooders - ilustração de Alan Harris). Folheei-o cuidadosamente e encontrei.
Mais um passeio pela net para confirmar com outras fotos da espécie... e a certeza chegou: trata-se de uma Ficedula hypoleuca, vulgo Papa-moscas-preto... neste caso pode ser uma fêmea, uma ave de primeiro Inverno, ou até ser já um macho de Outono (de acordo com a informação encontrada aqui -avesdeportugal.info).Pode ler-se por lá:
Identificação: No período em que o papa-moscas-preto ocorre no nosso território apresenta já a plumagem de Inverno, menos vistosa que a plumagem nupcial. Esta última é raramente observada em Portugal, tratando-se basicamente de uma combinação de preto no dorso e nuca, cauda preta, asas pretas com mancha branca nas primárias, e peito e garganta brancos (nos machos). No Outono, esta espécie substitui os pretos por tonalidades acastanhadas, e sem ostentar a típica mancha branca na testa. Em ambas as plumagens é bastante notória a mancha branca nas asas, típica desta espécie.
Abundância e calendário: Presente durante os períodos migratórios, sendo particularmente comum na passagem outonal (de Agosto e princípios de Novembro), sendo Setembro o melhor mês de observação. Pode ocorrer um pouco por todo o lado, sendo mais frequentemente observado junto ao litoral.

Encontrei esta capa da Wook onde o livro já não está disponível.


Informação retirada do Guia
.
São coisas simples como esta que me fazem sorrir facilmente...

Qualquer dia...

Acabei este fim-de-semana um projecto em mãos há pelo menos dois anos.
E as mãos ficaram contentes por depositar o menino de sua mãe noutras mãos...
E essas mãos já o haviam entregue a outras mãos antes mesmo dele passar a dizer-se não só em português, mas também em inglês (tarefa difícil que demorou o tempo de amadurecer palavras gémeas com sentido).

Num qualquer dia distante ou perto, quem sabe... o parto anunciado.
E fios palavras imagens papel dedos entrelaçados, dançando.

Não o conheço ainda. Nem sei quando o irei conhecer. Ao filho que só será inteiro depois de moldado pelas mãos do outro já longe da outra que sou eu. Apenas sei das sementes que andam por aí espalhadas no ciberespaço e de um livro que tenho aqui guardado nascido dele e de Manuela Barros Ferreira.

Um nome com rosto. Arte que admiro.
Provavelmente vai ser (o) Pai...



Acordar suavemente...

domingo, setembro 20, 2009

Manual Escolar 2.0


Tomei conhecimento deste projecto através de uma mensagem reenviada pela Ana Boavida (coordenadora do PFCM da ESE de Setúbal). Ainda não tive tempo de me registar e explorar...


O que é? (nas palavras dos autores do projecto)

Neste projecto pioneiro a nível mundial, os manuais escolares serão construídos on-line, num espaço aberto à participação de todos os professores.

A base de cada manual escolar 2.0, e dos respectivos materiais auxiliares, será elaborada por um conjunto de docentes, autores experientes de manuais e materiais escolares, e será sujeita às sugestões e críticas dos professores que se registem neste espaço. O objectivo final é, naturalmente, conseguir elaborar um manual e respectivos materiais auxiliares que se adaptem o mais possível às necessidades dos que verdadeiramente conhecem a sala de aula e aos desafios que lhes são colocados ao longo do ano lectivo.

À semelhança do que acontece na Wikipédia – uma enciclopédia on-line de grande sucesso que vai sendo actualizada em função dos contributos dos internautas – a Sebenta utiliza agora as novas tecnologias para estar cada vez mais próxima da realidade das escolas, iniciando a publicação de manuais/projectos escolares com livros à medida dos professores e dos alunos.

Com vista ao ano lectivo 2010/2011, os manuais/projectos que integram este projecto serão:
- Matemática 5.º ano
- Ciências da Natureza 5.º ano
- História e Geografia de Portugal 5.º ano
- Português 7.º ano
Cada um dos manuais escolares 2.0 terá um espaço próprio de construção, ao qual poderá aceder clicando no respectivo destaque na página inicial.

A Sebenta está naturalmente disponível em interessada em receber opiniões e sugestões sobre este novo projecto.
Poderá contactar-nos através do e-mail
manualescolar2.0@sebenta.leya.com

A janela do quarto...

é palco
galeria
tela
écran
obra nova
em cada dia

(Não me canso nunca de lhe beber as surpresas.)




nascer do sol - ontem

I try...

Mais que nostalgia: saudade...

(Há sempre vozes, cheiros e sons que nos fazem muita falta. Impossível dizer-lhes adeus.)



(iPod cheinho de coisas boas encontradas aqui e ali para ajudar a limpar o silêncio de alguns dias, o ruído de alguns momentos, as ausências no caminho...)
.

sexta-feira, setembro 18, 2009

Amanhã, mais uma vez...

TEDedges Lisboa (Second Life) - hoje

A CCV www.accvirtual.org tem o prazer de informar que estabeleceu uma parceria com a TEDxEdges (http://tedxedges.com ).Esta parceria vai possibilitar entre outras actividades a transmissão da conferência que será realizada em Lisboa no dia 18 de Setembro para a plataforma Second Life.Para quem não conhece a TED e para ficar com uma ideia do que vai acontecer em Lisboa sugerimos que visite o site:www.TED.com, http://tedxedges.com e http://blog.tedxedges.com


quinta-feira, setembro 17, 2009

Amor à primeira vista...


Finalmente conhecemo-nos
(terça que passou foi feriado e só hoje tive com eles a primeira aula).

Ai os meus olhos a brilhar.

Ai os olhos deles a brilhar.

Ai as primeiras partilhas.

Ai a confissão de alguns medos.

Ai tantas perguntas como eu gosto.

Ai o entusiasmo a tomar conta de mim.

Ai o entusiasmo a tomar conta deles.

Ai o Clube já cheio mesmo antes de começar.

Ai as aventuras que nos esperam.

Tantas, tantas, tantas, tantas...

Clube Scratch time! Novo blogue (09/10)

Ano novo, blogue novo!

Impunha-se uma renovação... e trazer o espaço para mais perto de mim, já que com tanta conta e tanto recanto pela net, quanto menos "logins" melhor...

Assim, este passa a fazer parte do núcleo da Teia...



quarta-feira, setembro 16, 2009

Hoje só me apetece...

... um poema a fechar a porta do dia.

Porquê?
(Porque sim.)


Teia de aranha

Teci durante a noite a teia astuciosa
Dum poema.
Armei o laço ao sol que há-de nascer.
Rede frágil de versos,
É nela que o meu sono se futura
Eterno e natural,
Embalado na própria sepultura,
Vens ou não vens agora, astro real,
Doirar os fios desta baba impura?

Miguel Torga

Acordei com saudades da Lua...

... ela escutou a saudade.
Veio cumprimentar-me à janela antes de ser dia (antes de ser Nova) e trouxe um amigo pela mão...